Destinado a projetos em fase de validação de ideia, produto, serviço ou modelo de negócio, que promovam soluções ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis promovido pela Organização das Nações Unidas.
O resultado foi divulgado esta terça-feira, 7 de abril, depois do pitch final em que participaram os três projetos finalistas: Acorde Maior, ImpactOn e Skizo. Os finalistas foram avaliados por Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, João Borga, diretor da Start Up Portugal e Joana Moreira, diretora de Programas e Gestão de Projetos da IES- Social Business School.
“Os 3 projetos finalistas vão ter a oportunidade de continuar a evoluir com o apoio da Casa do Impacto e da sua rede de parceiros. Hoje, mais do que nunca, consideramos que este tipo de projetos que nascem na Casa do Impacto são absolutamente fundamentais para responder a desafios concretos da nossa sociedade, que vão ficar ainda mais expostos, depois da crise pandémica que vivemos da COVID-19” salientou, Inês Sequeira. No final, o grande vencedor foi a residente ImpactOn, que arrecadou o primeiro lugar e um prémio no valor de dois mil euros. O mesmo valor pecuniário foi entregue às outras duas startups finalistas, após todos terem sugerido uma atribuição equitativa dos prémios, justificando que “todos o merecerem nesta fase”.
Liderado por Meg Pagani, a ImpactOn analisa e seleciona projetos de impacto já existentes e, em conjunto com os seus fundadores, ajuda-os a convertê-los em projetos adaptáveis e acessíveis para outros empreendedores implementarem num outro contexto local.
“A comunidade da Casa do Impacto e a Santa Casa são uma família e uma comunidade, onde eu me sinto em casa. Esta comunidade é o símbolo do que se pode fazer em Portugal na área do desenvolvimento de projetos com impacto”, frisou ainda a representante da ImpactOn.
No segundo lugar ficou a Skizo, fundada por Andreia Coutinho e André Facote, que transforma plástico recolhido dos oceanos em sapatilhas personalizadas e fabricadas em Portugal, com as melhores técnicas e materiais disponíveis.
Já em terceiro lugar, ficaram as empreendedoras Mariana Duarte Silva, fundadora do Village Underground, e Ana Rocha, advogada e mentora, e caras do projeto Acorde Maior. O projeto consiste numa escola de música em horário extracurricular com foco no ensino e divulgação da cultura e música urbana e contemporânea, onde se promove a diversidade e inclusão.
Finda a primeira edição do Rise For Impact, destaque agora para a segunda edição que já está a decorrer. As candidaturas estão abertas até ao dia 5 de junho e podem ser feitas aqui.