O Prémio Nacional de Reabilitação Urbana (PNRU) é coorganizado pela Vida Imobiliária e pela Promevi, contando com o Alto Patrocínio do Governo de Portugal, concedido através da Direção Geral do Património Cultural, entidade tutelada pelo Ministério da Cultura.
O PNRU foi lançado em 2013 e tem como objetivo reconhecer, premiar e divulgar a excelência na renovação das cidades e afirma-se atualmente como a mais prestigiada distinção na área da reabilitação do edificado e requalificação dos territórios em Portugal.
Quinta Alegre, um projeto emblemático
As estruturas residenciais na área social criadas e a criar pretendem dar respostas mais adequadas aos mais velhos, mas integrar também os mais novos. Assim, e a partir de uma perspetiva intergeracional o objetivo dos projetos e obras em curso é não só instalar as diferentes gerações, mas criar condições físicas para elas interagirem no momento e no tempo. A Quinta Alegre, na Charneca do Lumiar, é um dos mais emblemáticos projetos da instituição nesta área.
Este projeto está a ser desenvolvido em três fases distintas mas complementares: o Palácio do Marquês de Alegrete e o Jardim Romântico, cuja obra de reabilitação foi concluída em Junho, constitui a Unidade Social, retomou as funções da Quinta de Recreio como um espaço de acolhimento e receção, com funções lúdico-recreativas que serão abertas à comunidade exterior e apoiará o novo programa a implantar de na estrutura residencial para idosos como ponto de encontro entre gerações.
Neste momento está a decorrer a empreitada da Unidade Assistida que se prevê estar concluída no terceiro trimestre deste ano, com uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, com capacidade para 62 pessoas, espaço para a administração e serviços e ainda para um restaurante e sala de convívio e inclui ainda a construção de três apartamentos T1 e sete T0, que serão destinados a jovens e a idosos independentes.
Em projeto encontra-se a Unidade Residencial que prevê a criação de mais apartamentos para pessoas jovens e seniores independentes. Ao instalar uma estrutura residencial para seniores e uma unidade residencial para jovens num espaço contíguo, pretende-se facilitar a relação intergeracional, promovendo proximidade e interação, diálogo, desenvolvimento intelectual e social, evitando o isolamento e a exclusão, recorrentes na terceira idade.