O Banco do Bebé é uma associação que tem como missão assegurar condições emocionais e materiais para que todos os recém-nascidos e suas famílias tenham um início de vida digno.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e o Banco do Bebé assinaram esta segunda-feira, 29 de janeiro, um protocolo que visa regular a colaboração entre as duas instituições na prestação de apoio às famílias e respetivos bebés, em situações de risco ambiental e de risco de atraso no desenvolvimento.
Na sua intervenção, o administrador da ação social da SCML, Sérgio Cintra, sublinhou a “enorme importância” deste protocolo e salientou que o documento hoje assinado “responde a uma necessidade urgente na cidade de Lisboa”.
Para Sérgio Cintra, Lisboa é uma cidade dinâmica e por isso “é natural que as necessidades da comunidade vão mudando. Nós, na Misericórdia de Lisboa, estamos atentos à realidade que nos rodeia e é nesse sentido que queremos continuar a apoiar estas causas”.
Opinião partilhada pela presidente do Banco do Bebé, Assunção Infante da Câmara, que manifestou o desejo de que a assinatura deste protocolo sirva “para apoiar o maior número de pessoas possíveis que se encontram numa situação de vulnerabilidade”, até porque, como fez questão de destacar: “os bebés são o futuro do nosso país”.
Criado em 1996, o Banco do Bebé funciona no edifício da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa e consiste em duas vertentes: a do apoio imediato e assistencial, que pretende responder às necessidades primeiras de quem se vê com um bebé nos braços e quase nada para lhe oferecer e, outra, que consiste num serviço de apoio domiciliário para acompanhar os bebés prematuros que nascem na MAC, em famílias com poucos recursos financeiros, depois de terem alta e irem para casa.