Esta iniciativa tem como objetivo alertar e informar a população portuguesa para as causas das quedas nos idosos, os riscos de fratura, a necessidade de cuidados, assim como para a perda de autonomia e da qualidade de vida que, muitas vezes, podem levar à imobilidade total.
Segundo dados revelados pela SPOT, 75% da população portuguesa acima dos 65 anos tem mais probabilidades de cair e o osso mais afetado é o colo do fémur, seguido dos pulsos, costelas e coluna. Os indicadores revelam, ainda, que 30% dos idosos já caiu pelo menos uma vez, e 28% das mortes entre pessoas seniores deveram-se a quedas.
A campanha “Não caia nisso” foi apresentada na passada terça-feira, 22 de setembro, no seminário dedicado à temática da longevidade, organizado pela instituição. Paralelamente, foi também apresentada a revista “Não caia nisso. Prevenir para não cair”, uma publicação que será distribuída gratuitamente pelas várias misericórdias nacionais, centros de dia, lares, balcões dos CTT e em inúmeros quiosques dispersos por todo o país.
Prevenir ainda é o melhor remédio
De modo a evitar possíveis quedas e consequentes fraturas, é aconselhável evitar locais com pouca iluminação, evitar os pavimentos molhados, retirar tapetes que possam provocar derrapagens e consequentes quedas, ter atenção com os fios e com a desarrumação, evitar medicação que perturbe o equilíbrio e, em caso de insuficiência, melhorar a audição e a visão.
Consulte estas e outras recomendações, na revista “Não caia nisso. Prevenir para não cair“.