Por ironia, no Dia Mundial da Saúde, um dos desafios foram as Escadinhas da Saúde, que ligam a Praça do Martim Moniz à Rua Marquês Ponte de Lima, na Mouraria, uma subida com 32 metros e um desnível de 13. Era o caminho mais curto desde a Unidade de Saúde Familiar (USF) da Baixa até ao Centro Social Polivalente de São Cristóvão e São Lourenço da Santa Casa, mas também o mais exigente. Para o Presidente, foi um passeio que uniu Saúde e Apoio Social.
Sentou-se à distância recomendada e lá foi perguntando a cada uma das senhoras: “Como está? Quantos anos tem? E a família? E o que fazia? Já foram vacinadas?” Como são tratadas?”. E as senhoras, com 80 e mais anos, foram respondendo a um Presidente interessado e conversador.
“Obra da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, novamente!”
Para resolver muitos dos problemas sociais, a USF da Baixa conta com o suporte do Centro Social Polivalente de São Cristóvão e São Lourenço. Fruto do “relacionamento muito íntimo com esta instituição que agora visitei”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, durante a visita. “Como sabem, esta semana, abriram os centros de dia – só podem abrir alguns, os que têm condições de segurança sanitária. Essas condições passam pela independência. É o caso deste centro”, salientou.
“Aqui, três das utentes habituais, já estavam vacinadas – portanto em condições de segurança – que a independência deste centro permite. Obra da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, novamente! E com uma ligação muito grande com a USF da Baixa, do outro lado do Martim Moniz, e é assim que se deve funcionar: a Saúde ligada ao acolhimento e ao Apoio Social”, finalizou o Presidente da República.