Seja na Ação Social, na Saúde ou na Cultura, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa promove o voluntariado numa atividade complementar à dos seus profissionais e que faz a diferença na vida de centenas de pessoas todos os dias.
Em 2023, e ainda em recuperação da queda registada com a pandemia, o número de voluntários na Misericórdia de Lisboa chegou aos 507, mas o objetivo é continuar a crescer e todos podem candidatar-se a esta nobre missão, “independentemente da idade, do género, da resposta social ou da zona da cidade”, como explica Luísa Godinho, diretora da Unidade de Promoção do Voluntariado da Santa Casa.
“Os voluntários, ao realizarem uma atividade voluntária regular e sistemática, estão a contribuir para um mundo mais fraterno e solidário, estão a deixar a sua marca, aumentando capacidades e conhecimentos, diminuindo a solidão, promovendo diversão e alegria, e contribuindo para uma sociedade mais inclusiva”, destaca a diretora.
Esse impacto positivo na qualidade de vida das pessoas, aliado ao acompanhamento técnico dos voluntários, à sua formação inicial e contínua, bem como à diversidade de respostas e de públicos nos projetos de voluntariado da Santa Casa, fazem desta uma experiência completamente enriquecedora.
Áreas mais necessitadas
O apoio a pessoas idosas no seu domicílio e o apoio ao estudo aos mais jovens são, atualmente, as duas áreas com maior necessidade de voluntários e as candidaturas estão abertas durante todo o ano. Podem candidatar-se pessoas de qualquer idade (a partir dos 18 anos), sendo que a média etária dos atuais voluntários ronda os 30-40 anos.
Após a inscrição, os candidatos passam por uma entrevista inicial, seguindo-se uma ação de formação – nos casos de voluntariado ao domicílio, existe ainda uma formação específica.
A partir daí, o compromisso está estabelecido entre as duas partes, que passam a ser três, contando com quem vai receber este apoio tão importante.
“Os nossos voluntários são pessoas que manifestam um grande grau de responsabilidade e compromisso para criar estabilidade e previsibilidade nas relações. É preciso tempo para criar laços, construir e aprofundar uma relação, torná-la significativa e com impacto. Isso é muito importante. São estas relações que tornam o voluntariado benéfico para beneficiários e voluntários”, refere Luísa Godinho.
Pode saber mais sobre o voluntariado na Santa Casa e fazer a sua inscrição aqui.