O Festival MENTAL, que este ano celebra a sua 8.ª edição, contou novamente com a participação do grupo de teatro terapêutico da Unidade W+, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que atuou no Cinema São Jorge na passada sexta-feira, dia 17.
O grupo de jovens levou ao festival, que é dedicado à saúde mental e conjuga cinema, artes e informação, a peça “Ur.gente.mente”, com encenação e textos de Catarina Luz, Maria Corrêa e Sónia Santos, e representação de Dwayne Monteiro, Eduardo Naita, Elizandro Rafael, Inês Rodrigues, Lara Pereira, Leandra Santos, Maria Carvalho da Mariana Jerónimo, Rodrigo Real, Zuzimo Morato e Didu Sebastião.
“A peça “Ur.gente.mente” pretende ser uma reflexão sobre as questões das liberdades identitárias e a saúde mental na adolescência, tendo em conta a era digital. Nesta peça participaram 16 jovens, com uma média de idade de 17 anos, integrados no Teatro Terapêutico e no Orquestra Percussão Saúde da Unidade W+”, explicou Sónia Santos, direta da Unidade W+.
A Santa Casa esteve igualmente representada no Festival MENTAL através de uma exposição de várias peças de pintura, cerâmica e fotografia da autoria de nove utentes da Obra Social do Pousal.
“Os mediadores artísticos são uma mais-valia, pois abrangem uma forma de comunicar para além do uso da palavra, reforçando, simultaneamente, um papel integrador entre pares e na sociedade. Participar no Festival MENTAL permite uma visibilidade imperativa na desestigmatização nas questões da saúde mental, bem como uma intervenção psicoterapêutica com resultados comprovados”, concluiu Sónia Santos.
A cuidar da saúde mental desde 2003
Um dos pilares nos quais a Santa Casa aposta é a saúde mental, através da sua unidade dedicada ao tema, a W+, que recorre a respostas inovadoras feitas à medida das necessidades de cada utente, seja criança, adolescente ou adulto, acompanhando assim as diferentes fases da vida.
Esta resposta da Misericórdia de Lisboa presta, assim, apoio psicológico e psicoterapêutico a pessoas em situação de risco e vulnerabilidade psicológica, em ambulatório ou na comunidade, apostando na prevenção de comportamentos de risco e na promoção de estilos de vida saudáveis dos seus principais públicos-alvo. Para este efeito, a unidade W+ mistura metodologias formais, como consultas assistenciais, e dinâmicas e mediadores artísticos, no sentido de atrair mais utentes nesta área delicada.