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Neurociências
No âmbito da sua Missão e em resposta aos desafios atuais, a Santa Casa atribui anualmente prémios na área das neurociências, que visam apoiar e dinamizar a investigação científica e médica em Portugal.
A iniciativa constitui uma aposta ambiciosa no mérito e no valor da nossa comunidade médica e científica, e tornou-se uma referência no campo da Investigação & Desenvolvimento nacionais. Primeiro, com os Prémios Santa Casa Neurociências (Prémio Mantero Belard e Prémio Melo e Castro), em 2015 com o Programa de Apoio a Projetos de Investigação Científica em ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) e em 2017 com o Prémio João Lobo Antunes.
Com este apoio financeiro para o fomento da investigação científica nacional em áreas e temas identificados como prioritários, a Santa Casa pretende contribuir para que se possam encontrar novas estratégias e novas soluções na prevenção, tratamento e restabelecimento de funções neurológicas em doenças associadas ao envelhecimento, como Parkinson, Alzheimer e ELA bem como nas lesões vertebro-medulares.
Prémios Santa Casa Neurociências
Em 2013, a Santa Casa começou a promover diretamente a investigação científica e médica de excelência, através da criação de uma das maiores bolsas para projetos em Neurociências desenvolvidos em Portugal. A iniciativa constitui uma aposta ambiciosa no mérito e no valor da nossa comunidade médica e científica e tornou-se uma referência no campo da Investigação & Desenvolvimento nacionais.
Os Prémios Santa Casa Neurociências Prémio Mantero Belard e Prémio Melo e Castro – atribuídos anualmente, no valor de 200 mil euros cada, destinam-se a promover avanços no tratamento e nos cuidados de saúde de excelência em áreas prioritárias da atuação da Santa Casa e da sociedade atual: a recuperação e tratamento de lesões vertebro-medulares e o tratamento de doenças associadas ao envelhecimento, como as doenças de Parkinson e de Alzheimer.
O Prémio Melo e Castro
O Prémio Melo e Castro, no valor de 200 mil euros, distingue o projeto que potencie a recuperação e tratamento de lesões vertebro-medulares, território em que a Santa Casa foi pioneira no país quando, em 1966, abriu o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. Este prémio foi implementado para promover a descoberta de soluções para a reabilitação de pessoas que sofrem destas patologias, reduzindo, de forma significativa, as limitações motoras e fisiológicas associadas.
O Prémio Mantero Belard
O Prémio Mantero Belard, também de 200 mil euros, tem como objetivo reconhecer e dinamizar a investigação científica ou clínica desenvolvida no âmbito das doenças neurodegenerativas associadas ao envelhecimento, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer, possibilitando o surgimento de novas estratégias no tratamento e restabelecimento das funções neurológicas.
É pela esperança na construção de uma resposta eficaz no tratamento de lesões vertebro-medulares, realidade com a qual a instituição lida diariamente, e pela autonomia e dignidade dos mais de 11 mil idosos para quem trabalha, que o desafio à comunidade médica e científica nacional é lançado.
Prémio João Lobo Antunes
Não sei o que nos espera, mas sei o que me preocupa: é que a medicina, empolgada pela ciência, seduzida pela tecnologia e atordoada pela burocracia, apague a sua face humana e ignore a individualidade única de cada pessoa que sofre, pois embora se inventem cada vez mais modos de tratar, não se descobriu ainda a forma de aliviar o sofrimento sem empatia ou compaixão.
João Lobo Antunes
in “Ouvir com Outros Olhos”, Gradiva, 2015
Este prémio, no valor de 40 mil euros e destinado a licenciados em medicina em regime de internato médico, visa estimular a cultura científica e a investigação clínica na área das neurociências, sem esquecer o princípio de João Lobo Antunes relativo à humanização do ato médico – “os seus pacientes e as suas histórias”.
A atribuição deste prémio decorre das iniciativas que a Santa Casa tem vindo a desenvolver, desde 2013, para incentivar a investigação na área das neurociências, sob o lema “Investigação por Boas Causas”. Desde esse ano, foram atribuídos dois prémios anuais, no valor de 200 mil euros cada. Estas distinções incentivam avanços no tratamento de doenças neurodegenerativas, associadas ao envelhecimento (Prémio Mantero Belard), assim como na recuperação e no tratamento de lesões vertebromedulares (Prémio Melo e Castro).
Desde então, o investimento da Misericórdia de Lisboa no âmbito da Investigação & Desenvolvimento tem sido reforçado através do desenvolvimento de outros programas e projetos, nos quais se incluem o Programa de Apoio à Investigação Científica em Esclerose Lateral Amiotrófica.
Programa de Investigação E.L.A.
Reforçando a aposta na área da investigação científica, a Santa Casa lançou, entre 2015 e 2019, o Programa de Apoio à Investigação Científica em Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).
Assente num concurso para atribuição de financiamento – no valor anual de 50 mil euros ao longo de quatro anos, caso o projeto vencedor veja renovado o seu financiamento – ao melhor projeto de investigação, o programa tem como objetivo a promoção e dinamização da investigação científica fundamental ou clínica, por forma que incentive contribuições significativas no âmbito da esclerose lateral amiotrófica, possibilitando novas estratégias na prevenção, tratamento e restabelecimento das funções neurológicas.
O Programa de Apoio à Investigação Científica em ELA apresenta algumas diferenças significativas e inovadoras na atuação da Santa Casa, nomeadamente o facto de, pela primeira vez, a instituição não se apresentar apenas como entidade financiadora, mas constituir-se parceira ao afetar bolseiros de investigação próprios ao projeto vencedor.
Contactos
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