Conheça a Aldeia de Santa Isabel

Fundado pelo Padre Agostinho da Motta, que o inaugurou em dezembro de 1923, o Orfanato Escola Santa Isabel foi a instituição que antecedeu a criação da Aldeia de Santa Isabel. Já em Sintra, a Aldeia-Orfanato foi construída a partir de 1931, por iniciativa de José Ribeiro Espírito Santo Silva. 

 

A 22 de junho de 1983, o Orfanato é integrado na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e passa a ser utilizado como colónia de férias. Em 1986 foi criado o Lar de São João de Deus, atualmente uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI).

Em 1989 é substituída a antiga designação de Orfanato pela atual, Aldeia de Santa Isabel, passando o edifico do Orfanato a chamar-se Lar Padre Agostinho da Motta – atual Casa de Acolhimento Padre Agostinho da Motta.

Casa de Acolhimento Padre Agostinho da Motta

Casa de Acolhimento Padre Agostinho da Motta (CAPAM)

A sua atividade está centrada em proporcionar o (r)estabelecimento de laços afetivos e emocionais, quer com os técnicos e parceiros, quer com a família de origem (quando possível) das crianças/jovens.

Promove o envolvimento e a interação com a comunidade em que está inserido e, sobretudo, garante a proteção de crianças e jovens em perigo.

Estrutura Residencial S. João de Deus (ERSJD)

Estrutura Residencial S. João de Deus (ERSJD)

A ERPI São João de Deus integra duas respostas sociais: a resposta social Lar de Idosos e a resposta social Residência, que visam promover a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas com mais idade e a sua participação na vida social da Aldeia, permitindo uma melhor integração na dinâmica comunitária da Aldeia de Santa Isabel.

Centro de Recursos Intergeracional (CRI)

Centro de Recursos Intergeracional (CRI)

Este apresenta-se como um recurso comunitário que tem como missão dinamizar o princípio da intergeracionalidade, através de um conjunto de atividades e recursos que promovem a participação ativa de idosos, jovens e crianças. Tem ainda uma zona específica dedicada ao modelo de aprendizagem desenvolvido no Centro de Formação – convergência curricular, nomeadamente um acervo de informação diversa sobre setores de atividade económica e respetivas profissões.

Jardim Sensorial da Aldeia de Santa Isabel

Jardim Sensorial

Neste espaço pretende-se aumentar o número de experiências sensoriais para utentes, cuidadores e profissionais, numa perspetiva de intervenção multidisciplinar, contribuindo para aumentar o bem-estar e a satisfação de todos os que o visitam. Ao longo de todo o percurso, a sinalética existente, desenhos, textos e símbolos informam sobre quais as atividades que podem ser relevantes para uma experiência sensorial imersiva (tato, visão, olfato, paladar e audição).

Os formandos dos cursos de Operador de Jardinagem, Costureira Industrial de Tecidos, Cabeleireiro e Manicura/Pedicura participam, de forma colaborativa, em ateliers temáticos enquadrados nas visitas realizadas ao Jardim Sensorial por diferentes utentes e equipamentos da SCML.

Oficina das Artes da Aldeia de Santa Isabel

Oficina das Artes

O objetivo geral da Oficina das Artes (pintura, desenho, olaria e tecelagem), como instrumento de inclusão social e cidadania, não é o de alcançar resultados artísticos, mas antes resultados (competências) pessoais e socais/culturais, como a confiança e a autoestima, a expressão individual, o trabalho de equipa, a compreensão intercultural e participação cultural, permitindo, por essa via, o acesso a experiências artísticas e culturais por parte de jovens e idosos.

Jornal Ecos da Aldeia

Publicação que tem como objetivo promover a partilha de práticas, a divulgação de atividades, eventos e de projetos desenvolvidos na Aldeia de Santa Isabel. É também um instrumento que facilita o desenvolvimento e a aprendizagem de competências (leitura, escrita, pesquisa de informação, responsabilidade e trabalho em equipa) inerentes à realização de uma publicação do tipo Jornal.

 

Da Horta para a Mesa

O projeto “Da Horta para a Mesa” é desenvolvido pelo Curso de Cozinheiro. Os formandos participam na criação e manutenção de uma pequena horta e os produtos cultivados são posteriormente utilizados na oficina de formação durante as aprendizagens.

 

Aprender fazendo na ASI

No espaço físico de seis hectares da ASI, com mais de 40 edificações, é possível operacionalizar o conceito de “laboratório” de aprendizagens. Os formandos dos cursos de Carpinteiro de Limpos, de Pintura de Construção Civil, de Técnico de Instalações Elétricas e de Operador de Jardinagem, são, entre outras ofertas formativas, os que mais mobilizam a sua aprendizagem numa vertente de aprender fazendo em contexto real de formação.

 

Dia aberto “corte e costura”

Um dia por semana, na oficina de formação do curso de Costura Industrial de Tecidos, os formandos realizam atendimento para pequenos serviços de costura aberto à comunidade. Esta atividade tem como objetivo que os formandos possam realizar tarefas relativas à sua aprendizagem (p.e., fazer bainhas, colocar fechos, alargar ou apertar roupa) desenvolvendo rotinas e práticas de trabalho, nomeadamente o contacto direto com o cliente.

 

Dia aberto “mãos e cabelo”

Os cursos de Cabeleiro e de Manicura/pedicura, têm como prática de ensino-aprendizagem, a criação do dia aberto “mãos e cabelo” no qual a aprendizagem dos formandos é realizada com “modelos vivos”: residentes, crianças, jovens e idosos. A realização do dia aberto implica o desenvolvimento de competências técnicas inerentes ao exercício da profissão, mas também outras ao nível do planeamento, organização e atendimento ao cliente – comunicação interpessoal.