A Fundação Calouste Gulbenkian acolheu, no passado dia 21 de janeiro, a apresentação e lançamento do Relatório “Paralisia Cerebral em Portugal no Século XXI. Risco e Funcionalidade”, o 6.º Relatório do Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral. A sessão contou com a presença e contribuição de André Brandão de Almeida, administrador da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa com o pelouro da Direção de Saúde, e de Ana Cadete, diretora do Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian.
O Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral em Portugal tem como finalidade obter indicadores que forneçam evidência científica robusta, que contribua para melhor satisfazer as necessidades de saúde, educação e apoio social das pessoas que vivem com paralisia cerebral.
O Programa é gerido por um consórcio do qual fazem parte o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian, equipamento sob a tutela da Santa Casa, a Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e as sociedades clínico-científicas nacionais das áreas da Medicina Física e de Reabilitação, Neuropediatria, Pediatria, Neonatologia e Pediatria do Neurodesenvolvimento.
Este relatório abrangeu 2700 crianças, nascidas entre 2001 e 2015 (e avaliadas entre 2006 e junho de 2024) e destaca que o risco de as crianças terem paralisia cerebral manteve-se estável no período do estudo – registando-se 1,7 casos por 1000 nados-vivos.
Consulte o relatório.
