Trata-se de um novo espaço dedicado ao empreendedorismo e inovação social que irá funcionar no Convento de São Pedro de Alcântara, em Lisboa. O projeto envolve mais cinco parceiros: a Câmara Municipal de Lisboa, o Montepio, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Portugal Inovação Social e a Fundação Aga Khan.
A Casa do Impacto integrará escritórios de startups de impacto, formação, co-work, experimentação e investimento, sendo já a residência oficial da Academia de Código e do SPEAK (dois casos de sucesso do empreendedorismo social em Portugal), assim como de quatro projetos provenientes do programa de aceleração da SCML (o PAES), do IES – Social Business School e do programa de aceleração da Maze Impact.
O objetivo deste projeto é agregar, no mesmo espaço físico, todas as entidades do ecossistema do empreendedorismo social e da inovação social, desde os empreendedores às instituições do terceiro setor, universidades, empresas, programas de aceleração, investidores, filantropos e autarquias, para, deste modo, contribuir para que todos os atores possam trabalhar juntos na criação de projetos com impacto social.
A Casa do impacto vai igualmente contribuir para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, promovida pelas Nações Unidas, através da promoção de novas soluções para problemas da sociedade, em áreas tão diversas como a saúde, educação, empregabilidade, ambiente, combate à exclusão social, entre outros.
A ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, elogiou a abertura da Casa do Impacto, destacando os diversos atores que, em colaboração, procuram resolver problemas sociais tão diversificados.
Por outro turno, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, explicou que “esta Casa pretende criar as condições necessárias ao desenvolvimento de soluções inovadoras, que constituam novas respostas sociais, adequadas aos desafios contemporâneos”. Acrescentou, também, que este projeto surgiu da convicção de que a SCML “pode ajudar a desenvolver um ecossistema de empreendedorismo social e de impacto, que ainda revela algumas fragilidades, através da sustentabilidade dos projetos e da ponte com os equipamentos e metodologias já existentes”.
Até ao final do ano, a Casa do Impacto, que assenta em quatro eixos de intervenção – Capacitação, Incubação, Investimento e Avaliação – prevê lançar dois programas de aceleração para empreendedores sociais e impacto, vários workshops mensais, incubar mais de 10 startups, inaugurar um espaço de co-work com capacidade para 30 pessoas, criar um Fundo, lançar um concurso com base tecnológica e desenvolver um sistema de avaliação de impacto para as organizações que “vivem” nesta Casa.
O evento de inauguração decorreu no Convento de São Pedro de Alcântara e contou com as presenças da ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques; do vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Duarte Cordeiro; da secretária de Estado adjunta da Modernização Administrativa, Graça Fonseca; da secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes; do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, de administrador da Ação Social da Santa Casa, Sérgio Cintra, dos representantes dos vários parceiros fundadores, assim como de vários empreendedores.
Para mais informações: www.casadoimpacto.pt / www.scml.pt