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Conferência de Estimulação Cognitiva – Que futuro?

Conferência de Estimulação Cognitiva – Que futuro?

Há um ano o Programa de Estimulação Cognitiva começava a ser aplicado em vários equipamentos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). A efeméride ficou marcada esta quarta-feira, 30 de janeiro, pela conferência dedicada ao tema.

Ação social

O Teatro Thalia recebeu a primeira conferência sobre Estimulação Cognitiva organizada pela SCML. Perto de 200 pessoas assistiram à iniciativa que juntou, durante todo o dia e no mesmo espaço, técnicos da Misericórdia de Lisboa e vários especialistas sobre a matéria.

“Mantemos muito viva a convicção que o nosso papel tem de ser, sempre, um papel promotor de autonomia, e autonomia não apenas no sentido físico”, sublinhou Edmundo Martinho, provedor da SCML, numa intervenção onde fez questão de realçar a abordagem holística que esta matéria deve merecer por parte de quem trabalha com o público a que se destina (idosos).

“Se limitarmos o desafio da estimulação cognitiva a uma técnica estamos, seguramente, a perder de vista as outras dimensões que exigem a nossa atenção permanente no sentido de estimular, de manter as pessoas ativas e capazes de desenvolver aquilo que são as suas capacidades cognitivas”, realçou o provedor, para quem esta abordagem tem de estar presente “em todas as nossas ações, desde que a pessoa se levanta até que a pessoa se deita, especialmente em ambiente institucionalizados”.

Um ano depois de as Oficinas de Estimulação Cognitiva (OEC) terem arrancado em 28 equipamentos (lares e centros de dia) da Santa Casa, existem “motivos para estarmos orgulhosos pelo trabalho feito”, como referiu o provedor.
Edmundo Martinho realçou ainda que apesar de ser “um instrumento essencial”, a Estimulação Cognitiva “não pode ser entendida como um momento apenas, tem de ser entendida como uma atitude permanente nos desafios a que somos chamados a responder”.

A mesma opinião foi comungada por Sónia Pérola, psicóloga responsável por esta resposta do Espaço Santa Casa. No final da sua elocução, e depois de apresentar as metodologias que durante o primeiro ano guiaram esta iniciativa de sucesso, a técnica defendeu o alargamento destas oficinas. “Consideramos que esta abordagem, esta visão, deve ser expandida e deve tornar-se prática comum na Santa Casa. Através do desenvolvimento deste projeto, mas também da aplicação de novos programas” sublinhou.

E não faltam razões para multiplicar ofertas nesta área por toda a Misericórdia de Lisboa. Criadas com o objetivo de promover o bem-estar e a qualidade de vidas dos seus participantes bem como, estimular e manter as capacidades cognitivas dos seus integrantes, as OEC começam já a apresentar resultados assinaláveis.

Para além de existirem “melhorias estatisticamente significativas” do ponto de vista cognitivo, entre as 3 avaliações efetuadas aos utentes, também do ponto de vista comportamental há boas notícias, com o comportamento destes utentes a manter-se estável ou mesmo a melhorar durante o seu ano de frequência nas OEC.

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