A Casa do Impacto, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, recebeu a 7.ª edição das Conversas com Impacto, desta vez dedicada ao tema “Sustentabilidade Ambiental Sem Filtros”, num encontro que confirmou a pertinência do tema e a necessidade urgente de debates sérios, informados e transparentes sobre sustentabilidade.
Durante duas horas de reflexão intensa e participação ativa, organizações, especialistas e empreendedores debateram práticas concretas de sustentabilidade ambiental, a importância da medição de impacto e os desafios da comunicação responsável, num contexto em que o greenwashing continua a ser uma preocupação crescente. A sessão mostrou que a sustentabilidade exige mais do que intenções: exige dados, coerência e ação.
A abertura institucional esteve a cargo de Nuno Comando, diretor do Departamento de Empreendedorismo e Economia Social e da Casa do Impacto, que reforçou o papel da Santa Casa enquanto agente ativo na promoção de modelos de desenvolvimento mais responsáveis. Seguiu-se a apresentação da 4.ª edição do Programa TRIGGERS, uma das principais iniciativas da Casa do Impacto no apoio ao empreendedorismo de impacto.
O momento central do encontro contou com a keynote “The good, the bad and the green: dramas da sustentabilidade ambiental “ de Nuno Gaspar de Oliveira, CEO da Natural Business Intelligence, que lançou pistas críticas sobre os dilemas contemporâneos da sustentabilidade ambiental, abrindo caminho a um painel de debate particularmente rico e esclarecedor. Moderado por Maria da Cunha, diretora da Unidade de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do DEES (SCML), o painel reuniu Susana Fonseca (ZERO), Pedro Santos (Humiverso), Ana Almeida (Circular Economy Portugal) e Sónia da Silva (SCML), num diálogo que cruzou conhecimento técnico, experiência prática e visão estratégica.
Foi uma tarde de reflexão coletiva sobre critérios de impacto e responsabilidade ambiental, terminando com um espaço de networking que reforçou ligações, parcerias e ideias para futuras colaborações.
O encerramento esteve a cargo de Luís Rego, administrador da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que sublinhou o papel crescente da instituição na promoção de uma sustentabilidade assente em evidência, compromisso e impacto real, reafirmando a Casa do Impacto como um espaço privilegiado para pensar e construir soluções para os desafios do presente e do futuro.