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Em Alcoitão, o desporto é para todos

Em Alcoitão, o desporto é para todos

Há muitos exemplos de fé e coragem, em Alcoitão. São pessoas que sofreram um acidente, um AVC ou uma lesão e que passaram por processos de reabilitação. Esta quinta-feira participaram na sexta edição do Dia do Paralímpico. Mais um passo na sua descoberta pessoal.

Saúde

Foram dezenas de utentes e ex-utentes do Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão (CMRA) que participaram, no passado dia 3 de outubro, na sexta edição do “Dia Paralímpico de Alcoitão”.

Uma iniciativa conjunta do Núcleo de Animação Cultural e Recreativa (NACR) do Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão e do Comité Paralímpico de Portugal, que possibilita a experimentação de várias modalidades desportivas adaptadas: atletismo, remo, tiro com arco, tiro, ténis, ténis de mesa e boccia, entre outras.

O grande objetivo deste Dia Paralímpico é demonstrar aos utentes do CMRA que é possível praticar desporto, não havendo barreiras. Esta iniciativa visa ainda captar novos atletas para a competição ou para a prática desportiva como recreação e promoção de um estilo de vida saudável e ativo.

O desporto ajuda a superar barreiras que parecem intransponíveis

Fernando Pinho, 62 anos, foi um pouco de tudo na vida: professor de ténis de mesa, presidente do Vespa Clube de Portugal, aeroabastecedor no aeródromo de Cascais e piloto de acrobacias. Foi um dos utentes do CMRA que participou no Dia do Paralímpico deste centro. Em 2006, foi diagnosticado com uma doença neurodegenerativa.

Enquanto joga ténis de mesa com um amigo, o ex-professor de ténis conta que é independente face a doença, revelando já estar em ambulatório em Alcoitão. Fernando é um contador de histórias, tem resiliência muito própria e é um apaixonado pela vida. Para ele, o desporto é uma fonte de motivação e de redescoberta.

Já João Pinto, com 38 anos, sofreu um acidente de moto a 20 de julho. Comprimiu a medula. Esperou-se o pior. A operação correu bem. “Quando eu cheguei ao centro, eu mal andava, mal me mexia, mas a minha recuperação foi fantástica”, diz sorridente.

João elogia a equipa que encontrou no Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão. Aqui, encontrou profissionais que o ajudaram a recuperar a autonomia perdida. “O desporto ajudou-me a recuperar e a motivar para os próximos desafios.

“O desporto é muito importante, é uma porta aberta para a inclusão e para a participação”, diz Ana Rita Henriques, Terapeuta Ocupacional e responsável pelo NACR. “O grande objetivo do Dia do Paralímpico é demonstrar aos utentes que é possível praticar desporto”, diz, defendendo a prática desportiva para melhorar a condição física, mental e social de quem sofreu o “azar” de um acidente grave na sua vida.

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