O Fundo Rainha D. Leonor (FRDL), criado em 2015 pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas (UMP), com o objetivo de apoiar obras nas misericórdias de todo o país, reforçou a sua dotação financeira em 1 milhão de euros destinados a projetos na área da recuperação do património histórico.
No âmbito desta nova tranche de apoio disponibilizado pelo FRDL, foram submetidos 46 projetos elegíveis de 24 misericórdias de todo o território nacional – 9 na região norte; 14 no centro; 20 no sul; e 2 nos Açores.
Cada projeto será analisado por uma equipa especializada, no local de implementação, através da documentação de candidatura, mediante uma grelha de parâmetros de avaliação que determina como prioridades: a qualidade do património e do projeto, a antiguidade dos bens e a necessidade da sua recuperação e a simbologia e utilidade pública do património.
Como este reforço financeiro, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através do FRDL enquanto instrumento fundamental na recuperação do património histórico, reitera o seu compromisso de solidariedade com as misericórdias do país.
Para Ângela Guerra, administradora da Santa Casa com o pelouro do FRDL, “este é um instrumento fundamental para que as Misericórdias portuguesas possam continuar o seu legado, assegurando a sua missão secular de apoiar quem mais necessita, bem como a preservação de um património cultural que, em muitos casos, retrata a própria história de Portugal”. Ângela Guerra reforça ainda que, “para além destes importantes contributos, o FRDL tem conseguido também intervir na área social, recuperando e reforçando valências essenciais das Misericórdias, como ERPI, UCCI, creches e jardins de infância. Tudo isto, sempre na perspetiva de uma distribuição equitativa dos fundos provenientes da exploração dos Jogos Sociais do Estado por parte da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, beneficiando todo o território nacional”.
Desde 2015, o FRDL já apoiou 142 projetos nas áreas dos equipamentos sociais e da recuperação do património, num investimento superior a 23 milhões de euros.