A concretização do projeto de reabilitação do equipamento, da Santa Casa da Misericórdia de S. Pedro do Sul, permite aumentar a capacidade da Casa da Quinta em mais 33 utentes. O Fundo Rainha Dona Leonor, da Misericórdia de Lisboa, apoiou a obra com 225.339,61 euros.
José António Vieira da Silva, ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, esteve na cerimónia de inauguração, que decorreu no dia 17 de junho. O ministro disse que se trata de uma “obra de melhoramento de uma das valências mais importantes da Santa Casa da Misericórdia de S. Pedro do Sul, parceira na política de consolidação da política social”. José António Vieira da Silva acrescentou que nesta cooperação “o todo é maior do que a soma das partes”, elogiou a lógica de “desenvolvimento com sustentabilidade” praticada por esta Misericórdia destacando ainda o trabalho do FRDL no apoio às Misericórdias, neste e noutros projetos.
A Santa Casa da Misericórdia de S. Pedro do Sul é a maior instituição de Solidariedade Social da Região de Lafões, empregando 160 profissionais. A candidatura ao Fundo Rainha D. Leonor destinava-se à adaptação da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, em funcionamento, para dar apoio a adultos com limitação mental crónica e fatores sociais graves.
Importância da Obra
A Misericórdia de S. Pedro do Sul pretende diminuir o encargo psicológico e social que a dependência comporta para os doentes e para as suas famílias através da criação de uma ala especializada de apoio e melhoria da qualidade de vida dos idosos e das pessoas portadoras de deficiência ou incapacidade permanente.
Na Região de Dão-Lafões regista-se um aumento significativo de utentes com problemas de saúde mental dada a população com maior longevidade. Em alguns casos a doença desenvolve-se no período da institucionalização. Noutros a doença foi a razão do internamento, devido à incapacidade, falta de meios e desconhecimento da família para lidar com a situação. A população está envelhecida, principalmente no sexo feminino, com um índice de envelhecimento que reflete 176 idosos por cada 100 jovens (dados do Anuário Estatístico da região Centro – 2013).