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Museu de São Roque

Museu de São Roque

O Museu de São Roque foi um dos primeiros museus de arte a serem criados em Portugal. Abriu ao público em 11 de janeiro de 1905, com a designação de Museu do Thesouro da Capela de São João Baptista, em evocação da importante coleção de arte italiana que esteve na origem da sua criação.

Lugares com história

Ao descer do Príncipe Real ou a subir do Chiado, no Largo Trindade Coelho, conhecido por muitos como o Largo da Misericórdia por ser a morada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, encontra-se o Museu de São Roque. Instalado na antiga casa professa dos padres jesuítas, foi doado à Santa Casa, em 1768, com a igreja, de quem tomou o nome do santo por empréstimo, como “vizinha do lado”. Guarda no seu interior uma das mais ricas e importantes coleções de Arte Sacra conhecidas e um espólio de relíquias de santos, raro no mundo.

Ourivesaria, escultura e pintura, mas também um conjunto de paramentos feito em ricos tecidos, bordados a ouro e a fio de seda, para serem utilizados em celebrações religiosas a que assistiram reis e rainhas, “pintam” os vários núcleos museológicos do Museu de São Roque. É neste espaço que encontramos peças únicas, tesouros que testemunham diferentes épocas, que tornam o passado mais próximo e um encontro com mais de 500 anos entre a arte e a história.

Embora fundado oficialmente no início do século XX, em oitocentos, era já visível a preocupação da instituição em divulgar ao público o seu rico acervo artístico. Exemplo disso é a primeira apresentação das relíquias da igreja de São Roque, a 30 de janeiro de 1843, na presença da família real.

Em 1898, por ocasião das comemorações do IV centenário da fundação da Santa Casa, são pela primeira vez expostas publicamente na sacristia da igreja as alfaias e paramentos do tesouro da capela de São João Batista, obra-prima de importação romana de setecentos, edificada por iniciativa de D. João V, num cenário de grande fausto espiritual, cultural e político, e numa tentativa de emulação do culto litúrgico pontifical. Nesse mesmo ano, assinala-se também o IV centenário do descobrimento do caminho marítimo para a Índia, cujas celebrações contribuíram para o sucesso da exposição de obras de que a Santa Casa era possuidora.

Nesta ocasião, foi igualmente apresentada ao público, nos altares que ladeiam a capela-mor, a coleção de relíquias de que a Santa Casa era proprietária como um dos principais polos dos festejos.

A curiosidade e interesse pela beleza e raridade desta coleção incentivou a apresentação permanente deste tesouro da Misericórdia de Lisboa num espaço mais amplo, motivando o então provedor António Augusto Pereira de Miranda (1838-1922), ministro do Reino, a criar o Museu do Thesouro da Capela de São João Batista, escolhendo a antiga sala de extrações da lotaria para a sua instalação. O arquiteto Arnaldo Adães Bermudes foi o escolhido para a elaboração do projeto e da regularização da fachada do edifício adjacente à igreja.

Concluídas as obras, o Museu de São Roque foi solenemente inaugurado em 1905. Mais de cem anos passados sobre esse dia 11 de janeiro, momento que contou com a presença de ilustres figuras, entre elas o rei D. Carlos e a rainha D. Amélia, o Museu de São Roque apresenta-se como uma realidade cultural profundamente distinta da que abriu portas no início do século passado.

NOTA: Vídeo produzido, em 2021, durante o período pandémico, provocado pelo Covid-19.

Ao longo do século XX, foi objeto de várias remodelações, que permitiram acompanhar as mudanças operadas no domínio da museologia. A remodelação mais profunda foi feita entre 2006 e 2008, permitindo ao museu ampliar e duplicar a sua área de exposição permanente.

Hoje, completamente reestruturado possui uma riquíssima coleção, o antigo espólio de arte sacra pertencente à Companhia de Jesus, compreendendo pintura, escultura, objetos litúrgicos, arte oriental, e uma das mais importantes coleções de relicários da Europa, assim como o espólio da instituição. Destacam-se os núcleos expositivos da Ermida de São Roque com as quatro tábuas quinhentistas atribuídas a Cristóvão de Utreque, o núcleo dedicado à Companhia de Jesus documenta os cerca de duzentos anos de permanência desta Ordem, em São Roque, o núcleo de Arte Oriental que inclui peças de arte oriundas do Próximo Oriente, Índia, Japão e China e, ainda, um núcleo dedicado à Santa Casa, que “narra” a história da instituição.

 

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