No coração da cidade, mais concretamente na Avenida Almirante Reis nº 219, o SOL nasceu para toda a cidade. Não falamos do astro rei, mas sim do novo equipamento de Saúde Oral em Lisboa (SOL), uma resposta gratuita disponibilizada pela Misericórdia de Lisboa a todas as crianças e jovens (dos 0 aos 18 anos) residentes ou estudantes em Lisboa.
Esta nova aposta da Santa Casa vem preencher uma “lacuna com grande significado na área da cidade de Lisboa”, como referiu o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina. O autarca sublinhou ainda a importância do “modelo de atendimento alargado, feito a pensar nos pais dos utentes”, antes de prometer que o município que dirige fará os possíveis “para vos arranjar o maior número de clientes possível, agora que temos a certeza que sairão satisfeitos.”
A inauguração desta resposta pioneira vem efetivamente colmatar a falta de respostas numa área “menos valorizada quando pensamos em saúde” e “onde, quer em países ricos, quer em países pobres, mais fortemente se sentem as desigualdades sociais” como referiu a ministra da Saúde, Marta Temido.
Depois de, também ele salientar a importância do mais recente serviço disponibilizado pela nossa casa, António Vieira da Silva confessou-se agradavelmente surpreso com os equipamentos e pessoal técnico do SOL, que estão “preparados para intervir com recurso aos materiais mais avançados” e, assim, tornar a sua intervenção “mais eficaz, mais consistente e socialmente mais integradora”. Para o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social este é mais um passo no “caminho de consolidação e alargamento das funções da Misericórdia de Lisboa, que tem vindo a ser desenvolvido nos últimos anos”.
Um caminho que, nesta terça-feira, levou à inauguração de um espaço composto por 11 gabinetes, onde serão exercidas 8 especialidades distintas, e que nos dá “um orgulho muito grande” como referiu o provedor, Edmundo Martinho.
Para a principal figura da Misericórdia de Lisboa, este serviço odontopediátrico responde ao que “é uma das nossas prioridades: podermos ser complementares ao Serviço Nacional de Saúde e podermos contribuir para preencher lacunas existentes”. Na sua elocução perante a imprensa, convidados e trabalhadores da Santa Casa, o provedor explicou que este é “um espaço onde as famílias podem sentir que os seus filhos são bem acolhidos, bem cuidados e que estão a contribuir para que sejam adultos mais saudáveis no futuro”.
Mostrando disponibilidade para “ir mais além” e ter mais espaços como o SOL pela cidade de Lisboa, caso “os pais e educadores das crianças da cidade assim o entendam”, Edmundo Martinho finalizou a sua intervenção expressando confiança: “Estamos muito confiantes que esta casa vai ser um sucesso e que vai representar sorrisos mais bonitos e sobretudo sorrisos mais saudáveis [em Lisboa]”.
O SOL da Santa Casa nasceu hoje na cidade de Lisboa com a promessa de vir fazer a diferença na vida de milhares de famílias. Ou, como mencionou o ministro da tutela, “este é mais um passo da Misericórdia de Lisboa que traz o sol para a vida de todos nós”.