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“O papel da Santa Casa tem sido parte ativa e contribuinte naquilo que são as respostas na cidade de Lisboa”

“O papel da Santa Casa tem sido parte ativa e contribuinte naquilo que são as respostas na cidade de Lisboa”

Em entrevista ao JN e à TSF, no passado domingo, 20 de junho, Edmundo Martinho abordou vários temas ligados à atuação da instituição, sobretudo em tempos de pandemia. O combate à pobreza foi outro dos temas referidos.

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Em entrevista, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa relembrou que a pandemia teve um impacto significativo nos rendimentos das famílias. Neste âmbito, Edmundo Martinho frisou que o Governo tem vindo a criar “mecanismos que permitem enfrentar de forma direta as consequências mais gravosas deste problema”, dando como exemplo as medidas de apoio à “manutenção de empregos” e à “manutenção da vida das empresas”.

O também coordenador da Comissão de Estratégia Nacional de Luta contra a Pobreza revelou que houve um aumento dos pedidos de apoio, situação que “não vem só dos últimos meses”. Edmundo Martinho frisou que a procura está associada a “situações de precariedade laboral e social”.

Num momento em que foi anunciado o apoio financeiro, proveniente da União Europeia, para colmatar as dificuldades económicas impostas pela pandemia de Covid-19, Edmundo Martinho afirmou que o apoio às famílias com crianças constitui “uma prioridade absoluta” e que esta deve estar no centro das medidas públicas.

Já a propósito da problemática das pessoas em situação de sem-abrigo, o responsável máximo pela instituição assinalou que a Santa Casa tem sido “ativa e contribuinte naquilo que são as respostas na cidade de Lisboa”, reiterando que esta questão “não deve resumir-se” apenas à habitação e que, em muitas destas situações”, estas pessoas têm problemas sérios de saúde mental” associados a “consumos excessivos”.

Ainda neste contexto, recorde-se que, esta segunda-feira, 21 de junho, é lançada, em Lisboa, a “Plataforma Europeia de Combate à Situação de Sem-Abrigo”, pela Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia. Uma ferramenta que pretende fazer um retrato da população sem-abrigo, até ao momento inexistente, nos 27 Estados-membros da União Europeia.

Já em matéria de jogos sociais do Estado, nomeadamente sobre as questões que têm vindo a ser levantadas em torno da “Raspadinha”, o provedor reforçou que não existe “nenhum indicador” que aponte para uma dependência deste tipo de jogo. Realçou ainda desconhecer a existência de estudos sobre a dependência do jogo, além do divulgado em maio pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

EDMUNDO MARTINHO: “NÃO HÁ NENHUM INDICADOR QUE APONTE PARA DEPENDÊNCIA PATOLÓGICA DA RASPADINHA” [ENTREVISTA À TSF/JN, 20 JUNHO 2021]

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