A 9ª e 10ª edições do prémio decorreram em paralelo esta sexta-feira, 1 de outubro, dia Mundial do Idoso, uma vez que, devido ao contexto pandémico, a edição de 2020 não se concretizou. A cerimónia comemorativa dos 10 anos do prémio realizou-se pela primeira vez online, através da página do facebook da Associação Portuguesa de Psicogerontologia (APP).
Este ano, os distinguidos foram sete homens e cinco mulheres. Reúnem experiências e saberes diferentes, mas com um denominador comum: desde sempre foram ativos, e lutaram, permanentemente, pelas suas convicções.
O júri do Prémio Envelhecimento Ativo Dr.ª Maria Raquel Ribeiro distinguiu: Armando Acácio Leandro e Maria Manuela Ramalho Eanes (Intervenção Social); Maria Manuela Cortez e Almeida, Rui Jorge Mendes e Simone de Oliveira (Arte e Espetáculo); Jorge Jesuíno e Maria Máxima Vaz (Ciência e Investigação); Francisco Pinto Balsemão e Alberto Machado Ferreira (Política e Cidadania); António Barros Veloso e Constantino Sakellarides (Ética e Saúde) e Berta do Nascimento Garcia (Família e Comunidade).
Na sua intervenção, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa realçou que “é um orgulho enquanto representante desta instituição, que trabalha nestes domínios diariamente, apoiar iniciativas como esta”, defendendo que o percurso deixado por Maria Raquel Ribeiro “deve ser respeitado e acima de tudo honrado”.
“Pretendemos que estes exemplos de vida, que hoje são homenageados, sejam um motivo para que possamos fazer mais e melhor enquanto instituição, mas também enquanto indivíduos inseridos na sociedade”, concluiu o provedor.
Paralelamente à entrega destas distinções, foi ainda apresentado o livro comemorativo dos 10 anos do galardão, onde foram compiladas diversas histórias das anteriores edições do prémio e um breve enquadramento do trabalho realizado por Maria Raquel Ribeiro, figura ímpar da Segurança Social, percussora de diversas estratégias de intervenção, influenciando de modo construtivo a sociedade portuguesa, para as questões do envelhecimento ativo e com qualidade.
Este prémio é uma iniciativa da APP, em colaboração com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Fundação Montepio. É uma distinção anual que tem por objetivo reconhecer a vida e atividade de pessoas com 80 e mais anos, que continuam a desenvolver atividade profissional ou cívica relevante, em cada uma das categorias definidas.