Já são conhecidos os grandes vencedores da 16ª edição do maior festival de cinema de terror português. A atribuição dos prémios aconteceu no cinema São Jorge e o filme “Vórtice”, do cineasta nacional Guilherme Branquinho, foi um dos grandes vencedores da noite ao arrecadar a distinção de melhor curta em exibição -galardão a que a Santa Casa dá nome-, numa edição que contou com 12 curtas-metragens portuguesas em competição.
“Vórtice” é um filme que leva o espetador numa viagem de suspense, do primeiro ao último minuto. Depois de um longo dia de trabalho, ao chegar ao estacionamento, um homem descobre que não está sozinho e o que parecia um exercício rotineiro transforma-se numa corrida surreal com consequências mortais.
O júri composto pela jornalista Maria João Rosa, o artista musical Surma e o editor Tiago Bartolomeu Costa decidiu, ainda, atribuir uma menção honrosa especial à curta-metragem “Reverso”, de André Szankowski.
Já o prémio melhor curta europeia 2022 foi atribuído a “Censor of Dreams” (França), de Léo Berne e Raphael Rodriguez, enquanto o filme “Speak no Evil” (Dinamarca, Países Baixos), de Christian Tafdrup, conquistou a distinção de melhor longa-metragem europeia.
O “aquecimento” para o festival teve início no dia 1 de setembro, com as já conhecidas sessões “Warm Up MOTELX” a decorrerem locais icónicos da cidade, este ano no Convento de São Pedro de Alcântara, do Largo Trindade Coelho e do Palácio Pimenta.
O MOTELX chega hoje ao fim com a exibição, no Cinema São Jorge, da longa-metragem vencedora do festival, “Speak no Evil”.
Segundo a organização do certame a 17.ª edição do festival vai acontecer de 12 a 18 de setembro do próximo ano, na “casa do costume”, também no São Jorge.