Na avaliação do especialista Erik Gløersen, o RADAR distingue-se pela abordagem multinível no combate à vulnerabilidade, isolamento e solidão das pessoas mais velhas. O perito sublinha a articulação entre instituições — 31 organizações ligadas por uma plataforma digital comum —, a mobilização de associações e comércio local como “olhos e ouvidos” da comunidade e o envolvimento direto de cidadãos para criar uma cultura de proximidade e solidariedade.
Os números também refletem a dimensão e impacto do projeto: mais de 40 mil pessoas seniores e de 5.700 radares comunitários já integram a rede. Todos os meses são realizadas cerca de 2.000 chamadas e visitas porta a porta, além de quase 100 ações de rua, assegurando acompanhamento regular e prevenção de riscos.
Coordenado por entidades públicas, o RADAR reforça a confiança, a sustentabilidade e a responsabilidade social do trabalho desenvolvido. Atualmente, o Governo prepara a expansão do modelo através do RADAR Social, alargando a sua implementação a todo o território nacional. Para outros contextos europeus, o RADAR surge como um exemplo inspirador e transferível de como enfrentar o isolamento sénior, promover a coesão social e construir comunidades mais solidárias.
Consulte a ficha do projeto e a opinião do perito aqui (https://www.interregeurope.eu/good-practices/radar-project).