O programa da VI Semana da Reabilitação Urbana conta com workshops, conferências, tertúlias e debates, exposições e prémios todos eles com o objetivo de chamar a atenção para o impacto social da reabilitação urbana.
A iniciativa é a ocasião para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa dar a conhecer o trabalho desenvolvido no âmbito da reabilitação do seu património. Neste sentido, a instituição preparou a conferência “Novas formas de habitar Lisboa”, durante a tarde de quarta-feira, 10 de abril, no Pátio da Galé.
A conferência pretendeu responder a questões como: Que novos formatos de habitar podem dar uma melhor resposta? Como reabilitar uma cidade para jovens e estudantes? Que novos formatos de habitação podem dar uma melhor resposta? Como tratar as famílias jovens que querem viver em Lisboa e qual a melhor solução de habitação para os estudantes?
Na sessão de abertura do encontro, Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa, defendeu a importância do papel da instituição na reabilitação urbana como instrumento de promoção de novas respostas aos que mais precisam, destacando a intergeracionalidade dos novos projetos.
O provedor destacou, ainda, o investimento na requalificação e regeneração do seu património imobiliário em Lisboa, de forma a devolvê-lo à cidade e ao serviço das suas causas socais.
Helena Lucas, diretora do Departamento de Gestão Imobiliária e Património da SCML, sublinhou que “a Santa Casa continua a trabalhar em projetos que permitirão a médio prazo alcançar o objetivo de reabilitar o património desta Instituição, em função de novas respostas sociais e novas formas de viver e tendo como princípios orientadores a intergeracionalidade, a mobilidade e a sustentabilidade”.
Inovação Social e reabilitação urbana
O encontro serviu, igualmente, para identificar um conjunto de projetos (com conceitos alternativos de habitação) desenvolvidos pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, nos últimos anos:
I. Para os mais velhos: a SCML criou estruturas residenciais onde coabitam diversas valências e diversas faixas etárias que permitem a centralização de serviços comuns e a interação entre os diversos utilizadores.
II. Para os jovens e estudantes: a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa está a desenvolver outros projetos e espera colocar no mercado de arrendamento um número significativo de frações habitacionais para este público-alvo.