A Santa Casa e o El Corte Inglés apresentaram esta terça-feira, 19 de novembro, um protocolo colaborativo na área da empregabilidade, destinado a utentes da Misericórdia de Lisboa e formandos do Centro de Educação, Formação e Certificação (CEFC). O objetivo passa por facilitar-lhes o acesso ao mercado de trabalho, promover a aquisição de competências necessárias à inserção nesse mercado e contribuir para a sua autonomização.
Este protocolo surge no âmbito da já longa colaboração com o El Corte Inglés (ECI) e vai promover, entre outras ações, visitas “Job Tour” para grupos em formação e estágios naquela cadeia comercial.
Na apresentação do protocolo, que decorreu na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés Lisboa, Vasco Pinto, responsável das Relações Externas da marca, lembrou que “a Santa Casa é a mais antiga parceira do El Corte Inglés” desde a chegada da loja a Portugal. Uma visão partilhada por Susana Silva, diretora de Pessoas do ECI: “A relação que temos com a Santa Casa já vem de longa data, mas formalizámos hoje a assinatura de um protocolo de colaboração que oficializa esta parceria”.
Rita Prates, Vice-Provedora da Misericórdia de Lisboa, marcou presença na apresentação e referiu que “a empregabilidade desempenha um papel crucial no contexto da inclusão social”.
“A importância das parcerias e deste trabalho em rede, nomeadamente, com entidades do setor privado tão reconhecidas como o El Corte Inglés, potencia a possibilidade de termos apoios mais eficientes e respostas mais céleres e adequadas às pessoas que, em determinados momentos da sua vida, estão numa situação de maior carência”, explicou a Vice-Provedora.
O encerramento da sessão coube a Etelvina Ferreira, diretora da Direção de Desenvolvimento e Intervenção de Proximidade da Santa Casa, que classificou este protocolo como “um momento de celebração”.
“Simplesmente vem consolidar esta relação tão direta que temos com o ECI e que em tanto nos ajuda na relação com as pessoas que recorrem a nós e que, diariamente, precisam da nossa ajuda. Temos garantias dos dois lados: por um lado temos a garantia de que o ECI vai fazer tudo para que aquela pessoa atinja o seu objetivo máximo, que é a inserção laboral; e da nossa parte têm a garantia de que aquela pessoa tem uma retaguarda e apoio em todo este processo, que é o que muitas vezes falha nos processos de inclusão”, concluiu Etelvina Ferreira.