A 93.ª Feira do Livro de Lisboa abriu ontem, dia 25 de maio, e este ano conta novamente com um stand da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que promete oferecer uma verdadeira diversidade cultural a quem passa.
Em termos de novidades, Andreia Afonso, do Centro Editorial da Santa Casa, começa por referir o projeto Relicário, do Museu de São Roque, “que começou com uma exposição e depois passou a um caderno de conferências”. Destacam-se ainda o livro Suor Frio e o Prata da Casa, “que não é um produto interno mas um patrocínio da Santa Casa e retrata um bairro de Lisboa na zona de Arroios”.
O stand da Santa Casa está localizado logo na entrada principal da Feira do Livro e ainda surpreende muitos visitantes.
“Muita gente fica admirada por estar aqui a Santa Casa. Mas depois há aqueles visitantes que já nos conhecem e já sabem o que procuram: ou é aquela ponta histórica que está perdida e que falta relacionar, ou são amantes da História de Arte, ou estudantes e investigadores de sociologia e querem perceber como está a demografia da sociedade… As pessoas ficam agradadas com o tipo de informação que encontram nos nossos livros”, relata Andreia Afonso.
Sobre a programação cultural, a técnica do Centro Editorial destaca, por exemplo, a atuação da banda Vertigem, “um grupo jovem, cujo baterista é utente do Lar Branco Rodrigues, é cego e estuda jazz”. Andreia Afonso não tem dúvidas de que “faz todo o sentido estarem presentes, são prata da casa”.
Outro dos destaques da programação vai para a Hora do Conto, “que visa atingir seniores, crianças e adultos com necessidades especiais, multideficiências”.
“Por exemplo, fizemos uma parceria com a Associação Portuguesa de Surdos e em determinadas Horas do Conto vamos ter um intérprete de língua gestual”, refere Andreia, sublinhando que o stand vai receber vários grupos de utentes da Santa Casa.
Provedora na sessão de abertura
A cerimónia de abertura da Feira do Livro juntou, no Auditório Sul do recinto, diversas personalidades. Na sessão participaram Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, Pedro Adão e Silva, ministro da Cultura, e Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Ana Jorge, provedora da Santa Casa, marcou presença na primeira fila da plateia.
Após a cerimónia, Ana Jorge e o administrador com o pelouro da Cultura da SCML, João Correia, visitaram o stand da Santa Casa, localizado ao lado do Auditório Sul. A provedora teve ainda oportunidade de assistir ao concerto do Quarteto de cordas Vita Brevis, composto por professores da Orquestra Geração, que interpretaram um reportório do período barroco ao clássico.
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