A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através do seu provedor, Edmundo Martinho, do diretor da Escola Superior de Saúde do Alcoitão, Jorge Torgal e do diretor de Infância e Juventude da instituição, Rui Godinho, subscreve o “Pacto para a infância”, promovido pelo ProChild CoLAB – Associação ProChild Against Poverty and Social Exclusion, um dos Laboratórios Colaborativos aprovado pelo Painel Internacional de Avaliação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que visa desenvolver uma estratégia nacional no combate à pobreza e à exclusão social na infância.
O “Pacto para a infância” foi promovido no dia 20 de novembro, pela ocasião do 32º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança, aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas. Este reforça o compromisso articulado entre os vários setores (público e privado, académico e profissional) de contribuir de forma ativa para o bem-estar das crianças, através da implementação de políticas – baseadas em evidências científicas – que possam promover uma mudança social efetiva em Portugal.
Cientes dos efeitos negativos que a situação da pandemia da Covid-19 colocou à luz do dia, especialmente nas camadas mais jovens da população portuguesa, o pacto já subscrito por várias instituições, empresas e organismos estatais pretende ser uma “chamada de atenção” para garantir a promoção da inclusão social e da luta contra a pobreza infantil, para alargar a prevenção e proteção contra todas as formas de discriminação e de violência contra a criança e para a promoção ativa de uma cultura dos direitos da criança, a todos os níveis – local, regional e nacional.
De momento o ProChild CoLAB, do qual a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é um dos membros fundadores, encontra-se com uma petição pública, sob o lema “As crianças são uma prioridade nacional”.