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Um “amor à camisola”. Dia Internacional do Enfermeiro

Um “amor à camisola”. Dia Internacional do Enfermeiro

São mais de 400 e estão, diariamente, na linha da frente a cuidar de quem mais precisa. Hoje, em particular, destacamos o trabalho e a dedicação dos enfermeiros da Misericórdia de Lisboa, os rostos desconhecidos de uma história secular.

Saúde

No dia em que se comemora o Dia Internacional do Enfermeiro, 12 de maio, celebramos não só estes profissionais de saúde, mas também o esforço, dedicação e abnegação que esta classe profissional teve e tem tido, sobretudo, nos últimos dois anos.

Os últimos tempos têm sido muito desafiantes para os enfermeiros, muitos dos quais se viram deslocados das suas famílias, levados ao limite e a uma exaustão física e psicológica sem precedentes. Numa altura de incerteza no universo desta profissão é necessário reconstruir alicerces e olhar para o que foi concretizado até agora, de forma a garantir a construção de um futuro melhor e mais sustentável para os que asseguram os melhores cuidados de saúde a quem mais precisa dos mesmos.

Um dos rostos mais conhecidos da enfermagem na instituição é Manuela Marques. Enfermeira diretora da Saúde Santa Casa, desde 2016, recorda os tempos complicados que estes profissionais viveram durante a pandemia de Covid-19, frisando que “é fundamental reconhecer o esforço e dedicação dos nossos enfermeiros”, considerando ainda que “foram uns verdadeiros heróis”.
Enfermeira há mais de 40 anos, Manuela Marques ingressou pela primeira vez na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em 1981. Desses tempos relembra com saudade a relação de amizade e companheirismo que existia entre todos os profissionais.

Depois de uma carreira dedicada aos cuidados de saúde, onde teve oportunidade de passar por várias instituições públicas, chegando a integrar projetos inovadores, como foi o caso do Serviço de Planeamento Familiar no Complexo de São Roque, nos anos 80, Manuela Marques assume que nunca deixou de “pensar como uma enfermeira” e que os vários cargos que exerceu, ao longo da sua vida profissional, fizeram com que olhasse para a classe “com mais orgulho e respeito”.

“Este percurso bastante insólito e muito atípico numa enfermeira, resultou sempre de desafios que se interligavam e que me faziam todo o sentido. Arrisco até dizer, que nunca esquecendo que era enfermeira, muito aprendi e capitalizei para o meu crescimento pessoal e profissional, sem nunca esquecer o início de tudo, a enfermagem”, recorda com emoção, a antiga diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde do Arco Ribeirinho.

Como um marco importante da sua carreira, Manuela Marques não tem dúvidas em apontar a crise pandémica como um dos maiores desafios da sua vida profissional. Foi logo no início de 2020, sem qualquer aviso prévio, que a área da saúde enfrentou uma das suas maiores crises das últimas décadas. Ninguém se encontrava preparado para o maior e mais desafiante acontecimento que marcaria o Ano Internacional do Enfermeiro.

Enfermeira

Enquanto o mundo parava, os enfermeiros, “heróis sem capa”, iam ao encontro do desconhecido, pondo em risco, na maioria das vezes, a sua própria saúde.

“Ninguém estava preparado para o que aí vinha, com o Covid-19. Olhando para trás, só posso mostrar gratidão e um reconhecimento especial pelo valente trabalho que todos os colegas enfermeiros tiveram, durante estes dois últimos anos. Foram de uma solidariedade extrema, conseguiram ultrapassar medos e receios e foram para esta batalha com um espírito de missão que é de louvar”, conta a enfermeira.

Visivelmente emocionada, Manuela Marques, recorda com carinho algumas das histórias que os enfermeiros da Santa Casa experienciaram durante a pandemia, realçando que “os enfermeiros e muitos profissionais de saúde têm amor à camisola”.

 

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