logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Tem uma ideia de negócio? O Santa Casa Challenge está de volta com uma edição dedicada à saúde

O Santa Casa Challenge está de volta. O concurso promovido pela Casa do Impacto, da Santa Casa da Misericórdia, lança o desafio a todos os empreendedores: “Como podemos promover uma saúde de qualidade, com especial atenção aos problemas da saúde mental e às necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade?”.

O tema desta edição vai ao encontro do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número dois, que faz parte do leque de 17 metas globais, definidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas até 2030.

A pandemia de Covid-19 –tema da última edição do Santa Casa Challenge– elevou a necessidade de se promover uma saúde de qualidade, depois de um ano de 2020 marcado pelo aumento do número de pessoas em situação vulnerável.

É isso que a Casa do Impacto está à procura: soluções inovadoras de base tecnológica e digital que criem um impacto social positivo. O grande vencedor terá um apoio de 15 mil euros para desenvolver a sua ideia de negócio. O primeiro e segundo classificados terão acesso a um pack de incubação na Casa do Impacto por um período de um ano. Os três primeiros lugares vão também usufruir de um Alpha Packs, para a Web Summit 2021, onde poderão aproveitar a cimeira tecnológica para mostrarem as suas ideias de negócio ao mundo.

Para concorrer basta preencher o formulário de candidatura online, disponível no site da Casa do Impacto. As candidaturas estão abertas até dia 05 de abril. O anúncio dos finalistas será feito a 09 de abril de 2021, no site e nas redes sociais associadas à Casa do Impacto.

O Santa Casa Challenge é um concurso promovido no âmbito da estratégia de investimento da Casa do Impacto, que premeia soluções tecnológicas inovadoras que deem origem a dispositivos, aplicativos, conteúdos digitais, serviços web ou de comunicação, exequíveis do ponto de vista tecnológico.

2020 em revista. O ano em que trabalhar por boas causas fez ainda mais sentido

“Cuidar” e “ajudar” quem mais precisa são, provavelmente, as palavras que melhor definem o trabalho realizado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ao longo do ano 2020. A pandemia de Covid-19 tudo condicionou e elevou as fragilidades de alguns setores de atividade.  O impacto da pandemia observa-se, por exemplo, no aumento do número de pessoas em situação vulnerável, o que levou mais cidadãos a recorrerem aos serviços da Misericórdia de Lisboa.

A Santa Casa esteve, desde o primeiro momento, na linha da frente a apoiar quem mais precisa. 2020 foi desafiante, mas a instituição elevou-se na resposta a esses desafios. Recorde aqui algumas ações levadas a cabo no ano em que trabalhar “Por Boas Causas” fez ainda mais sentido.

janeiro

O ano começa com o anúncio de mudanças no Euromilhões: nova imagem e mais milhões no jogo que cria excêntricos, todas as semanas. Para muitos, ganhar o Euromilhões é um sonho. Para outros, fazer da música carreira é o maior dos desejos. A Orquestra Geração, projeto que tem como objetivo combater o abandono e insucesso escolar através do ensino da música, pode ser o prelúdio de um sonho.

De Marvila chega um projeto em tudo idêntico, mas que explora outras capacidades. Na Cicloficina Crescente, os jovens aprendem como é que se muda um pneu ou afina a bicicleta. Mas é mais do que isso: é, acima de tudo, um espaço de partilha, de interação e de ajuda. É um espaço de solidariedade e de encontro.

O percurso até à realização pode, por vezes, ser feito de obstáculos. Todas as semanas, Tatiana e Maria percorrem um caminho difícil – mas cheio de esperança -, em direção ao Centro de Reabilitação de Nossa Senhora dos Anjos (CRNSA) para que as suas filhas aprendam a viver sem ver. É a história de quem “só precisa de um bocadinho de ajuda” para atingir grandes objetivos.

Um novo espaço cultural nasceu em Lisboa. Depois de quase 120 anos como revista de cultura, a Brotéria saiu do papel e mudou-se para o Bairro Alto. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou o espaço que faz parte de polo cultural da Santa Casa.

fevereiro

A campanha “Séculos de Boas Causas”, através de um constante “saltitar” entre passado e presente, numa clara alusão a um futuro risonho, assinalou mais de cinco séculos de trabalho em prol dos mais necessitados. Uma pequena parte da história da Santa Casa cabe no livro “Pessoas & Causas – 48 histórias de vida”, cujo objetivo é dar rosto às causas da instituição.

E a resposta não pode parar. Não vai parar. A identificação das necessidades das pessoas, sobretudo dos idosos, deve-se grandemente ao trabalho realizado no âmbito do Projeto RADAR, que aumentou a responsabilidade e a capacidade de transformação da Santa Casa.

Transformar, inovar e dinamizar são objetivos da Casa do Impacto que, em fevereiro, alocou 500 mil euros para apoiar projetos de empreendedorismo social através do fundo +PLUS.

Quem também contou com o nosso apoio foram as populações dos municípios devastados pelos incêndios de outubro de 2017. O Fundo Recomeçar proporcionou a algumas dessas vítimas a possibilidade de recomeçarem de novo.

março

Março: o mês em que a pandemia de Covid-19 começou a condicionar a vida dos portugueses. Numa altura em que o país atravessa uma das maiores crises de saúde pública de que há memória, a Santa Casa mantém a sua ação no terreno em tempos difíceis.

Ficar em casa foi a melhor das soluções para tentar impedir o alastrar da pandemia. Ainda assim, a Santa Casa saiu à rua para cuidar de quem mais precisa.

cândida - udip tejo

abril

A missão de não deixar para trás quem mais precisa de nós, manteve-se. De refeições feitas à base de carinho e atenção, da proteção aos idosos, de sermos, muitas vezes, a única família dos nossos utentes e dos heróis que encontramos na Santa Casa, a resposta à pandemia exigiu o máximo empenho de todos os colaboradores da instituição.

Hospital Ortopédico de Sant’Ana lança novo site institucional

Com uma nova imagem e uma apresentação mais dinâmica e intuitiva, esta reformulação vai para além do elemento visual. Em destaque estão novos conteúdos, que pretendem dar a conhecer uma vertente mais pessoal do hospital e, ao mesmo tempo, apresentar aos utilizadores informação mais completa e relevante acerca dos seus serviços e parceiros existentes.

Na nova casa digital do hospital, disponível em hosa.scml.pt, poderá encontrar todas as informações sobre as especialidades e serviços disponíveis, fazer marcações de consultas médicas e exames complementares de diagnóstico e conhecer todo o corpo clínico do equipamento, classificado, desde 2011, como Monumento de Interesse Público.

Seguindo as mais recentes tendências de Web Design, o site foi desenvolvido de maneira a garantir o acesso a todos, independentemente do equipamento utilizado, das limitações físicas do utilizador ou da localização geográfica.

Covid-19. Plano de contingência da Santa Casa

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, pelo elevado número de colaboradores, de estabelecimentos e de atividades desenvolvidas, inclusive hospitalares, que prestam apoio social e cuidados médicos a uma ampla população, na sua maioria vulnerável, deve estar permanentemente em alerta máximo.

Consequentemente, para ter capacidade de se confrontar com um problema muito grave, é fundamental a adoção de medidas de controlo da infeção, sempre em conformidade com as orientações da Direção Geral de Saúde (DGS).

Em todos os seus equipamentos e serviços, mas sobretudo naqueles em que se verifique um contacto direto com o público, onde a probabilidade de atendimento a pessoas infetadas assume um papel importante, afigura-se necessário prevenir e minimizar, através de uma comunicação adequada e da adoção de medidas de higiene pessoal e das instalações, um contágio em grande escala.

Um planeamento atempado em cada equipamento é fundamental na redução do impacto desta pandemia, não só para a própria instituição, como para toda a comunidade.

A nova versão do Plano de Contingência da Santa Casa, que agora se apresenta, é uma continuidade do plano inicial, elaborado em março de 2020. Contudo, é de referir que o atual plano é mais completo e será apoiado por um conjunto de documentos de fácil consulta, designados por Norma de Execução Permanente (NEP). As atuais alterações têm em vista uma melhor execução de todas as atividades inerentes ao combate da Covid-19, em todo o panorama e campos de ação da Misericórdia de Lisboa.

HOSA promove debate sobre o impacto da alimentação no envelhecimento

A promoção da qualidade de vida, a intervenção nutricional e os modelos de intervenção nos idosos e/ou em utentes seniores em internamento, foram alguns dos principais temas em debate na conferência “Nutrição e Saúde”, que decorreu no HOSA, entre os dias 3 e 4 de novembro.

Num formato integralmente online, o evento contou com a participação de oradores provenientes de várias áreas da saúde e foi acompanhado por quase dois mil participantes, dividido pelos dois dias de conferência.

Na sessão de abertura, Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa, salientou que “a instituição tem vindo a consolidar, através de várias iniciativas como esta, a partilha de saberes e de experiências para soluções adequadas à realidade”.

“Esta conferência tem para nós um objetivo muito claro. É importante darmos nota sobre as boas práticas que já existem, mas temos novos desafios pela frente e este é o momento de encontrar possíveis soluções e sobretudo orientarmos, genericamente, todo o trabalho que desenvolvemos diariamente”, frisou o provedor.

Segundo estudos realizados pelo Instituto Nacional de Estatística, Portugal é um dos países membros da União Europeia com a população mais envelhecida. O trabalho conhecido em 2019 sugere, ainda, que longevidade não é sinónimo de qualidade. Neste sentido, Edmundo Martinho realçou a importância e o desejo de que “uma vida mais longa seja também uma vida com saúde e qualidade”.

Opinião partilhada por Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, que, no painel “Oportunidades e desafios do envelhecimento da população para a saúde pública”, defendeu que é necessário “proporcionar todas as condições possíveis para que as pessoas possam viver mais anos e com qualidade, e neste sentido, hábitos de vida saudáveis são cruciais”.

Já no espaço de debate “Let’s Talk About – Envelhecimento e Nutrição todos os intervenientes consideraram que a situação epidemiológica que o país atravessa comprovou que a adoção de hábitos de vida saudáveis, aliados a uma alimentação cuidada, diminui o risco de complicações nas pessoas que possam vir a estar infetadas com Covid-19. Este fórum contou com a participação de Teresa Amaral, professora da Universidade do Porto, Patrícia Almeida Nunes, diretora de Dietética e Nutrição do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, Luís Matos, diretor de Nutrição da Unidade Local de Saúde de Guarda, e Paulo Niza, coordenador de Dietética e Nutrição da Misericórdia de Lagos. No final, todos concordaram que as respostas são cada vez mais exigentes e que as instituições têm que se adaptar aos novos tempos.

O desafio demográfico e o envelhecimento da população, o impacto da desnutrição nos cuidados hospitalares, a obesidade nos indivíduos e a sustentabilidade financeira das instituições foram algumas das questões que preencheram todo o debate.

Conferência Nutrição e Saúde

 

Hospital Ortopédico de Sant’Ana recebe certificação internacional

A certificação recebida baseia-se no preenchimento de vários critérios de qualidade, designadamente nas capacidades logísticas, clínicas e formativas do hospital.

Nos últimos anos, vários elementos do corpo clínico do HOSA têm participado regularmente como formadores nos cursos da Associação para Osteossíntese, em Portugal.

Com esta distinção, o HOSA passa a ser reconhecido como um centro de excelência mundial para cirurgiões internacionais poderem partilhar as suas experiências e beneficiar do know-how no tratamento ideal dos doentes com fraturas.

SOL – Saúde Oral em Lisboa. O balanço do primeiro ano

A 20 de agosto de 2019, o primeiro serviço odontopediátrico de Lisboa abria as suas portas ao público. Um ano depois, cerca de 5600 pessoas solicitaram os cuidados do SOL – Saúde Oral em Lisboa, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Cerca de 16 mil consultas foram concluídas pelos dez médicos dentistas e três higienistas orais do SOL, nos últimos 12 meses, sendo que a consulta de Medicina Dentária Preventiva foi a especialidade mais requisitada.

A pandemia travou o aumento destes números, que podiam ser superiores, uma vez que o SOL esteve encerrado cerca de três meses, atendendo apenas situações comprovadamente urgentes.

Este serviço odontopediátrico, gratuito, destinado a todas crianças e jovens até aos 18 anos, que residam ou frequentem um estabelecimento de ensino no concelho de Lisboa, assume-se, cada vez mais, como um complemento ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).

 

O que dizem os números sobre o primeiro ano de atividade do SOL?

Da teleconsulta à telereabilitação, Santa Casa quer facilitar acesso à saúde

Ir ao médico sem sair de casa, permitindo que todos tenham acesso simples e rápido a cuidados de saúde. Este é o objetivo de um projeto que está a ser desenvolvido pelo Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que propõe a introdução de teleconsultas e programas de telereabilitação naquele centro.

As consultas online – com duração aproximada de 20 minutos – serão realizadas por videochamada, sendo apenas necessário que o utente tenha na sua posse um computador ou tablet com webcam e acesso à Internet.

Cerca de 50 profissionais da área clínica vão dar resposta às necessidades de prestação de cuidados e promoção da saúde, permitindo um acompanhamento próximo dos utentes, facilitando a partilha de informação e a articulação de cuidados.

A telemedicina como alternativa ao sistema convencional

Segundo Isabel Amorim, uma das médicas responsáveis pelo desenvolvimento do projeto de transformação digital deste centro, a abordagem apresentada pelo CMRA tem “inúmeros aspetos relevantes na gestão a longo prazo da doença ou deficiência crónica”. A médica destaca ainda que o acesso online a consultas assume-se como um possível “complemento ou alternativa ao programa de reabilitação convencional, para casos selecionados”, e que pode servir de ferramenta para promover a aproximação entre médico e utente.

“O recurso à telemedicina não é uma novidade. Não obstante, perante o aparecimento do novo coronavírus, as novas tecnologias assumiram um papel de destaque na gestão e resposta à pandemia de Covid-19. Os objetivos do projeto focam-se no desenvolvimento de novas estratégias eficazes para assegurar o teleacompanhamento após a alta do internamento de Medicina Física e de Reabilitação”, explica Isabel Amorim.

Na opinião da profissional, o atual contexto de pandemia “veio criar uma janela de oportunidade” para a implementação deste projeto. O programa está a ser preparado desde 2019, mas ganha maior relevância em 2020, devido à “necessidade de continuar a acompanhar doentes que viram suspensos os programas de reabilitação de ambulatório”, pela contingência de covid-19.

O Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão pretende, em breve, vir a realizar sessões online de acompanhamento em fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala e enfermagem de reabilitação. O CMRA tem ainda planeada a criação de uma plataforma interativa digital de reabilitação neurológica e musculoesquelética, com recurso a biofeedback, que será desenvolvida em parceria com profissionais da área da engenharia biomédica.

“Temos vindo a apoiar as pessoas e essa é a nossa obrigação”

Em entrevista ao programa “Conversa Capital”, da Antena 1 e Jornal de Negócios, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa acredita que é capital, neste momento, assegurar que a pandemia não se transforme num “pesadelo tremendo para muitas pessoas e muitas famílias”. Ao longo da sua intervenção, Edmundo Martinho foi dando nota do “muito preocupante” impacto social que a pandemia está a provocar. Reflexo disso mesmo é o aumento substancial do número de pessoas apoiadas pela Santa Casa.

“Temos necessariamente mais pessoas a recorrerem aos nossos serviços para pedirem apoio em várias dimensões: alimentar, financeiro e alojamento. Temos vindo a apoiar essas pessoas e essa é a nossa obrigação”, considera o provedor.

O apoio acontece também ao nível da saúde como, por exemplo, o protocolo estabelecido com a Universidade Nova para a realização de testes: “Fizemos testes aos colaboradores e utentes que apresentavam sintomas. Mas esse protocolo teve uma amplitude muito mais alargada. Foi um trabalho feito em todos os lares da cidade de Lisboa, fossem eles da Santa Casa ou não. Foram mais de 6 mil testes, quer a funcionários, quer a utentes”.

Do ponto de vista económico, a pandemia teve um “impacto brutal” nas contas da Santa Casa. A redução das receitas, mas ao mesmo tempo um aumento brutal das despesas, resultado do aumento do número de pedidos de apoio, que obrigaram a Santa Casa a aumentar capacidade de resposta, levou a um crescimento da despesa entre 20 a 30%. Já a receita reduziu em 25%. Em 2020, a Santa Casa prevê um prejuízo que pode chegar aos 40 milhões de euros.

Apesar disso, Edmundo Martinho garante que a pandemia não comprometeu os investimentos em curso, como é o caso do Hospital da Cruz Vermelha. “Nós queremos assumir 100% da sociedade. Significa assumir, naturalmente, de forma faseada e dependendo das circunstâncias que viemos a encontrar e que fomos capazes de determinar”. Mas os investimentos na área da saúde não ficam por aqui: “Vamos abrir uma grande unidade de cuidados continuados, em Lisboa, onde era o antigo Hospital da Estrela, que há de abrir em setembro ou outubro deste ano; vamos abrir uma outra unidade mais vocacionada para as demências, em Monsanto”.

Em curso está um plano estratégico para recuperação das contas da Santa Casa. A estratégia passa pela internacionalização dos Jogos Santa Casa, em países como Angola, Brasil e Peru. A nível nacional, Edmundo Martinho relembra que as apostas hípicas arrancam em outubro e que a rede de mediadores será reforçada, com uma perspetiva de mais 1500 novos espaços em meados do próximo ano. “Trabalhámos com a Universidade Nova no sentido de olhar para o território nacional e perceber como podíamos melhorar a cobertura dos jogos sociais do estado”, revela o provedor.

Apesar do acentuado impacto da pandemia nas contas da Santa Casa, o representante máximo da instituição considera que “o ano é perdido do ponto de vista das contas”, mas que é um “ano em que fizemos muitas coisas boas e bonitas. É isso que queremos continuar a fazer”, reforça.

Assista à entrevista integral, aqui.

Os sorrisos estão de volta ao SOL

Esta reabertura decorre de forma condicionada nos horários, nos tempos de consulta, nos tratamentos e sempre de acordo com as orientações técnicas da Direção-Geral da Saúde (DGS) e recomendações da Ordem dos Médicos Dentistas. A funcionar no número 219 da Avenida Almirante Reis, a clínica reabriu no passado dia 15, e promete tratar dos sorrisos das crianças e jovens de Lisboa.

É preciso marcação prévia e será feita triagem por telefone ou e-mail antes da consulta presencial. A temperatura é medida à entrada, é obrigatório o uso de máscara e proteções de calçado. Os profissionais usam equipamento de proteção que inclui bata, fato, máscara, óculos ou viseira, luvas, touca e proteções de calçado.

Um regresso muito aguardado

Joana Monteiro, 50 anos, empregada de limpeza, aguarda no corredor pelo filho de sete anos. É repetente, já veio ao SOL cinco vezes. Já havia algum tempo que aguardava a reabertura. Os dentes do pequeno Leonardo estavam a precisar de cuidados especializados com alguma urgência. Esta quarta-feira, foram recebidos no SOL, para a alegria de mãe e filho.

“Estava numa aflição pelo meu filho”, confessa Joana. “Esta é uma obra muito importante e faz bem a muita gente, porque a saúde não espera, os dentes não esperam”, lembra, elogiando o profissionalismo e o atendimento da equipa do SOL – Saúde Oral em Lisboa.

Os sorrisos estão de volta ao SOL

No corredor, Vítor Santiago, de seis anos, não desvia os olhos do Canal Panda. Veio arrancar um dente. Não teve medo, não chorou e, por isso, recebeu um diploma pela sua valentia. “Agora, vou pôr o dente debaixo da almofada para receber uma moeda”, conta Vítor, sorridente.

Além do dente retirado, Vítor aprendeu que deve ter melhores cuidados de higiene. “Lavo os dentes mais depressa do que devia e também tenho de lavar mais vezes”, admite. “Os médicos são muito fixes”, elogia no final da consulta.

Os sorrisos estão de volta ao SOL

André Brandão de Almeida, coordenador e diretor clínico do SOL, destaca que “garantir a segurança de todos foi a grande preocupação na reabertura do Serviço Odontopediátrico de Lisboa”. No entanto, este regresso “é muito condicionado, porque tem que obedecer a um conjunto de regras e orientações da Direção Geral da Saúde e da Ordem dos Médicos Dentistas”. Normas essas que definem como é que os consultórios e clínicas de Medicina Dentária podem abrir e começar a prestar cuidados de saúde.

O responsável pelo SOL lembra, igualmente, que, além do trabalho de investigação e de formação continua, os colaboradores fizeram uma formação específica – via plataforma Teams – para aprenderem todas as novas instruções e normas necessárias com o objetivo de garantir a segurança de utentes e colaboradores. Cada equipa e cada profissional faz apenas quatro consultas por dia, no máximo, não existindo cruzamentos de equipas. Os gabinetes não são usados duas vezes consecutivamente e as instalações beneficiaram de obras de adaptação do sistema de ventilação, para não haver recirculação de ar.

Para André Brandão de Almeida “o SOL é uma resposta sem paralelo em Portugal, porque permite a universalidade de acesso aos cuidados de saúde, para todas as crianças e jovens até aos 18 anos, que residam ou estudem no concelho de Lisboa, carenciados ou não, oferecendo serviços de grande qualidade”.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas