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Espaço ComVida apresenta-se em congresso online

Perante representantes de instituições, câmaras municipais e várias outras entidades, Ana Nascimento, diretora do Espaço ComVida, apresentou este equipamento da Misericórdia de Lisboa que funciona como um centro diurno para cerca de 30 pessoas diagnosticadas com demência leve a moderada, mas que também acompanha cuidadores e familiares.

“Neste congresso, o Espaço ComVida pretendeu dar-se a conhecer como um espaço diferenciador, multifacetado e multidisciplinar, que desenvolve a sua intervenção no âmbito da prevenção e manutenção da evolução de quadros de comprometimento cognitivo e demenciais”, explicou Ana Nascimento, acrescentando que este projeto-piloto se encontra “numa fase de implementação”, sendo capaz de “apresentar resultados suportados em evidências de qualidade e bem-estar” para os utentes e seus cuidadores.

Ana Nascimento, diretora do Espaço ComVida

Ana Nascimento, a diretora do Espaço ComVida

“Quisemos ainda mostrar este espaço como um local capaz de preservar o bem-estar e a qualidade de vida, onde é possível prolongar a autonomia e retardar processos de institucionalização”, acrescentou a responsável que, durante a apresentação, explicou o funcionamento do Espaço ComVida do CSP do Bairro das Furnas.

Ao longo dos dois dias em que decorreu o Congresso Internacional sobre Projetos de Intervenção no Envelhecimento foram realizadas cerca de oito dezenas de apresentações, as quais serão transpostas para a prestigiada Revista Ibero-Americana de Gerontologia.

De portas abertas de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 18h00, o Espaço ComVida tem como objetivo manter as competências cognitivas dos doentes, promover a sua autonomia, desenvolver atividades e incentivar a interação social e contacto contínuo com a comunidade envolvente, tendo por base a prestação de cuidados especializados e individualizados.

O dia-a-dia no Espaço ComVida

O quotidiano do Espaço ComVida é organizado por um plano de atividades que orienta a dinâmica diária do centro, atendendo às especificidades das pessoas que vivem com diagnóstico de demência.

Entre as várias possibilidades que são colocadas à disposição dos utentes contam-se as atividades de intervenção grupal (atividades de bem-estar e imagem, oficinas de estimulação cognitiva, atividades artístico-expressivas, atividades intergeracionais, relaxamento, sessões de movimento, entre outras) e individuais (passeios, treino cognitivo, treino AVD´s e AIVD´s, etc). As atividades são realizadas de acordo com as preferências dos utentes, estado do humor e fase da demência em que se encontram.

O Espaço ComVida tem capacidade para 30 pessoas, sendo que 80 anos é a média de idades dos utentes (60% mulheres e 40% homens). De acordo com os dados disponibilizados, 65% dos utentes vive com diagnóstico de Doença de Alzheimer, enquanto os restantes encontram-se numa fase moderada do quadro demencial, estando (alguns) ainda a residir sozinhos no seu domicílio.

Atividades dos idosos no Espaço ComVida

Renovada parceria para a continuidade do Café Memória do Chiado

Foi em fevereiro de 2014 que a Santa Casa se unir à Sonae Sierra e à Associação de Familiares e Amigos de Doentes com Alzheimer para criar o primeiro Café Memória do concelho de Lisboa. Desde então decorreram 11 anos, com a união entre as três entidades a renovar-se anualmente, como aconteceu na passada sexta-feira, dia 31, altura em que um novo Protocolo de Colaboração foi assinado pelo provedor da Santa Casa, Paulo de Sousa, na Sala de Sessões da instituição.

Os Cafés Memória são uma rede informal de apoio de âmbito nacional, espalhada por todo o país e com 23 espaços físicos, que funcionam como locais de encontro de pessoas com problemas de memória ou de demência, bem como aos respetivos familiares e cuidadores, para partilha de experiências e suporte mútuo. Nestes locais proporciona-se um ambiente acolhedor, reservado e seguro, facilita-se a interação entre os pares, oferece-se apoio emocional, informação útil e atual, e fomenta-se a participação em atividades lúdicas e estimulantes, com o apoio de profissionais de saúde ou de ação social, em contexto informal.

Desde a sua criação, em 2014, foram já realizadas mais de 1.100 sessões, com a participação de 5.000 pessoas e com o apoio de cerca de uma centena de entidades parceiras, a nível local e nacional. Já os voluntários dos Cafés Memória contam com 31 mil horas de trabalho em prol das pessoas com demência e suas famílias.

No decorrer da pandemia de COVID-19, os Cafés Memória passaram a realizar sessões online, as quais continuam a decorrer aos sábados, de três em três semanas, às 10h30, com recurso à plataforma Teams.

O Café Memória Lisboa-Chiada, que tem a marca Santa Casa, decorre às quartas-feiras (a segunda de cada mês), das 15h00 às 17h00.

ESSAlcoitão organiza seminário “Inclusão, Transição e Empregabilidade da Pessoa com Deficiência e/ou Doença Mental”

A ESSAlcoitão – Escola Superior de Saúde do Alcoitão, estabelecimento da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, vai organizar o seminário “Inclusão, Transição e Empregabilidade da Pessoa com Deficiência e/ou Doença Mental”, no âmbito do arranque da nova pós-graduação com o mesmo nome. O evento está agendado para o próximo sábado, 8 de fevereiro, no auditório do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão.

O programa arranca com uma palestra sobre a situação da pessoa com deficiência e/ou doença mental em Portugal, desde a educação até à inclusão no mercado de trabalho. Seguem-se três mesas redondas ao longo do dia, sempre em torno da inclusão destas pessoas, e o seminário termina com nova palestra, esta sobre a inclusão como caminho para a equidade.

Este seminário é aberto a familiares, empregadores e profissionais da área e tem como objetivo primário a partilha de experiências e a aprendizagem conjunta sobre um tema premente na sociedade. A participação é gratuita, mas requer inscrição, que pode ser feita aqui.

Programa completo:

10h00: Abertura

10h15: Palestra – A situação da pessoa com deficiência e/ou doença mental em Portugal: da Educação à inclusão no mercado de trabalho – Paula Campos Pinto, ISCSP-UL | Observatório da Deficiência e Direitos Humanos

11h: Café Joyeux

11h30: Mesa-redonda 1 – Oportunidades que Transformam: Trajetórias de Educação e Trabalho
Moderação: Paula Campos Pinto, ISCSP-UL | ODDH
Célia Fernandes | FORMEM
Cristina Espadinha | FMH-UL
Sofia Ferreira | ASSOL
Sofia Sakellarides | Academia Semear
Susana Pinto | Fora da Caixa

12h30: Almoço

14h00: Mesa-redonda 2 – Valorização pessoal para a Inclusão no horizonte da vida adulta
Moderação: Celeste Simões | FMH-UL
Isabel Passarinho | Cidade das Profissões-CMC
José Ornelas | ISPA
Ricardo Rodrigues | Centro de Capacitação D. Carlos I -SCML
Sandra Pinho | CADIN
Sebastião Palha | Valor T-SCML

15h00: Café Semear

15h30: Mesa-redonda 3 – Sinergias para a Inclusão: Empresas e Comunidades em Transformação
Moderação: Lúcia Canha | ISAMB-FM-UL
Sara Pestana | OED
Irina Chaves | APEA
Frederico Oliveira Pinto| ICF-UNova
Ana Castro Santos | Vila com Vida
Alexandre Guedes da Silva | SPEM

16h30: Palestra – A Inclusão como caminho para a Equidade
Professor Doutor David Rodrigues | Conselheiro Nacional de Educação

Exposição Vila Rosa 277: Retrato de uma Comunidade Unida

No coração da Rua da Rosa, o número 277 tornou-se um ponto de encontro para a inclusão e a partilha. O projeto Vila Rosa 277 nasceu para combater o isolamento na comunidade, envolvendo utentes, profissionais e os vizinhos do bairro.

Durante três meses, uma série de iniciativas promoveu laços entre todos os que dividem este espaço, criando uma autêntica comunidade dentro de um prédio.

Para assinalar o impacto da iniciativa foi inaugurada uma exposição fotográfica que documenta os momentos mais significativos do projeto. As imagens captam atividades realizadas ao longo deste período, desde mensagens trocadas entre participantes a memórias partilhadas e desejos para o futuro. A seleção e montagem do material ficaram a cargo da equipa técnica do CAF, contando também com a contribuição dos utentes.

A inauguração da exposição revelou-se um momento especial, com a presença de mais de 50 pessoas, incluindo representantes da SCML, membros da PSP e os vizinhos da Casa do Cinema, entidade que acolhe diversas organizações ligadas ao mundo cinematográfico. O momento foi marcado por um ambiente caloroso e emotivo, onde se celebraram os laços criados ao longo do projeto.

Sandra Rego, diretora do CAF, destacou a importância desta iniciativa, sublinhando que “se a antítese da solidão é a comunidade, então cabe-nos criar espaços onde todos possam sentir-se parte de algo maior. O Vila Rosa 277 mostrou-nos que pequenas ações, quando feitas em conjunto, têm um impacto imensurável”.

Acrescentou ainda: “Para a realização deste projeto contámos com a parceria da Junta de Freguesia da Misericórdia que, gentilmente, nos cedeu os placards necessários para o desenvolvimento das atividades e que foram essenciais para a montagem da exposição.”

O Vila Rosa 277 provou ser mais do que um projeto social, foi uma experiência transformadora para muitos dos envolvidos. Um dos participantes revelou que esta iniciativa o levou a repensar as suas crenças e a valorizar o impacto que cada um tem na vida do outro. Outros utentes relataram que descobriram semelhanças inesperadas entre si e os seus vizinhos, criando novas amizades e fortalecendo os laços comunitários.

Como testemunhou Bruno, um dos vizinhos participantes, no livro de mensagens da exposição: “Sentir que posso dar alegria ao outro com uma simples conversa, um sorriso e um bom dia ajudou-me a meter coisas em perspetiva. (…) Com o encerramento da exposição, que pode ser visitada até 7 de fevereiro, chega também o momento de avaliar o impacto do projeto. No entanto, a iniciativa pode ter gerado sementes para novos desafios. Um dos vizinhos da Casa do Cinema deixou no ar a promessa de uma nova ideia a ser explorada, indicando que o espírito do Vila Rosa 277 pode continuar de outras formas.

Afinal, como bem mostrou esta experiência, combater a solidão passa por fortalecer a comunidade. E o número 277 da Rua da Rosa já provou que pode fazer a diferença.

Encontro “Olhares Terapêuticos: Psicanálise e Intervenção Social” acontece no próximo dia 21 de fevereiro

No próximo dia 21 de fevereiro, a Direção da Infância, Juventude e Família da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica (AP) organizam o encontro intitulado “Olhares Terapêuticos: Psicanálise e Intervenção Social”, que decorrerá na sala de extrações da SCML. A abertura será feita pelo Provedor da Santa Casa, Paulo Sousa, e o encerramento pela Vice-Provedora Rita Prates.

Promovido no âmbito do protocolo celebrado entre a SCML e a AP e ao abrigo do qual foi inaugurada a sede desta associação em novembro do ano passado, o evento vai contar com a participação de especialistas para debater a articulação e integração de diferentes formas de atuação a partir da psicanálise e da intervenção social junto de populações vulneráveis, como crianças, adolescentes e suas comunidades.

Com o objetivo de promover intervenções mais estruturadas e transformadoras, pretende-se, com esta iniciativa, criar um espaço de pensamento crítico e de diálogo sobre como a psicanálise pode contribuir para quebrar ciclos de violência, dependência e exclusão, ajudando a impulsionar o potencial daquelas populações para uma cidadania plena.

Este encontro terá um enfoque especial na (co) construção de estratégias eficazes e abordará como as vivências individuais, dentro dos seus diferentes contextos, impactam a saúde mental e o bem-estar social. A iniciativa visa ainda estimular o desenvolvimento de práticas inovadoras e colaborativas que favoreçam ambientes mais seguros e transformadores, alinhados com a missão da SCML de atuar em prol das populações mais vulneráveis, promovendo a reparação e a inclusão social.

Pode consultar o programa completo aqui e inscrever-se neste link até 19 de fevereiro.

Comunidade de Leitores volta a reunir-se pelo terceiro ano consecutivo

O projeto Comunidade de Leitores está de regresso este ano. Esta iniciativa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, criada em 2023, consiste num encontro de leitores que se reúnem mensalmente para conversar sobre a experiência da leitura de um determinado livro. O objetivo é fomentar a partilha de experiências sobre as obras e divulgar trabalhos de autores nacionais e estrangeiros, clássicos e contemporâneos.

A Comunidade de Leitores reúne-se, em cada sessão, na sala de leitura da Biblioteca da Misericórdia de Lisboa, sempre às 18 horas, com coordenação de Susana Gago, coordenadora do projeto. A primeira edição de 2025 já decorreu, tendo visado a obra “Nada digo de ti, que em ti não veja”, de Eliana Alves Cruz.

A entrada é livre, mas limitada a 15 participantes, requerendo, por isso, marcação prévia através do email biblioteca@scml.pt ou dos telefones 213 235 858 e 213 235 753.

Consulte todas as sessões previstas até ao final do ano:

“A casa dos olhares”, Daniele Mencarelli – 20/fev
“Rumo ao farol”, Virgínia Wolf – 20/mar
“Memórias, sonhos, reflexos”, C. J. Jung – 23/abr
“Alma”, Adriana Estrela – 22/mai
“A imperatriz viúva”, Jung Chang – 24/jul
“A relíquia”, Eça de Queiroz – 25/ set
“A peste”, Albert Camus – 23/out
“À espera do centeio”, J. D. Salinger – 20/ nov
“Os livros que devoraram o meu pai”, Afonso Cruz – 18/ dez

Inauguração da obra de ampliação da ERPI da Misericórdia de São Brás de Alportel

Com o contributo do Fundo Rainha D. Leonor (FDRL), foi inaugurado no último sábado, 25 de janeiro, um novo edifício da Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas da Santa Casa da Misericórdia de São Brás de Alportel, aumentando, assim, a sua capacidade em mais 22 camas, passando agora a disponibilizar, em ambos os edifícios, um total de 85 camas.

O equipamento agora inaugurado, para além de cumprir com todos os requisitos legais, comtempla também várias salas de convívio e espaços para diversos circuitos pedestres adaptados aos utentes do espaço.

No piso térreo ficou instalada a nova lavandaria com capacidade para todo o Campus da Misericórdia, permitindo uma melhor eficiência energética, reforçando a sustentabilidade do equipamento.

Além do apoio do FRDL, esta obra de ampliação contou ainda com apoios de fundos comunitários, através do FEDER e do Programa Regional CRESC Algarve 2020.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado em 2015 pela SCML e pela União das Misericórdias Portuguesas, com o objetivo de apoiar obras para a conclusão de projetos sociais inovadores e recuperação de património histórico das misericórdias nacionais.

Até ao momento, o FRDL já apoiou 142 misericórdias, de norte a sul do país, num valor superior a 23 milhões de euros, contribuindo para a coesão social e territorial do país.

Santa Casa e Fundação Sporting inauguram camarote inclusivo em Alvalade

A Santa Casa e a Fundação Sporting inauguraram no passado sábado, 25 de janeiro, o camarote inclusivo ‘The Green Box’, antes do jogo entre os leões e o Clube Desportivo Nacional, no Estádio de Alvalade, numa ação que contou com a presença de Ângela Guerra, administradora da Misericórdia de Lisboa.

Este espaço visa melhorar a experiência de jogo de pessoas com deficiência, cegas, surdas e com neurodivergência, através de tecnologias específicas, e acolheu já os primeiros utilizadores, todos utentes de equipamentos da Santa Casa: Centro Condessa de Rilvas, Centro de Reabilitação Nossa Senhora dos Anjos, Centro de Capacitação D. Carlos I e Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian.

Assim, o novo camarote já apresentou, neste jogo de estreia, coletes de vibração para pessoas surdas, audiodescrição para pessoas cegas e ferramentas de regulação para pessoas com neurodivergência.

“As boas sensações que o desporto promove têm de envolver todos os cidadãos. Um estádio de emoções, sentimento e inclusivo estará agora disponível e acessível a todos”, afirmou Ângela Guerra, vogal da Mesa da Santa Casa.

Por seu lado, Inês Sêco, coordenadora executiva da Fundação Sporting, lembrou que “o desporto tem o poder único de unir as pessoas”: “Este camarote inclusivo é um marco na nossa jornada para derrubar barreiras e proporcionar oportunidades iguais para todos os adeptos viverem a paixão pelo Sporting”.

Para assinalar esta ação, os jogadores dos leões entraram em campo com os nomes escritos em Braille nas camisolas.

Recorde-se que este camarote inclusivo tem origem num protocolo entre a Fundação Sporting e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa assinado em 2023, do qual têm resultado diversas ações e projetos de inovação e desenvolvimento social, envolvendo pessoas em situação de vulnerabilidade social e abrangendo áreas como o combate ao abandono escolar precoce, o envelhecimento ativo, a inclusão de pessoas com deficiência e o desporto adaptado.

Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo acolheu conferência sobre o Japão

A Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo acolheu na quinta-feira, 23 de janeiro, a conferência “O Japão de Luís Fróis, a Embaixada dos 4 Jovens Japoneses e a Música Europeia no Japão”, de Cristina Castel-Branco. A sessão contou com a presença de David Lopes e Luís Rego, administradores da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, além de outros convidados, como José Miguel Júdice.

Perante uma plateia repleta, Cristina Castel-Branco, reconhecida arquiteta paisagista, abordou os relatos deste jesuíta e grande cronista português do século XVI, que registou as suas impressões sobre os jardins japoneses, as cidades e as práticas de construção, os rituais do chá e as muitas diferenças entre a Europa e o Japão em manuscritos notáveis, quase perdidos no tempo.

A conferência debruçou-se ainda sobre a visão de Fróis acerca da chamada embaixada Tensho, na qual quatro jovens japoneses viajaram por Portugal a caminho de Roma, tendo aprendido a tocar música em instrumentos europeus. Refira-se que a pesquisa das músicas levadas para o Japão por estes jovens tem sido o trabalho da Maestra Tomomi Nishimoto, com resultados que encaixam na investigação e transcrição de músicas desse século, encontradas em Portugal.

Esta iniciativa integra a programação cultural da Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo dedicada ao Japão, que vai continuar nos próximos meses com cursos, conferências, workshops e uma série de outras atividades que vão permitir a todos os participantes saber mais sobre a cultura nipónica.

Conheça a programação completa.

Exposição “cinco relíquias, cinco fotógrafos” já abriu ao público

Decorreu nesta quinta-feira (23), na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque, a inauguração da exposição cinco relíquias, cinco fotógrafos, que contou com as presenças dos administradores da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, David Lopes, Luís Rego e André Brandão de Almeida.

Este evento integra as comemorações dos 120 anos do Museu de São Roque, que serão celebrados ao longo deste ano, marcando uma nova etapa na relação entre arte contemporânea, história e património.

A abordagem inovadora desta exposição propõe-se a explorar o diálogo entre fotografia, relicários e relíquias. Esta fusão criativa reúne obras de cinco fotógrafos — João Paulo Serafim, Sebastiano Raimondo, Lucília Monteiro, Pedro Ferreira e Maria Beatriz de Vilhena —, cujas perspetivas distintas oferecem uma leitura imaginativa e plural sobre a relação entre o sagrado e a imagem.

As criações dos cinco fotógrafos convidados reinterpretam o tema dos relicários, a partir de abordagens diversas: desde a materialidade dos objetos à sua carga espiritual. A interação entre o passado e o presente é ainda enriquecida pela participação de colaboradores-curadores, funcionários da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que, desde o início do projeto, têm contribuído ativamente para a construção deste diálogo.

Ao longo dos anos, o Museu de São Roque tem vindo a consolidar-se como guardião de um acervo singular que transcende o valor religioso, abordando dimensões artísticas, históricas e simbólicas. A Coleção de Relicários do museu, enquanto testemunhos materiais de devoção, dialogam com a contemporaneidade nesta exposição, ampliando a compreensão sobre o papel da imagem e do objeto no contexto do sagrado.

Estão todos convidados a visitarem a exposição até 13 de abril.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas