logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Um ano de Artéria. O projeto comunitário que colocou Lisboa a conversar

O projeto Artéria está de parabéns. Um ano dedicado a contar muitas histórias de Lisboa, desconhecidas do grande público. Criado com o propósito de ser um novo canal para o jornalismo de comunidade, protagonizado por voluntários e estudantes de comunicação social, no último ano o Artéria levou a cabo vários passeios pela cidade, dinamizou mais de uma dezena de fóruns de debate de questões importantes para o dia a dia dos lisboetas e de quem visita a capital e, até, ensinou a plantar em ambiente urbano, através de workshop de agricultura em cidade. Em comum, estas iniciativas tinham um objetivo: colocar Lisboa e os seus moradores e visitantes a falar entre si e a discutir sobre as temáticas atuais mais relevantes da cidade.

O foco sempre foi Lisboa, as suas histórias, os seus projetos de vizinhança, as questões que mexem com a cidade na procura de soluções, o seu património a descobrir. A iniciativa passou, por isso, por vários locais, com algumas visitas guiadas onde se inscreveram mais de duas centenas de pessoas. Algumas destas visitas foram promovidas pelo serviço de públicos da Direção da Cultura da Santa Casa, que possibilitaram aos participantes ficar a conhecer lugares que fazem de Lisboa um local mágico e enigmático, com histórias onde mitos e realidade se cruzam numa simbiose perfeita.

Entre os vários temas “em cima da mesa” nos debates promovidos pelo Artéria estiveram a mobilidade na cidade, o ativismo, a vida nos centros urbanos e como ela afeta a saúde mental, ou ainda um debate sobre a qualidade de vida em Lisboa, que teve lugar noutro espaço emblemático da instituição: a Sala das Extrações da Santa Casa, no Largo Trindade Coelho.

Destaque, ainda, para os reconhecimentos obtidos pelo Artéria, na sequência de algumas atividades promovidas. Pelo seu trabalho comunitário, recebeu dois prémios no European Newspaper Award, na categoria “Inovação em edição impressa/edições especiais” e na categoria “Projetos cross-media”. Já este ano foi distinguido com prémio “Wood Pencil” nos D&D Awards, iniciativa que celebra a criatividade a nível internacional.

Conheça o projeto na íntegra no seu site oficial, aqui.

Fundo Rainha D. Leonor apoiou requalificação do Lar de S. Bartolomeu em Baião

Foram inauguradas na passada sexta-feira, dia 7 de julho, instalações alvo de requalificação do Lar de S. Bartolomeu, da Santa Casa da Misericórdia de Baião. A obra, que contemplou ainda a criação de um circuito exterior nas instalações, recebeu financiamento por parte do Fundo Rainha D. Leonor no valor de 300 mil euros.

Esta remodelação dotou o Lar com uma capacidade para 71 utentes, ao invés dos 65 anteriores. Estas seis novas vagas permitem acolher temporariamente idosos após alta hospitalar ou em situação de emergência temporária.

Deixaram de existir quartos triplos e quádruplos, que passaram a quartos individuais e duplos. Foram igualmente criados espaços de lazer dentro dos quartos, como zonas de leitura e música, ou para receber visitas e usufruir da paisagem. Os quartos foram também equipados com acesso à internet.

Sobre o circuito exterior agora criado, este foi pensado para receber as famílias e possibilitar aos utentes a realização de exercício físico ou apenas um passeio ao ar livre. O arranjo exterior contemplou a criação de pérgulas, circuitos, solário e estufa com plantas e flores.

Cerimónia no Entroncamento

Na próxima quarta-feira, 12 de julho, será inaugurada outra obra apoiada pelo Fundo Rainha D. Leonor, neste caso da Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento. O apoio, no valor de mais de 48 mil euros, destinou-se à reabilitação interna do Lar e Centro de Dia, bem como à criação de um jardim sensorial, horta acessível, circuito bio-saudável e uma sala de snoezelen.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado em 2015 pela Santa Casa de Lisboa e pela União das Misericórdias Portuguesas. Tem como objetivo ajudar as Misericórdias em todo o país, contribuindo para a coesão social e territorial do país.

Apoio ao desporto. AAOP presta homenagem a atletas olímpicas

A cerimónia teve lugar no Terminal de Cruzeiros de Leixões, no passado sábado, 8 de julho, e juntou diversas personalidades do desporto nacional, entre as quais antigas bolseiras do Programa IMPULSO – Bolsas de Educação Jogos Santa Casa e as campeãs olímpicas Fernanda Ribeiro, Rosa Mota e Vanessa Fernandes.

Para além de comemorar o seu 20.º aniversário, a AAOP prestou uma homenagem especial e pública a 137 mulheres olímpicas que levaram as cores nacionais ao mais alto patamar do desporto português, desde Helsínquia 1952 a Tóquio 2020, celebrando não apenas a excelência atlética destas atletas, mas também a sua contribuição para a promoção da igualdade de género no desporto.

Ainda durante a cerimónia, numa breve mensagem gravada para o efeito, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, referiu-se aos atletas olímpicos como sendo “verdadeiras inspirações para todos os jovens” que querem abraçar uma carreira desportiva.

A Associação dos Antigos Atletas Olímpicos de Portugal, que conta com o apoio dos Jogos Santa Casa desde 2021, pretende, entre outras finalidades, promover e divulgar os valores do movimento olímpico, apoiando o desenvolvimento e educação dos jovens através do desporto em estreita colaboração com as autoridades nacionais, desportivas, de saúde e de educação.

Já em 2022, os Jogos Santa Casa comparticiparam o Programa de Empreendedorismo e Desenvolvimento de Negócios para atletas olímpicos, no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). Deste resultou o apoio à formação específica nesta área de 25 jovens, antigos atletas olímpicos e paralímpicos, muitos deles detentores de medalhas olímpicas e títulos de prestígio no desporto de alta competição.

Em 2023, a parceria entre as entidades foi renovada, assim como o apoio dos Jogos Santa Casa à realização da segunda edição do Programa.

Faculdade de Psicologia acolhe congresso internacional sobre o papel da família no indivíduo

Vários oradores internacionais e nacionais participaram no congresso internacional, coorganizado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, subordinado ao tema: “Risco, Perigo e Resiliência Familiar”, onde tiveram oportunidade de partilhar o conhecimento e a experiência de intervenção com famílias suscitando diversas reflexões sobre o tema e apontando alguns caminhos para problemas comuns.

Logo na sessão de abertura, a provedora da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge, para além das boas vindas e dos votos de bom trabalho salientou que “é importante que a academia e os profissionais se juntem em espaços como este, para assim discutirem novas formas de intervir nesta área da infância e juventude”.

Para a provedora, este congresso foi o espaço “ideal para todos os que trabalham nesta área conseguirem aprofundar os seus conhecimentos” relembrando que a instituição que lidera “tem tido a capacidade de se adaptar ao longo dos séculos, para as diferentes necessidades, encontrando respostas e adaptando as que existem”.

“Nós (Santa Casa), podemos ser um fator determinante de intervenção positiva nas famílias e naquilo que é o futuro destas crianças e jovens”, frisou Ana Jorge, concluindo que “os primeiros 1000 dias de vida são fundamentais na criação dos alicerces da pessoa”.

Ainda no primeiro dia de evento, destaque para o debate “Risco e Perigo na família – Pensar em Resiliência”, moderado por Laurinda Alves e que contou com a participação de Rui Godinho, diretor de Infância e Juventude da Santa Casa, Helena Gonçalves, procuradora-Geral Regional de Lisboa, Jorge Ramos do Ó, docente do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Maria Inês Amaro, diretora do Departamento de Desenvolvimento Social do Instituto de Segurança Social e Telmo Monteiro, professor da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa.

Durante as diversas intervenções, Rui Godinho, defendeu que os eventos atuais mundiais “estão a criar um deslaçamento, em que os mais fracos ficam para trás e os mais fortes mais distantes”, considerando que “vivemos numa sociedade doente”, reforçando que na cidade de Lisboa, a grande maioria dos processos de promoção e proteção “são situações de violência doméstica e de conflitos de parentalidade”.

“A comunidade deve ser o primeiro garante do bem-estar das crianças e no mesmo grau o primeiro interveniente nas medidas de proteção das crianças e não”, frisou o responsável, dando como exemplo que “em muitos casos os problemas de absentismo escolar passam automaticamente para as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), quando, na verdade é um problema da escola e da comunidade”.

Ainda no primeiro dia e ao início da tarde, houve a apresentação de diversos trabalhos feitos por técnicos de várias instituições que trabalham na área da infância, juventude e família.

Já no segundo dia de trabalhos o evento iniciou com o debate, “Construindo uma cultura de resiliência para enfrentar os desafios das famílias nos cenários atuais”, onde foi possível verificar um caso de estudo brasileiro e debater as diferentes visões de intervenção entre Portugal e o Brasil.

Na sessão de encerramento do congresso, que contou com a participação de Sérgio Cintra, administrador de Ação Social da Misericórdia de Lisboa, foram apresentadas diversas metodologias de trabalho da instituição na área da infância e juventude e ainda expostas algumas fragilidades da interação entre os técnicos de intervenção e as famílias.

“Sabemos por experiência que existe ainda muito trabalho a ser feito. Em alguns casos temos várias gerações que são apoiadas por nós e este fator perpétua a pobreza e a fragilidade”, começou por ressalvar Sérgio Cintra, considerando que “a família deve ser o garante da estabilidade e da formação, mas reparamos que em alguns casos os problemas persistem, estão enraizados nas famílias, são comportamentos e ações que passam”.

Para o administrador, é necessário “encontrar soluções entre todos, sempre numa ótica de cogovernação, em que todos devemos ser chamados a intervir”, concluindo que “não basta alterar o nome dos sítios, não basta dar é necessário mais, é necessário construir o significado de família”.

525 anos de Boas Causas

525 anos. Esta é uma data que impõe respeito pela longevidade, mas também pelo que a instituição simboliza em Lisboa e no resto do país. Dar de comer a quem tem fome. Dar de beber a quem tem sede. Vestir os nus. Dar pousada aos peregrinos. Assistir aos enfermos. Visitar os presos. Enterrar os mortos. Eram estas as “sete obras corporais” do Compromisso original da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, quando foi fundada a 15 de agosto de 1498.

Apesar de o dia exato da fundação da Misericórdia de Lisboa ser a 15 de agosto, o aniversário da instituição é celebrado anualmente a 2 de julho porque era essa a data em que o antigo calendário litúrgico da Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a Visitação de Maria, considerada por muitos um paradigma de misericórdia.

No século XVII a Santa Casa começou a cumprir uma das suas missões mais nobres e simbólicas, receber e criar as crianças expostas, deixadas a cargo da instituição. Ao longo da sua história esta e outras Causas tornaram a Misericórdia de Lisboa numa instituição de referência, constituindo um exemplo de empenho e solidariedade replicado em todo o país.

Em 1783, a Mesa da Santa Casa da Misericórdia e Hospitais Reais de Enfermos requereu à rainha D. Maria I a criação da Lotaria Nacional como forma de financiamento das Boas Causas. Quase dois séculos depois, em 1961, nasceu o Totobola e com a criação de novos jogos como as Lotarias Clássicas e Populares, a Raspadinha, o Euromilhões ou o Placard a instituição tem conseguido desenvolver novos projetos em prol dos mais necessitados.

São mais de cinco séculos de obra construída em áreas tão diversas como a Ação Social, a Saúde, a Cultura, a Educação, o Património ou a Inovação e Investigação e que, ainda hoje, se mantém como missão diária.

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Misericórdia de Lisboa – A cuidar, há mais de cinco séculos.

E vão sete: Euromilhões volta a ganhar Prémio Marketeer

A 15.ª edição dos Prémios decorreu ontem (4 de julho) no Convento do Beato e entregou os galardões às marcas, empresas e profissionais que mais se destacaram nas áreas do Marketing, Marca, Comunicação e estratégia Empresarial.

O certame contou com os Jogos Santa Casa, A Viagem, Central de Cervejas e Bebidas, Citroën, Continente, Delta Q, Fever Tree, Fidelidade, L’Oréal, Jaba Recordati e a Vodafone como patrocinadores e parceiros institucionais.

No total, foram 35 categorias que levaram a votos mais de 250 finalistas, cujos vencedores pode ver aqui.

O primeiro sorteio do Euromilhões ocorreu no dia 13 de fevereiro de 2004, em Paris, mas nele participaram apenas os três países fundadores (Reino Unido, Espanha e França). Portugal juntou-se ainda no mesmo ano e foi no dia 8 de outubro que se realizou o primeiro sorteio com todos os nove países atualmente pertencentes à comunidade Euromilhões.

O maior prémio de sempre atribuído no nosso país foi, até à data, de 190 milhões de euros, registado, em outubro de 2014, em Castelo Branco. Desde o seu lançamento, o Euromilhões já atribuiu mais de 80 primeiros prémios em Portugal.

Parabéns, Santa Casa

Na semana do seu aniversário, a instituição orgulha-se do trabalho que tem vindo a desenvolver em prol de uma sociedade mais justa e solidária. Só em 2022, nas áreas social e de saúde de proximidade, a Santa Casa realizou 98 mil atendimentos sociais e 188 mil consultas em cuidados de saúde primários. Atualmente, assiste, todos os dias nos seus serviços e equipamentos, cerca de 52 800 utentes, em particular crianças e jovens em risco, famílias vulneráveis e população idosa.

  • 8 926 pessoas com Rendimento Social de Inserção – processos ativos;
  • 18 223 pessoas atendidas no atendimento social;
  • 651 formandos nos Centros de Formação Profissional;
  • 748 pessoas em acompanhamento e vigilância terapêutica.

Na área da infância e juventude, tem vindo a aumentar a sua capacidade de resposta. Sob o seu cuidado estão:

  • 2 293 crianças em creche e creche familiar;
  • 533 crianças em jardins-de-infância;
  • 400 crianças e jovens em casas de acolhimento;
  • 116 jovens em apartamentos de autonomização e residências autónomas;
  • 99 crianças em acolhimento familiar;
  • 87 crianças integradas em pré-adoção;
  • 3 610 crianças e jovens acompanhados por equipas de assessoria ao tribunal – promoção e proteção;
  • 3 233 crianças e jovens abrangidos pela intervenção das equipas de assessoria ao tribunal – tutela cível.

No que diz respeito às famílias e indivíduos especialmente vulneráveis, a Misericórdia de Lisboa apoia 3 700 pessoas em situação de emergência social, incluindo população sem-abrigo, fornece cerca de 15 mil refeições diárias nos seus equipamentos sociais e providencia ajuda a mais de 1 200 requerentes de proteção internacional.

  • 3 701 pessoas atendidas no atendimento de emergência;
  • 918 pessoas no refeitório social;
  • 578 pessoas em acolhimento de emergência e temporário;
  • 1 212 requerentes de proteção internacional acompanhados.

A Santa Casa tem também desenvolvido um trabalho na área da longevidade promovendo a inovação nas suas respostas aos mais idosos, tanto através dos seus centros de dia, como das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) ou ainda do apoio residencial para todos aqueles que não conseguem viver sozinhos ou autonomamente. No total, são mais de 5 mil os idosos apoiados, diariamente, em Lisboa.

  • 2 640 pessoas em apoio domiciliário;
  • 1 245 pessoas em centros de dia;
  • 1 067 processos acompanhados em ERPI privadas;
  • 697 beneficiários com teleassistência;
  • 495 pessoas em ERPI da Santa Casa.

Na saúde de proximidade, o apoio também tem vindo a ser reforçado: nas vertentes de ambulatório e domicílio, foram realizadas quase 186 mil ações, entre consultas de medicina geral, familiar e de outras especialidades, e atividades de enfermagem.

Atividade médica / consultas

  • 57 485 – medicina geral e familiar;
  • 7 704 – outras especialidades;
  • 6 077 – no domicílio.

Atividade de enfermagem / consultas

  • 82 757 – enfermagem;
  • 31 897 – enfermagem de domicílio.

Também a saúde mental tem merecido uma atenção crescente por parte da Misericórdia de Lisboa, tendo sido realizadas cerca de 4 500 consultas de Psiquiatria e Pedopsiquiatria e mais de 21 mil de Psicologia.

Saúde mental/consultas

  • 21 313 – psicologia;
  • 4 182 – psiquiatria;
  • 474 – pedopsiquiatria.

De destacar ainda as mais de 50 mil consultas de medicina dentária e higiene oral, tratamentos ortodônticos e colocação de próteses, na população infanto-juvenil e adulta.

  • + de 50 000 consultas da população infanto-juvenil e adulta.

No âmbito da deficiência, a Santa Casa, além das múltiplas respostas sociais que presta diariamente, estabeleceu uma parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, com o Instituto Nacional de Reabilitação e com vários outros parceiros em todo o país, e criou, em 2021, a Valor T, que contribui para melhorar a empregabilidade de pessoas com deficiência. Esta resposta inovadora recebeu mais de 1 600 candidatos, 1 300 dos quais já foram entrevistados, estando-se agora num trabalho de avaliação junto das 180 entidades empregadoras que se registaram na plataforma e das quais 50 estão já a recrutar e a contratar. Atualmente, a taxa de colocação por parte das empresas parceiras é de 30%.

  • Mais de 1 600 candidatos de todo o continente registados na plataforma Valor T;
  • 180 entidades empregadoras registadas;
  • 30% de taxa de colocação no mercado de trabalho;
  • Mais de 250 candidatos acompanhados em fase de pós-colocação;
  • Mais de 100 parceiros em todo o país.

Hoje, como há 525 anos, a Misericórdia de Lisboa prossegue a sua missão de auxiliar os diferentes públicos, sobretudo os mais vulneráveis, respondendo aos desafios sociais com o compromisso de sempre. E sempre ao serviço de Boas Causas.

Protocolo para proteção de crianças e jovens

A assinatura teve lugar na sexta-feira, 30 de junho, na Câmara Municipal de Lisboa. A cerimónia contou com a representação, entre outros, do administrador da Ação Social da Santa Casa, Sérgio Cintra, da vereadora da CML, Sofia Athayde e da diretora do Centro Distrital de Lisboa do Instituto da Segurança Social, IP, Gabriela Real.

O protocolo concretiza o compromisso para a implementação no terreno da estratégia de intervenção integrada com crianças, jovens e famílias para a capital, resultante do trabalho de parceria alargada, efetiva e dinâmica da Rede Social de Lisboa.

No texto subscrito pelas 18 entidades, lê-se que “os compromissos assumidos pelo Estado Português, a existência de uma Estratégia do Conselho da Europa sobre os Direitos da Criança (2016-2021) e as obrigações daí supervenientes, implicam um forte empenhamento político e a consciencialização alargada da sociedade sobre os direitos da criança de modo a garantir que as crianças são vistas e tratadas como plenas detentoras dos seus direitos”.

Para a concretização este protocolo, a Santa Casa compromete-se a alinhar, no âmbito das suas competências, a sua ação com o modelo/metodologia propostos na estratégia, contribuindo para a articulação de políticas, práticas e recursos, tendo em vista uma intervenção integrada. A instituição garante, ainda, a alocação de recursos necessários à concretização das medidas previstas na estratégia.

Créditos da fotografia: Carlos Morais da Silva/CML

Extração da Lotaria Clássica assinalou os 525 anos da Santa Casa

Decorreu hoje, dia 3 de julho, a 27.ª Extração Especial da Lotaria Clássica. Esta edição foi alusiva ao 525.º aniversário da Santa Casa da Misericórdia e decorreu na emblemática Sala de Extrações. O espaço, situado no Largo Trindade Coelho, em Lisboa, acolheu dezenas de pessoas que não quiseram perder a oportunidade de assistir ao evento ao vivo. A sorte ditou os premiados e entre o público, se estiveram caras habituais nestas extrações, também houve espaço para estreias.

Fernanda e Domingues, marido e mulher, nunca tinham assistido a uma extração e aproveitaram esta edição especial para o fazer e conhecer o espaço.

“Foi a primeira vez que vim e gostei, é interessante. Não conhecia”, referiu Fernanda no final do evento, admitindo que “nem tinha jogado” e que veio “só mesmo por curiosidade”.

Domingues teve opinião semelhante: “Até costumo jogar, mas desta vez não calhou”. Sobre a extração, ficou agradado e admitiu regressar em breve à assistência: “Se pudermos, voltamos”.

A Lotaria Clássica é uma das modalidades da Lotaria Nacional. Criada por Carta Régia a 18 de novembro de 1783, e anteriormente designada “Lotaria Nacional Portuguesa”, foi o primeiro jogo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, tendo a sua primeira extração sido realizada a 1 de setembro de 1784.

Recorde-se que as extrações da Lotaria Clássica realizam-se todas as segundas-feiras pelas 20 horas nas instalações do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – Sala da Sorte, na Avenida da Liberdade, n.º 194, sendo assegurada a sua transmissão no habitual programa ‘Hora da Sorte’, da RTP 2.

Para assinalar o 525.º aniversário da instituição, o corredor que dá acesso à Sala de Extrações tem exposta uma cronologia que convida a uma viagem pelos principais marcos da longa existência da Santa Casa.

A Volta a Portugal em Bicicleta está de regresso às estradas nacionais

A emoção da 84.ª edição da Volta a Portugal, que vai ligar o país de norte a sul, está quase a sair para a estrada. Esta quinta-feira, o Teatro Thalia foi o palco escolhido para a apresentação de mais uma edição da prova, que arranca com o prólogo, no dia 9 de agosto, em Viseu.

Num ano de regressos, com a Volta a ir ao Algarve, no dia 12 de agosto, para uma etapa que ligará Sines a Loulé, algo que não acontecia desde 2018, os Jogos Santa Casa reforçam igualmente o seu apoio à prova rainha do ciclismo português. Este ano, os Jogos Santa Casa voltam a dar nome à Camisola da Juventude que, etapa após etapa, será vestida pelo atleta da categoria sub-23 melhor classificado. Para além desta camisola, premeiam também o “Melhor Português”, através da atribuição de um prémio diário no valor de 1500 euros ao melhor atleta português na geral individual.

As etapas tradicionais da Volta também estão de regresso com a inevitável Torre, a primeira grande dificuldade, à quinta etapa, seguindo-se o Larouco, ponto mais alto de Montalegre na sétima etapa, e a Senhora da Graça na penúltima, antes do exercício individual de 16,3 quilómetros nas ruas de Viana do Castelo, na última e décima etapa.

Para Nuno Alves, administrador dos Jogos Santa Casa, o patrocínio dos Jogos Santa Casa à Camisola Branca representa “um compromisso no reconhecimento do talento e do empenho dos ciclistas mais jovens”, esperando ainda que o Prémio de Melhor Português possa ser um incentivo adicional ao espírito combativo e de superação que os corredores nacionais demonstrarão em cada quilómetro da Volta”.

O apoio à Volta a Portugal decorre da estratégia de patrocínios dos Jogos Santa Casa de impulsionar o desporto e o talento nacional, que está a ser desenvolvida, desde 2013, através do apoio aos Comités Olímpico e Paralímpico, federações desportivas e atletas nacionais.

As etapas da 84ª Volta a Portugal

– 9/8 – Prólogo: Viseu-Viseu

– 10/8 – 1.ª etapa: Anadia-Ourém

– 11/8 – 2.ª etapa: Abrantes-Vila Franca Xira

– 12/8 – 3.ª etapa: Sines-Loulé

– 13/8 – 4.ª etapa: Estremoz-Castelo Branco

– 14/8 – 5.ª etapa: Mação-Covilhã/Torre

– 15/8 – 6.ª etapa: Penamacor-Guarda

– 17/8 – 7.ª etapa: Torre de Moncorvo-Montalegre

– 18/8 – 8.ª etapa: Boticas-Fafe

– 19/8 – 9.ª etapa: Paredes-Mondim de Basto/Sr.ª Graça

– 20/8 – 10.ª etapa: Viana do Castelo

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas