logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

O Totoloto continua “fácil e barato” e, agora, com mais milhões

Além do aumento do valor da aposta simples (de 0,90 euros para 1 euro), que entrou em vigor no passado dia 21 de outubro, no concurso 85/2021, o Departamento de Jogos anunciou, este domingo, 24 de outubro, mais uma novidade: ainda mais milhões a juntar ao primeiro prémio do Totoloto.

Esta novidade irá refletir-se já no próximo (e último) concurso deste mês, no dia 30 de outubro, que integra o novo sorteio promocional (Jackpot Extra) no valor de 5 milhões de euros, adicionados ao primeiro prémio em jogo.

Com estas alterações – atualização do valor das apostas e introdução de sorteios especiais (Jackpot Extra) -, os Jogos Santa Casa pretendem não só conferir maior dinamismo aquele que foi o segundo jogo de apostas mútuas lançado em Portugal, como também oferecer melhores prémios aos apostadores.

As características principais do jogo, tais como os tipos de aposta, as categorias de prémios e acertos e o valor mínimo do primeiro prémio do Totoloto (1 milhão de euros) não sofrem alterações. Também a matriz de jogo se mantém (composta pela grelha dos números de 1 a 49, e a grelha do número da sorte com números de 1 a 13), bem como o sistema de apostas simples (5 números + 1 número da sorte).

A par da habitual divulgação nos mais de 5 000 pontos de venda dos Jogos Santa Casa, estas novidades serão divulgadas através de uma campanha multimeios, que está no ar desde o dia 24 de outubro.

 

 

Bolsas de Educação Jogos Santa Casa ganham novo impulso. Candidaturas para 21/22 já estão abertas

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através dos Jogos Santa Casa, acaba de lançar, em parceria com o Comité Olímpico de Portugal e o Comité Paralímpico de Portugal, a nona edição do programa das Bolsas de Educação.

O agora designado programa IMPULSO | Bolsas de Educação Jogos Santa Casa, apresenta-se em 2021 com uma nova imagem e identidade gráfica, procurando assim aproximar-se mais da sociedade e dar a conhecer melhor o esforço dos campeões portugueses e todo o trabalho desenvolvido, no âmbito desta iniciativa, ao longo destes nove anos.

A palavra “IMPULSO” surge para reforçar o significado deste programa: impulsionar os atletas olímpicos, paralímpicos e surdolímpicos na sua educação e ambição desportiva. Possibilitando, assim, a junção do melhor dos dois mundos, estas bolsas de educação são um contributo significativo para que os atletas iniciem e/ou continuem as suas carreiras duais, evitando o afastamento prematuro do desporto de alto rendimento ou o abandono precoce dos estudos.

Atleta a correr

Quem e como podem candidatar-se a este programa?

Podem candidatar-se ao IMPULSO | Bolsas de Educação Jogos Santa Casa 2021/22 os atletas com idade igual ou superior a 18 anos, que estejam integrados nos programas de preparação Olímpica, Paralímpica e Surdolímpica ou no projeto Esperanças Olímpicas.

Os atletas que cumpram este requisito e que estejam inscritos neste ano letivo em cursos de Licenciatura, Pós-Graduação, Mestrado e Doutoramento em instituições de ensino superior ou em cursos técnico-profissionais com reconhecimento oficial, podem submeter a sua candidatura dentro do prazo estipulado.

Desde a primeira edição, em 2013/2014, já foram entregues 325 Bolsas de Educação a 181 atletas de 22 modalidades, correspondendo a mais de 920 mil euros distribuídos.

Ao evitar o afastamento prematuro do desporto de alto rendimento ou abandono precoce dos estudos, os Jogos Santa Casa continuam a apoiar as carreiras desportivas e profissionais destes atletas.

Os Jogos Santa Casa têm vindo a prosseguir uma estratégia de patrocínios assente no apoio ao desporto nacional, como uma ferramenta de promoção do talento desportivo, de integração e de coesão social. Esta estratégia centra-se no incentivo ao trabalho realizado por entidades que gerem o desporto em Portugal, como é o caso do COP e do CPP.

 

Jogos Santa Casa firmam parceria com a Associação dos Atletas Olímpicos de Portugal

Este patrocínio vem reforçar o posicionamento da marca Jogos Santa Casa dos últimos anos, centrada na promoção do desporto nacional, representando este apoio uma ferramenta de promoção do talento nacional desportivo, de integração e de coesão social, por via do patrocínio ao Comité Olímpico e ao Comité Paralímpico de Portugal, a 17 federações desportivas e aos principais eventos desportivos.

Neste contexto, os Jogos Santa Casa consideram pertinente apoiar a AAOP, tendo em conta a sua missão, os seus parceiros e os projetos que pretende desenvolver, designadamente a promoção da ética no desporto e a valorização do estatuto do atleta olímpico, nomeadamente nas questões pós carreira desportiva.
O objetivo é ajudar na divulgação dos atletas nacionais olímpicos, impulsionando-os a apoiar causas relevantes para a sociedade, cimentadas nos valores do olimpismo.

A AAOP é associada da World Olimpian Association. Esta associação tem como compromisso fundamental espalhar o espírito olímpico nas comunidades e colaborar ativamente com todas as organizações olímpicas portuguesas.

Segundo Luís Monteiro, presidente da AAOP, “a Associação tem um propósito bem definido assente em três pilares estratégicos: «para os atletas, pelos atletas e para a Sociedade», este caminho só é possível se for bem planeado e bem executado. Ao associarmo-nos a uma instituição como os Jogos Santa Casa que valorizam as Boas Causas, nomeadamente a realização da melhoria do bem-estar das pessoas e dos mais desprotegidos, estamos a dar um passo afirmativo, no processo de vida desportiva dos atletas Olímpicos, dando-lhes as ferramentas necessárias para encararem a vida tendo a noção que em conjunto, estamos a ajudar atletas que deram e dão tanto à Nação e à Sociedade. #juntossomosmaisfortes!”

Uma ideia partilhada por Nuno Pires, diretor da Unidade de Patrocínios da Santa Casa, ao reiterar o compromisso dos Jogos Santa Casa (JSC) no apoio ao desporto nacional: “este patrocínio apresenta objetivos meritórios, indo ao encontro dos valores que a Santa Casa, através do seu Departamento de Jogos defende, enquadrando-se no tipo de projetos a que a marca Jogos Santa Casa se pretende aliar, designadamente a valorização do esforço e do mérito desportivo, bem como a promoção do desporto enquanto motor de coesão social e de estilos de vida saudáveis. OS JSC valorizam igualmente as boas causas, nomeadamente a realização da melhoria do bem-estar das pessoas, prioritariamente dos mais desprotegidos, neste caso atletas que defenderam Portugal ao mais alto nível. Com mais este patrocínio, os Jogos Santa Casa reafirmam seu posicionamento como a única marca em Portugal a apoiar de forma tão abrangente o desporto nacional.”

Sobre a AAOP

A AAOP é uma Associação independente, Pessoa Coletiva de Direito Privado, sem fins lucrativos e de duração ilimitada, atuando no respeito dos princípios do Movimento Olímpico e dos valores do olimpismo. Entre outras finalidades quer promover e divulgar os valores do Movimento Olímpico, apoiando o desenvolvimento educação dos jovens através do desporto em estreita colaboração com as autoridades nacionais, desportivas, de saúde e de educação. Promover a observância da ética no desporto, em geral nas competições e nas relações entre os agentes desportivos, em consonância com as regras do Comité Olímpico Internacional.

Casa do Impacto distinguida pela Comissão Europeia

A Casa do Impacto foi distinguida com a 1ª classificação na categoria “Empreendedorismo responsável e inclusivo” dos European Enterprise Promotion Awards (EEPA). A iniciativa da Comissão Europeia, que está alinhada com as prioridades da Estratégia Europa 2020, tem como propósito distinguir as melhores práticas de promoção do empreendedorismo, em função do seu contributo para o crescimento económico, promoção de emprego e desenvolvimento.

A Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI) é o coordenador nacional desta iniciativa, que teve a sua primeira edição em 2006. Através de uma nota enviada à imprensa, o presidente do IAPMEI, Francisco Sá, realça que “os projetos distinguidos em 2021 devem servir de inspiração para os agentes da envolvente empresarial, por atuarem ativamente na criação de um ecossistema promotor do desenvolvimento empresarial nas áreas da digitalização e da sustentabilidade”.

Na base desta distinção da Casa do Impacto terá estado a grande capacidade do hub de empreendedorismo social da Santa Casa de identificar e reconhecer atividades de sucesso que apoiem a iniciativa empresarial, com a criação de condições que estimulem projetos promotores do empreendedorismo.

Fundo Rainha D. Leonor apoia restauro da Igreja da Misericórdia de Palmela

As obras de restauro devolveram-lhe a qualidade e a dignidade anteriores, afetando positivamente a imagem da Misericórdia. O templo está classificado como Monumento de Interesse Público e inclui-se na zona especial de proteção do Castelo de Palmela e da Igreja de Santiago. O espaço estava danificado, mas preservava a riqueza e qualidade de património de época a nível azulejar, de talha dourada e de pintura mural.

A intervenção estrutural na cobertura acautelou a resistência dos materiais e solucionou os problemas de drenagem que danificavam o interior. Foi realizada uma inspeção nos edifícios vizinhos para apurar os motivos das humidades e executadas novas caleiras de drenagem pluvial. A cobertura foi reabilitada, tendo sido detetada a origem de grandes infiltrações que deterioram a talha dourada do altar-mor.

A igreja tem no seu portal uma inscrição que data de 1566, embora os azulejos sejam dos séculos XVII, XVIII e XX (reproduções com motivos idênticos). Contabilizam-se cerca de 8500 unidades. A porta principal, de castanho (1650) também precisou de restauro. O teto exibe as armas da Misericórdia, mais destacadas depois da limpeza. Também a azulejaria foi limpa, consolidada e completada. A talha exigiu uma desinfestação curativa e preventiva, limpeza e preenchimento adequado das lacunas de policromia do altar-mor e dos altares laterais (S. João Baptista e Nossa Senhora da Piedade). Estava infestada por formiga-branca e tinha sido repintada nos anos 90, do século XX.
Foi, ainda, realizada a limpeza de pintura mural para as quais o FRDL requereu a contratação de uma empresa credenciada pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

O templo está aberto diariamente para oração e é visitada por turistas. É igualmente utilizada pela Santa Casa da Misericórdia de Palmela para assinalar grandes datas do calendário. Este símbolo máximo da Misericórdia está no largo com o pelourinho, muito perto do Castelo, da Igreja de Santiago e da Câmara Municipal de Palmela.

O bispo e o presidente da Câmara de Setúbal, representantes do FRDL e demais autoridade civis e religiosas estiveram presentes na cerimónia de inauguração.

FRDL

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o país, no princípio da autonomia cooperante.

 

Um exemplo além-fronteiras: “A Misericórdia de Lisboa é um modelo a ser seguido e implementado”

Ontem, 19 de outubro, Portugal e Brasil voltaram a estreitar laços. A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi um dos locais visitados pela comitiva do Governo da Bahia, chefiada pelo vice-governador João Leão, que por estes dias está por Portugal para conhecer a realidade nacional em várias áreas de atuação.

A visita assume a função de análise de uma possível colaboração na área social entre as Misericórdias de Lisboa e da Bahia (Brasil). As duas instituições pretendem fortalecer relações, delinear estratégias em benefício dos mais desfavorecidos, trocar experiências e discutir problemas comuns. Nesta relação que ambas as partes querem que seja mais estreita, pretende-se, num futuro próximo, estruturar planos alinhados com um pensamento socioeconómico e com propostas de ações sociais efetivas, que alcancem os mais necessitados nos dois países.

João Leão, nesta que foi a sua primeira visita à Misericórdia de Lisboa, vê este intercâmbio de boas práticas entre Portugal e Brasil como fundamental: “esperamos estabelecer parcerias com esta casa que foi a primeira criada no mundo e que é uma referência para nós. Acreditamos que é um modelo a ser seguido e implementado para ajudar o povo baiano”, revela.

O interesse das Misericórdias do Brasil em relacionarem-se com a Misericórdia de Lisboa não é de agora. A Santa Casa da Bahia, das mais antigas daquele país da América do Sul, é apenas uma de muitas entidades com grande vontade de estreitar ligação com a Misericórdia de Lisboa. A existência de uma lei no Brasil que define que as receitas do jogo têm de ser aplicadas em obras sociais faz com que os governos envolvidos neste processo desenhem um plano estratégico que estabeleça um investimento em prol dos mais necessitados. A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, como um dos maiores exemplos a nível mundial daquilo que bem se faz através da receita do jogo, tem sido alvo de inspiração de muitas instituições em todo o mundo, com as boas práticas instauradas em Portugal a serem replicadas em vários pontos do globo.

Um livro que recupera a voz “profética” de Alfredo Bruto da Costa

“Que fizeste do teu irmão? Um olhar de fé sobre a pobreza no mundo” é o nome do livro que reúne textos de Alfredo Bruto da Costa. A obra, publicada pela Editorial Cáritas, tem um prefácio do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, e do cardeal D. José Tolentino Mendonça. A apresentação do livro coube a Guilherme d’Oliveira Martins. A sessão pública foi promovida pela Cáritas Portuguesa, o Fórum Abel Varzim e a Misericórdia de Lisboa.

A iniciativa, que assinalou o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, contou com as presenças do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do provedor da Santa Casa, Edmundo Martinho, da presidente da Cáritas, Rita Valadas, do presidente da direção do Fórum Abel Varzim – Desenvolvimento e Solidariedade, António Silva Soares, e da família de Bruto da Costa.

Numa intervenção de cerca de meia hora, o Presidente da Republica alertou para a pobreza em Portugal, qualificando-a como um “problema enorme” e o “problema dos problemas”, apelando à ação dos cristãos.

Marcelo Rebelo de Sousa descreveu Alfredo Bruto da Costa como “um profeta” que fez da “libertação da pobreza” o desígnio da sua vida. No final condecorou, postumamente, o antigo ministro dos Assuntos Sociais com a Ordem da Liberdade, que entregou à família.

Livro_Que fizeste do teu irmão?

O Presidente da República partilhou “uma primeira reflexão” a propósito da obra lançada: “A urgência da pobreza, a urgência do tema deste livro, mas também do empenhamento de cada um de nós”.

“Antes da pandemia dizia-se que havia perto de 100 milhões de pobres, depois da pandemia 220 milhões de pobres no mundo. Antes da pandemia dizia-se que havia dois milhões de pobres em Portugal, depois da pandemia dois milhões e 200 mil em Portugal”, referiu.

“Temos, portanto, um problema enorme, um problema primeiro, o problema dos problemas, e só isso justifica a importância deste nosso encontro de hoje”, considerou.

Por outro lado, Edmundo Martinho começou por recordar que Alfredo Bruto da Costa foi provedor da Misericórdia de Lisboa, entre 1974 e 1980. “É um gosto receber o lançamento deste livro numa casa a quem ele deu tanto, por vários anos da sua vida e de forma tão empenhada”, disse.

“A questão da pobreza, que tanto mobilizou a vida do professor Alfredo Bruto da Costa, é também uma questão que nos mobiliza”, considerou, sublinhando que o legado deixado traz “responsabilidades acrescidas à Santa Casa”.

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa alertou que em Lisboa morreram 212 pessoas, no último ano, cujo corpo não foi reclamado, lembrando que a Misericórdia de Lisboa com a Irmandade da Misericórdia e de São Roque de Lisboa celebraram neste domingo, 17 de outubro, uma missa em memória de todos aqueles que morrem e cujo cadáver não é reclamado ao Instituto de Medicina Legal.

“Devem inquietar-nos os números dos mortos cujos corpos ninguém reclama. E este dia e este livro são um reforço e uma chamada adicional para aquilo que é a responsabilidade da Santa Casa”, na questão da pobreza.

Rita Valadas afirmou que Bruto da Costa “sempre inspirou o nosso trabalho”. Já António Silva Soares recordou o professor como um “homem de ciência, de ciência social, mas também um crente”.

O cardeal D. José Tolentino Mendonça e António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, deixaram uma mensagem de vídeo, elogiando o percurso do antigo provedor da Santa Casa, classificando estes textos como “um último e valioso legado do enorme saber e da profunda experiência”.

Na apresentação do livro, Guilherme d’Oliveira Martins considerou que “Alfredo Bruto da Costa está vivo dentro de nós e a sua obra também”.

Alfredo Bruto da Costa

Alfredo Bruto da Costa, antigo ministro e ex-presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz da Igreja Católica, foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, entre 1974 a 1980. Licenciado em Engenharia e com um doutoramento em Sociologia, Bruto da Costa exerceu funções no Governo chefiado por Maria de Lurdes Pintassilgo, entre 1979 e 1980, lecionou em diferentes universidades antes de ser eleito pela Assembleia da República como o terceiro presidente do Conselho Económico e Social, cargo que exerceu durante dois mandatos, entre 2003-2009.

Entre finais de 2008 e 2014 foi presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz e conselheiro de Estado entre setembro de 2014 e janeiro de 2016.

Como presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, promoveu diversos estudos e investigações à volta da pobreza em Portugal, assumindo-se sempre como uma voz em defesa da dignidade humana e da justiça social.

Misericórdia de Lisboa distinguida pelo Comité Paralímpico Português

A III Gala do Comité Paralímpico de Portugal (CPP) realizou-se esta quinta-feira, 14 de outubro, no espaço “O Clube – Monsanto Secret Spot”, em Lisboa. O evento visou atribuir prémios e galardões referentes a 2021, 2020 e último trimestre de 2019 a atletas que conquistaram medalhas em Jogos Paralímpicos, campeonatos mundiais e europeus, e a várias entidades e personalidades.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi distinguida com a Ordem Paralímpica do CPP, pelo trabalho realizado como promotor de políticas que estimulam as carreiras duais, as quais afirmam a importância do desporto e da educação, como fator de grande relevância para o desenvolvimento da nossa sociedade.

Para Edmundo Martinho o prémio atribuído “é um estímulo para continuar o trabalho desenvolvido e um reconhecimento do que o que estamos a fazer está a ser bem feito”.

Misericórdia de Lisboa distinguida pelo Comité Paralímpico Português

Os atletas medalhados em campeonatos da Europa e campeonatos do Mundo neste período foram distinguidos com a Medalha de Mérito, enquanto Miguel Monteiro e Norberto Mourão, terceiros classificados nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020, receberam a Medalha Paralímpica.

Foi, ainda, atribuído o Prémio Jornalismo Desportivo ao melhor trabalho jornalístico sobre a dimensão paralímpica e para o reconhecimento de várias personalidades e instituições pelo seu contributo decisivo para a promoção e desenvolvimento do desporto para pessoas com deficiência através do Prémio Inclusão Pelo Desporto, do Troféu Paralímpico, da Insígnia Paralímpica e da Ordem Paralímpica.

O apoio ao Desporto

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através dos Jogos Santa Casa, assume-se como o principal patrocinador e impulsionador do desporto em Portugal. Os números ajudam a perceber o motivo. Os apoios chegam a 17 federações, 100 seleções nacionais, 12 seleções nacionais de desporto adaptado e 86 campeonatos universitários.

Este ano, em parceria com o Comité Olímpico e o Comité Paralímpico de Portugal, os Jogos Santa Casa distribuíram uma verba total de 147 mil euros pelos atletas em preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, Esperanças Olímpicas, Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 e Jogos Surdolímpicos Caxias do Sul 2021.

Desde 2013, os Jogos Santa Casa atribuíram 325 bolsas de educação num valor superior a 920 mil euros a 181 atletas, para uma melhor conciliação entre a prática de desporto e os estudos. Estas bolsas têm também como objetivo evitar o abandono escolar precoce dos atletas de alta competição, muitas vezes confrontados com dificuldades para a viver o melhor de dois mundos: o desporto e a educação.

 

Casa do Impacto celebra terceiro aniversário na Lisboa Social Mitra

Para celebrar mais um ano de atividade a fazer a diferença, a impulsionar o empreendedorismo português, a encontrar novas soluções e a ajudar a crescer a comunidade, a Casa do Impacto organizou esta quarta-feira, 13 de outubro, na Mitra, em Lisboa, um evento dedicado à importância da inovação e do empreendedorismo de impacto na resposta aos desafios no país, como a crise climática, as desigualdades, o desemprego e a saúde. Participaram 15 oradores em três debates, além de uma apresentação de 13 startups.

Uma casa onde as ideias se tornam realidade

A Casa do Impacto é um polo de empreendedorismo e inovação sediado no Convento de São Pedro de Alcântara, fundado em 1 de outubro de 2018, pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para acelerar o crescimento de um ecossistema de empreendedorismo de impacto, apoiando startups com impacto positivo na sociedade e de vertente social ou ambiental. Está previsto a mudança de instalações para a Mitra, em 2023.

Na abertura das comemorações do 3º aniversário desta resposta da Santa Casa, Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, fez um balanço positivo do trabalho realizado ao longo dos três anos, agradecendo aos parceiros e aos empreendedores pela sua força e motivação, bem como à Misericórdia de Lisboa pela sua visão. “Os projetos que estão a ser desenvolvidos na Casa do Impacto promovem soluções inovadoras para os maiores desafios sociais e ambientais dos tempos atuais”, sublinhou.

Lisboa Social Mitra

Nesta celebração, foi ainda reapresentado o espaço que vai nascer no Beato, a Lisboa Social Mitra, que agregará no mesmo local várias respostas da instituição, com destaque para os pavilhões dedicados à Valor T e à Casa do Impacto e Vila Social.

Ana Vitória Azevedo, administradora da Misericórdia de Lisboa, destacou que a reabilitação da Mitra foi pensada para “criar um conjunto de valências suportadas na inovação e no empreendedorismo, que pretendem facilitar e apoiar as pessoas com mais dificuldades de integração na sociedade”. Nesse sentido, deu nota que “o espaço vai acolher projetos de natureza social, económica, ambiental e de empreendedorismo, a par de espaços comunitários. Será um espaço de causas diferentes… de boas causas”.

Com um investimento a rondar os 10 milhões de euros, o projeto Lisboa Social Mitra vai fazer nascer uma creche, uma academia de formação dedicada à economia social, uma quinta comunitária, um espaço aberto à comunidade com um jardim de lazer, além de novos espaços de trabalho dedicados ao empreendedorismo social (com a mudança da Casa do Impacto do Convento de São Pedro de Alcântara para o Palácio da Mitra), e à reabilitação da atual Estrutura Residencial para Idosos (ERPI) já existente no local.

 

 

Temporada Música em São Roque está de volta

De 15 de outubro a 12 de novembro, Lisboa será palco de dez concertos ímpares e imperdíveis. Esta edição, que vai contar novamente com o maestro Filipe Carvalheiro como diretor artístico, inclui algumas das orquestras e coros mais conceituados do panorama de música clássica portuguesa, e conta com duas estreias absolutas: Polyphōnos Ensemble e o duo Márcio da Rosa & Isabel Calado.

Os concertos desta temporada têm lugar na Igreja de São Roque e na capela do Convento de São Pedro de Alcântara, e podem ser assistidos gratuita e presencialmente, com lotação limitada. À semelhança de anos anteriores, todos os concertos são transmitidos através do site da TMSR e da plataforma RTP Palco. O mesmo sucede com as sessões de “Ouvidos para a Música”, um ciclo da autoria do maestro Martim Sousa Tavares, já a decorrer deste o dia  4 e até ao dia 29 de outubro.

O programa da 33ª edição da Temporada Música em São Roque conta com o Coro Gulbenkian, sob a direção de Inês Tavares Lopes, para fazer as honras de abertura, no dia 15 de outubro, com o concerto intitulado “Luz e sombras”. Uma peça dedicada à voz feminina, com obras que vão de Hildegarda Von Bingen a John Tavener.

No dia 17 de outubro, segue-se o Grupo Vocal Olisipo, sob a direção de Armando Possante, com o concerto “Herança – A música da Sé de Évora”, escrito a partir de obras, que demonstram a continuidade do estilo seiscentista, feita por gerações de talentosos compositores da denominada Escola de Música da Sé de Évora.

No dia 22, o concerto “Imanência e Transcendência – Entre Mestres e Discípulos: Polifonia Portuguesa do séc. XVI”, de Polyphōnos Ensemble, com direção de José Bruto da Costa, terá como ponto de partida os motetes de Frei Manuel Cardoso, apresentando um confronto entre a música de mestres e discípulos.

O Bando de Surunyo regressa à TMSR para apresentar, no próximo dia 24 de outubro, alguns cânticos de devoção e independência durante a Guerra da Restauração, preenchido com vilancicos recuperados e escutados pela primeira vez desde o séc. XVI, onde a mensagem de patriotismo e de religiosidade se fundem.

O grupo Concerto Campestre, sob a direção de Pedro Castro, promete brindar, no dia 29, os espetadores com o “Más no puede ser”. Uma peça que é um contraponto entre o vilancico barroco, de imensa popularidade na península Ibérica, e novo mundo com o estilo musical italiano que o veio destronar em Portugal.

Ensemble Bonne Corde, dirigido por Diana Vinagre, apresentará, no dia 30 de outubro, um concerto sobre a publicação em Londres de uma série de “concerti grossi” do compositor António Pereira da Costa.

O tenor Márcio da Rosa e Isabel Calado, que o acompanhará num piano de mesa original do final do séc. XVIII, levarão, no dia 31 de outubro, ao Convento de São Pedro de Alcântara um conjunto de canções de cariz religioso, não publicadas em edições atuais e raramente apresentadas ao público.

No dia 6 de novembro, os Capella Duriensis, com direção de Jonathan Ayerst, irão apresentar um concerto alusivo a dois acontecimentos trágicos: a praga de Lisboa, em 1570, e a mais recente pandemia de Covid-19. No centro do programa está o texto da “Missa pro Defunctis”, apresentado em canto gregoriano, que será intercalado com motetos de Damião de Góis e obras tocadas no órgão da Igreja de S. Roque.

A atuação do grupo Sete Lágrimas vai decorrer no dia 7 de novembro. “Iberia Mayor” é o nome da peça e representa o cruzamento intercultural, essência das culturas ibéricas entre os séculos XVI e XIX.

A 33ª edição da Temporada Música em São Roque encerra com o esplendor do alto barroco, em duas cantatas de J. S. Bach e uma suite para flauta e cordas de Telemann, num concerto apresentado pela Orquestra Barroca Casa da Música, com a soprano Mónica Monteiro e o oboísta Pedro Castro.

Saiba tudo sobre os protagonistas e a programação da 33ª Temporada Música em São Roque, aqui.

Uma iniciativa da Misericórdia de Lisboa, a não perder!

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Locais únicos e diferenciados de épocas e tipologias muito variadas

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas