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Já são conhecidas as equipas da segunda edição do Hackathon

Já são conhecidas as equipas da segunda edição do Hackathon

O Hackathon 100% Colaborativo propõe uma reflexão sobre o futuro da Economia Social e desafia a sociedade a fazer parte das soluções. Há 15 mil euros no conjunto dos prémios. A iniciativa arrancou oficialmente esta terça-feira.

Empreendedorismo Social

Esta terça-feira, 30 de março, realizou-se a sessão de abertura que marcou o início oficial do Hackathon 100% Colaborativo – Desenhar o futuro da Economia Social, iniciativa promovida pela Santa Casa. O evento online teve transmissão em direto, pelo Zoom e Facebook Live, e contou com as presenças de Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Sérgio Cintra, administrador da Ação Social, e Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto e do Departamento de Empreendedorismo e Economia Social (DEES).

A sessão deu a conhecer os 64 participantes que, nesta nova fase, ficarão divididos em equipas de quatro elementos e serão desafiados a desenvolver projetos em quatro áreas: “O digital na Economia Social”, “O futuro do trabalho no setor da Economia Social”, “A sustentabilidade da Economia Social e “A avaliação de impacto na Economia Social”.

A 2ª edição do Hackathon 100% Colaborativo, organizada pela Santa Casa, é dedicada ao “Futuro da Economia Social”. O desafio é desenvolver soluções inovadoras para o futuro da Economia Social e para os problemas de todos, perspetivar tendências e antecipar-se na construção de soluções para os desafios do amanhã.

Há 15 mil euros no conjunto dos prémios. Os vencedores, em cada uma das áreas a concurso, terão direito a um prémio monetário, no valor de 3.750 euros.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sublinhou que o Hackathon “é uma iniciativa inovadora que tem como objetivo resolver desafios que são socialmente relevantes, mais ainda no contexto das exigências que todos atravessamos”.

“A pandemia veio claramente reforçar o papel e importância da economia social, enquanto motor da coesão económica, social e territorial”, lembrou ainda Ana Mendes Godinho, acrescentando que são necessárias mais pessoas, cooperação, inovação, colaboração e intergeracionalidade na solução de problemas do presente e do futuro da Economia Social. Veja a declaração da ministra na íntegra, aqui.

Já Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Santa Casa, lembrou que a Misericórdia de Lisboa, através do DEES, tem-se dedicado, nos últimos anos, ao desenvolvimento de projetos que procuram explorar vertentes de empreendedorismo e de inovação. “É nesta linha que nos queremos manter no futuro e alinhados com a nossa missão enquanto instituição com mais de 500 anos”, defendeu.

“Acreditamos que as melhores soluções vêm do terreno, de quem conhece verdadeiramente os problemas e da transversalidade das equipas”, considerou Inês Sequeira. “Os objetivos deste Hackathon são misturar saberes, culturas e perspetivas diferentes, dando origem a ideias mais criativas e inovadoras para uma área que tem um papel fundamental na sociedade”, finalizou.

Os quatro grandes desafios do Hackathon

A 2ª edição do Hackathon da Misericórdia de Lisboa propõe uma reflexão sobre o futuro da Economia Social, lançando quatro desafios temáticos:

O digital na Economia Social – o papel da transição digital na redução das desigualdades e na promoção da inclusão social.

O futuro do trabalho no setor da Economia Social – recrutamento e retenção de quadros para a renovação do setor e intervenção dos mesmos no seu desenvolvimento.

A sustentabilidade da Economia Social – a busca de redes alternativas de financiamento de longo prazo que acrescentem valor social, ambiental e económico ao setor.

A avaliação de impacto na Economia Social – a escalabilidade do efeito positivo do setor e medição do impacto social da mudança provocada.

Como funciona o Hackathon?

Apostando na diversidade dos participantes, serão constituídas equipas multidisciplinares que, ao longo das semanas de trabalho (de 30 de março e 16 de abril) vão ter acesso a capacitação através de talks, tutoriais, webinars, toolkits e mentoria, dirigidos à produção de novas ideias e soluções, a partir da utilização de plataformas digitais.

As equipas são acompanhadas por elementos da Misericórdia de Lisboa e por mentores na preparação da solução e da apresentação final. No dia 26 de abril, serão conhecidos os grandes vencedores, após um pitch final dos projetos. Os vencedores, em cada uma das áreas a concurso, terão direito a um prémio monetário, no valor de 3.750 euros.

Edição de 2021

A iniciativa de 2021 traz novidades. A primeira é que esta edição será aberta a um maior número de pessoas, onde poderão participar colaboradores da Santa Casa e de organizações da Economia Social, bem como estudantes universitários, jovens licenciados e membros das comunidades Alumni, a segunda é que decorrerá integralmente online e a última novidade está ligada aos desafios propostos aos participantes.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Polo de inovação social na área da economia social

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas