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SOL – Saúde Oral em Lisboa: há dois anos a cuidar dos sorrisos dos mais jovens

SOL – Saúde Oral em Lisboa: há dois anos a cuidar dos sorrisos dos mais jovens

Em 2019, a Santa Casa inaugurava o SOL – Saúde Oral em Lisboa, uma unidade de medicina dentária para crianças e jovens até aos 18 anos residentes ou a estudar no concelho. Abriu com objetivos muito claros: melhorar os índices de saúde oral da cidade e tornar-se num centro de referência.

Saúde

O SOL – Saúde Oral em Lisboa, o primeiro serviço odontopediátrico de Lisboa, situa-se no coração da cidade, mais concretamente na Avenida Almirante Reis nº 219. Foi inaugurado a 20 de agosto de 2019, e é uma resposta disponibilizada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a todas as crianças e jovens (dos 0 aos 18 anos) residentes ou estudantes em Lisboa.

Um SOL que brilha para todos. Os cuidados prestados são isentos de pagamento, independentemente da condição social ou económica dos pacientes. Para validar a inscrição neste equipamento da Misericórdia de Lisboa, basta apresentar o documento de identificação e, através do recurso a um leitor de cartões, é verificada a morada de residência e a idade. Desde a sua abertura, a procura aos serviços do SOL tem tido um crescimento notório.

Dois anos depois, um balanço positivo

Em apenas dois anos, mais de 9.000 pessoas, de 38 nacionalidades, solicitaram os cuidados do SOL – Saúde Oral em Lisboa, e foram realizadas cerca de 40.000 consultas. Os tipos de consultas dividiram-se entre Endodontia (1.000), Telemedicina (1.500), Ortodontia (2.600), Cirurgia Oral (2.700), Dentística Operatória (7.000), Medicina Dentária Preventiva/Higiene Oral (12.300), Medicina Dentária Generalista (13.000).

André Brandão de Almeida, coordenador e diretor clínico do SOL, faz um balanço positivo destes dois anos de funcionamento do serviço odontopediátrico da Misericórdia de Lisboa e destaca a importância do trabalho preventivo na saúde oral das crianças e jovens.

“Estes dois anos mostraram uma realidade que nos obriga, ainda, a tratar mais do que prevenir. A nossa abordagem ainda é muito curativa. De tratamentos recorrentes. De milhares de crianças com necessidades de vários tipos de tratamento. Temos que, progressivamente, alterar essa resposta, para que seja cada vez mais uma resposta preventiva, de tratamento precoce, de mudança de hábitos, envolvendo a família e a comunidade”.

André de Almeida explica que “a ocorrência de infeção e dor podem alterar os hábitos alimentares e do sono. E estes impactos nas atividades quotidianas não se circunscrevem à criança, acabam também por afetar a sua família e, por essa via, a sociedade em geral. Também sabemos que as doenças orais afetam desproporcionalmente os grupos mais pobres e marginalizados da sociedade, estando intimamente ligadas ao status socioeconómico e aos determinantes sociais mais amplos”, alerta.

O coordenador e diretor clínico deste serviço acredita que “o SOL pode constituir essa abordagem inovadora que se traduzirá na obtenção de ganhos em saúde e na mudança efetiva de comportamentos, contribuindo decisivamente para a melhoria dos índices das doenças orais na nossa população e para a consciencialização dos pais/cuidadores sobre a importância do trabalho preventivo e precoce, por forma a melhorar a saúde oral e a qualidade de vida das crianças. É um enorme desafio e um longo caminho! Mas que faremos sem receio, com total disponibilidade e procurando a excelência clínica, apostando na investigação, na formação continuada e não deixando ninguém para trás”, finaliza.

Desde a inauguração, a equipa do SOL trabalhou em vários projetos de investigação: 15 revisões bibliográficas; duas apresentações clínicas em congressos; 11 protocolos/guidelines; nove guias/orientações para pais/cuidadores; seis casos clínicos; quatro estudos e um volume de cadernos técnicos.

Estudo do SOL conclui que crianças ingeriram mais produtos açucarados nos primeiros meses da pandemia

Um dos exemplos dos vários projetos da equipa do SOL é o mais recente estudo sobre os hábitos alimentares das crianças, realizado durante o período de confinamento. Este revelou que, nos primeiros meses da pandemia, as crianças ingeriram mais produtos açucarados do que era habitual. Mas que também consumiram mais fruta fresca.

Com base em respostas recolhidas junto de 1.566 crianças, entre os 0 e os 18 anos, os autores do estudo concluíram também que houve algumas alterações também ao nível do sono e da frequência com que se lavaram os dentes.

Consulte o referido estudo na íntegra, aqui.

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