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Unidos por um mundo mais sustentável

Para assinalar o sétimo aniversário de fundação da Aliança ODS Portugal, a Associação Portuguesa de Ética Empresarial (APEE) e a UN Global Compact Network Portugal promoveram uma conferência comemorativa que teve lugar na Sala de Extrações da Lotaria Nacional, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde foram debatidos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), numa perspetiva de concretização da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

Num contexto global de grandes desafios sociais, económicos e ambientais, esta iniciativa adquiriu uma relevância acrescida, reforçando a importância do multilateralismo, da cooperação e das parcerias. Princípios basilares da Aliança ODS Portugal, um framework de 17 objetivos de desenvolvimento económico sustentável, aceite por 193 nações a nível mundial, que conta hoje com uma sólida estrutura de embaixadores e organizações, de que a Santa Casa é parceira desde 2019.

A abertura do evento ficou a cargo da administradora da instituição, Ana Vitória Azevedo, que na sua comunicação fez questão de salientar que “são iniciativas como esta que, ao promoverem o diálogo e a cooperação entre organizações, contribuem para a persecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.

“Este é um caminho ainda embrionário, mas que com o apoio da Aliança ODS Portugal terá certamente os seus frutos, assegurando a construção de alicerces robustos para um futuro de responsabilização por parte das empresas e organizações, no cumprimento da Agenda 2020-2030”, afirmou a administradora.

Centrando o seu discurso sobre o trabalho desenvolvido pela Santa Casa no domínio dos ODS, Ana Vitória Azevedo realça que a instituição sempre teve no seu ADN “uma vertente muito vincada de responsabilidade social”.

“Em todos os seus domínios de intervenção, a Misericórdia de Lisboa, procura contribuir para uma melhor qualidade de vida, para a inclusão social e para uma maior responsabilidade social”, realça a responsável, concluindo que “os ODS são também os objetivos do trabalho diário da Santa Casa e o sucesso do cumprir da sua missão será o seu melhor contributo para a concretização da Agenda 2020-2030”.

Já Carlos Monjardino, presidente do Conselho Superior de Honra da Aliança ODS Portugal, frisou que “as crises das últimas décadas transformaram-se em crises atuais e devido a isso sistemas e paradigmas foram alterados”, fazendo uma clara referência ao conflito armado vivido na Ucrânia. O também presidente do Conselho de Administração da Fundação Oriente defende que é necessário que as nações estejam “unidas” e que este ponto “é essencial para atingirmos um mundo sustentável e equilibrado”.

Opinião partilhada por Mário Parra da Silva, que no seu discurso salientou “que já não se fala de um mundo global”, mas de um mundo “com interesses regionais”, e que as necessidades do mundo “são esquecidas”.

“É necessário construímos um futuro com responsabilidade, com respeito pela natureza, pela biosfera e pelo clima. Temos de criar condições para uma vinda melhor, mais digna e com maior e melhor qualidade”, comentou Mário Parra da Silva.

Num encontro que ficou marcado por várias mesas redondas dedicadas aos ODS, onde participaram diversos especialistas sobre este assunto, foi ainda destaque num destes painéis, a Valor T – Agência de empregabilidade dedicada a pessoas com deficiência, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Vanda Nunes, coordenadora da Valor T, acredita que o projeto que dirige, para além de estar fortemente ligado ao ODS 8 – Trabalho digno e crescimento económico, é “uma ferramenta que faltava ao mercado de trabalho nacional”.

“A Valor T, através de um processo de recrutamento próximo e partilhado, potencia a capacitação e valorização das competências e talentos das pessoas e dá resposta às necessidades efetivas das empresas, promovendo, assim, a sua integração no mercado de trabalho”, realça Vanda Nunes. Para a coordenadora a Valor T está a “quebrar muros em várias dimensões e a construir em conjunto uma sociedade mais inclusiva”.

Desde a sua criação, mais de uma centena de empresas estão registadas na plataforma da Valor T e a colaborar ativamente para a integração de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Contabilizam-se, ainda, cerca de 1500 candidatos registados, sendo que destes, 30% já estão a trabalhar.

Sustentabilidade Santa Casa, uma caminhada pegada a pegada

Logo no início de 2020, a 28 de janeiro, a Misericórdia de Lisboa, juntamente com mais 200 organizações assinava o compromisso Lisboa Capital Verde Europeia 2020, colocando na sua agenda de atuação algumas medidas de sustentabilidade para o decénio 2020-2030.

Entre as várias ações que a Santa Casa irá implementar até 2030 em diversas áreas de atuação, estão, para além da vertente energética – com a instalação de iluminação LED e de equipamentos de produção de eletricidade solar -, áreas como a da mobilidade – com o aumento da promoção de veículos elétricos nas frotas operacionais da instituição – e a área da economia circular – com a redução dos resíduos sólidos produzidos, o aumento do envio de resíduos para reciclagem e a eliminação total de plásticos de utilização única.

Já em 2021, a Santa Cada elaborou e apresentou a sua primeira comunicação de envolvimento ao UN Global Compact e renovou a sua declaração de apoio contínuo ao Pacto Global. Em toda a sua intervenção, a Misericórdia de Lisboa, procura diariamente contribuir para uma melhor qualidade de vida, inclusão social e para uma maior justiça e equidade social.

Simultaneamente, e em alinhamento ao ODS 17 – Parcerias para a implementação de objetivos, a instituição desenvolve iniciativas e parcerias com organizações reconhecidas na área da sustentabilidade.

Apesar de no compromisso para com os princípios fundamentais estabelecidos pela UN Global Compact já estarem implicitamente inerentes nas diversas políticas, instrumentos e medidas criados no decurso do desenvolvimento da estratégia de sustentabilidade da Santa Casa, em 2019, após aderir formalmente à UN Global Compact através da sua Rede Portuguesa, a instituição reforçou o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, contribuindo para o reforço de uma imagem de confiança, idoneidade, transparência e responsabilidade.

Já perto do final do ano passado, a Casa do Impacto, hub de empreendedorismo social da Santa Casa, desenvolveu uma nova imagem, que visa espelhar o também novo propósito de “Lutar por uma Sociedade de Impacto”. O rebranding coincidiu com o quarto aniversário do projeto que tem como missão apoiar o empreendedorismo social e democratizar o acesso ao impacto e à sustentabilidade social e ambiental.

 

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Polo de inovação social na área da economia social

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

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