Foi na última quarta-feira, 3 de agosto, que arrancou mais uma edição de um dos festivais de verão mais acarinhado pelos jovens, o MEO Sudoeste. Foram milhares os festivaleiros que rumaram à pacata vila da Zambujeira do Mar, no concelho de Odemira, para ver e ouvir, até sábado, alguns dos nomes mais sonantes da música mundial.
À semelhança de outras edições, a Tribo da Santa Casa também não faltou à chamada e perto de 150 jovens da direção de Infância e Juventude e da direção de Desenvolvimento e Intervenção de Proximidade, da instituição, foram convidados para integrarem a Tribo, com lugar cativo no espaço destinado ao campismo Santa Casa.
“A Santa Casa como habitualmente, tem a oportunidade de construir e concretizar sonhos. Conseguimos conjugar todos os jovens das nossas casas de autonomia neste espaço, alguns como voluntários, mas também temos as crianças que estão nas casas de acolhimento”, frisou Sérgio Cintra, administrador de Ação Social da Santa Casa, enaltecendo ainda todo o trabalho efetuado pela equipa da instituição, que esteve presente no festival.
Foram dias de muita música, animação e amizades que se prolongam para lá do festival. Num espaço que pretendeu ser um campismo pela inclusão, passaram, ao longo de todo o festival, jovens de diferentes países, de várias idades e de diversas realidades culturais.
Entre os festivaleiros da Tribo Santa Casa, houve um grupo de jovens que se destacou. Oriundos de um dos países mais inseguros do mundo, o Afeganistão, para estes “miúdos” esta foi a primeira vez que tiveram a oportunidade de viver a experiência de um festival de verão.
Para Luna Marques, responsável pelo Camping Santa Casa, este espaço “assume-se como um sítio de otimização de oportunidades, sejam elas culturais, sociais, pedagógicas, cívicas ou lúdicas”, frisando que durante o festival os jovens “viveram uma experiência maior, onde viram os concertos dos seus ídolos, ao vivo, pela primeira vez e fizeram parte desta Tribo”.