Foi em ambiente de festa e grande animação que o Centro Intergeracional Ferreira Borges, da Misericórdia de Lisboa, comemorou o seu primeiro aniversário, esta segunda-feira, 16 de maio. Uma celebração que contou com as presenças de Sérgio Cintra, administrador da Santa Casa com o pelouro da Ação Social, de Pedro Costa, presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique, bem como de outros representantes das diversas instituições e organizações que operam na área de Campo de Ourique.
A celebração serviu de pretexto para homenagear não só os que ali trabalham diariamente, mas também os utentes que fazem “deste espaço a continuação das suas casas”, frisou Sérgio Cintra durante a sua intervenção.
“Hoje é um dia de comemoração, mas também o momento de reforçar a nossa dedicação e trabalho”, começou por dizer o administrador, recordando que o trabalho da instituição não pode ficar “refém das paredes dos equipamentos”. “É necessário estar lá fora, junto das pessoas. É nossa obrigação percebemos e ajudar quem não consegue vir ao nosso encontro, e este espaço faz isso com todo o trabalho que desenvolve em rede, com as diversas organizações da freguesia”, acrescentou.
Sérgio Cintra teceu rasgados elogios a todos os profissionais do centro, pela dedicação que demonstram, diariamente, e por terem sempre presente que o que fazem tem, e deve ter, por base “o presente e o futuro dos nossos utentes”.
Já na sua intervenção, Pedro Costa recordou todo o processo que levou à construção do espaço naquele sítio da freguesia, frisando que “este é um exemplo perfeito da maneira como devemos e queremos encarar as questões da longevidade”. “Lisboa é uma cidade mais velha do que era há dez anos e será mais velha ainda daqui a outros dez. As pessoas vivem mais e isso exige da nossa parte uma resposta diferente e integrada com todos os parceiros da junta”, realçou.
Centro Intergeracional Ferreira Borges
Situado em pleno coração de Campo de Ourique, este equipamento social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa promove o convívio intergeracional, fomenta ações de cidadania e estimula a solidariedade entre gerações, procurando ir ao encontro das expetativas e necessidades de toda a comunidade.
Numa perspetiva de proximidade, o CIFB funciona em rede com todas as entidades locais e é uma “porta aberta” a utentes de todas as idades e condições socioeconómicas. “Este trabalho em rede permite aquilo que temos aqui hoje, um centro verdadeiramente intergeracional, virado para a comunidade, onde todos são importantes”, finalizou o autarca.
Antes mesmo do momento alto das festividades, o cantar de parabéns, ao Centro Intergeracional Ferreira Borges, houve ainda lugar à realização de interpretações musicais, de atividades culturais e a demonstrações de modalidades desportivas e de bem-estar.