logotipo da santa casa da misericórdia de lisboa

Misericórdia da Ericeira | Uma igreja que resplandece

No passado dia 31 de outubro, a Misericórdia da Ericeira inaugurou a sua igreja após obras de restauro e limpeza, intervenção que foi apoiada pelo Fundo Rainha D. Leonor (FRDL) no valor de 237.105,00 euros.

A cerimónia de inauguração foi presidida pelo Cardeal Patriarca, D. Manuel Clemente, que, na sua intervenção, sublinhou que “este apoio permitiu que esta igreja resplandecesse”.

Todo o património integrado da igreja precisava de obras de limpeza e de intervenção, verificando-se várias camadas de pintura mural. A intervenção possibilitou conservar a invulgar representação das obras da Misericórdia nos caixotões do teto da igreja.

Além dos trabalhos de recuperação dos espaços emblemáticos, destaca-se a desinfestação biológica de todas as estruturas interiores, a remoção de vernizes inadequados, a substituição de argamassas de cimento nas paredes norte e poente, a conclusão da pintura mural da escada para o Coro Alto, a recolocação dos ornamentos em madeira e a recuperação pictórica mural.

De referir, igualmente, a relocalização do Senhor dos Passos que veio introduzir uma entrada para pessoas com mobilidade reduzida.

João Gil, provedor da Misericórdia da Ericeira, referiu estar “muito satisfeito por ter tido saúde e ajuda para ter feito esta obra. Era um sonho muito grande que todos tínhamos e que, graças ao fundo Rainha D. Leonor, conseguimos”.

“Teria sido impossível sem a ajuda do Fundo”, lembra o provedor, elogiando a criação e o préstimo do Fundo Rainha D. Leonor às misericórdias portuguesas.

“É uma honra uma obra do Fundo Rainha Dona Leonor ter a presença do senhor Cardeal Patriarca”, começou por dizer Inez Dentinho, membro do Conselho de Gestão do FRDL. “É uma obra muito cuidada, viemos cá muitas vezes acompanhar cada detalhe e tivemos a sorte de encontrar no senhor provedor e na sua equipa uma sintonia total com aquilo que seria o restauro”. E continuou: “foram conservados os materiais – na sua pureza – preservando o que esta igreja era antes do tempo tomar conta dela pela suidade e degradação”.

Trata-se de uma igreja com traçado do século XVII que salvaguardou a riqueza do património, como os lambrins de azulejos, as pinturas murais e de cavalete, retábulos dos altares e, ainda, os tetos de caixotão com as referidas obras de Misericórdia. Em conjunto com a Sacristia e a Sala do Despacho, forma um bom exemplo de património bem conservado na vila da Ericeira.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o País, no princípio da autonomia cooperante.

Fundo Rainha D. Leonor apoia Misericórdia de Castelo de Paiva

A Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Paiva recebeu apoio do Fundo Rainha D. Leonor (FDRL) para reabilitar o lar de idosos e criar espaços exteriores. Um projeto importante para o concelho, na medida em que dá resposta às necessidades sociais mais urgentes da população.

A qualidade de vida dos idosos do lar da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Paiva, no distrito de Aveiro, melhorou. Com o apoio do Fundo Rainha D. Leonor, o lar foi reabilitado e os utentes passaram a ter mais conforto, bem-estar e espaços exteriores para convívio.

A obra foi inaugurada a 25 de setembro, permitindo melhores condições para os idosos e, simultaneamente, ganhos energéticos para este equipamento, que viu a sua sustentabilidade ser reforçada. O projeto de recuperação do lar da Misericórdia de Castelo Paiva recebeu 154.291,73 euros do Fundo Rainha D. Leonor.

Para além de resolver as más condições de temperatura a que os utentes estavam sujeitos, o lar possui agora uma ampla esplanada com vista para a serra e uma pérgula que adapta o terraço ao convívio exterior. Esta candidatura permitiu, igualmente, uma evolução muito positiva nos hábitos de envelhecimento ativo e no aumento de visitas de várias gerações.

Recorde-se que o Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o País, no princípio da autonomia cooperante.

Igreja da Misericórdia de Tomar abre novamente as suas portas

A inauguração que teve lugar no início do mês de agosto foi assinalada pelo provedor da Misericórdia de Tomar, António Alexandre, como o “devolver à cidade com valor acrescentado”, aquilo que é uma parte do património mais representativo da SCMT.

“A Igreja é um marco na história de Tomar, não só pelo culto, mas também enquanto património histórico, vivo, construído, e inserido no centro de uma cidade histórica, muito perto do Convento de Cristo que é Património Mundial da Humanidade”, afirmou o provedor.

Para esta obra, a Misericórdia de Tomar conseguiu um financiamento de 231.576,30 euros que resulta de uma candidatura ao Fundo Rainha D. Leonor, criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Os trabalhos incidiram na cobertura e na necessidade de recuperações no interior da Igreja da Misericórdia de Tomar. Toda a intervenção beneficiou com a recolocação de imagens e demais património móvel no templo. Como é da tradição, a igreja (que fica na rua principal dos desfiles e da festa dos Tabuleiros) teve as portas abertas durante toda a semana em que decorreu a secular romaria.

“Queremos estar de portas abertas e mostrar à comunidade o importante trabalho que desenvolvemos, quer em termos sociais, quer em termos culturais. Queremos fazer da Igreja um local de culto mas também uma igreja-museu”, concluiu António Alexandre.

A diferença entre o antes e o depois da obra é abissal, tendo sido descobertas quatro enormes janelas que estavam entaipadas, com as grades e a pedra da cantaria originais do século XVI.

A criação de um núcleo museológico ficou para uma segunda fase porque a obra detetou um desnível de um metro em relação à igreja o que colocou problemas de retirada de entulho e de circulação dos visitantes.

Fundo Rainha D. Leonor reabilita lar da Misericórdia de Penacova

A obra fez a renovação integral do interior de um edifício do início do século XX, datado de 1984, num penhasco com vista sobre o rio Mondego, com a construção de um piso, obtendo mais dez vagas no lar, passando de 40 para 50 utentes, e aumentado de 10 para 20 vagas a lotação do centro de dia.

A intervenção remodelou ainda espaços comuns às várias valências, designadamente a cozinha, a lavandaria e o gabinete de apoio social.

Inauguração de obra em Ponte da Barca

O bem-estar das crianças e os correspondentes ganhos pedagógicos são a primeira vantagem da obra, ainda que não seja a mais visível. Destacam-se ainda as mais-valias das correcções térmicas, que trazem poupança ao nível dos ganhos energéticos, contribuindo para a redução dos consumos e racionalização dos recursos.

Ao nível das boas práticas, a requalificação das instalações (eliminação das barreiras arquitectónicas e os arranjos exteriores) facilitará o acesso dos idosos a este equipamento e permitirá promover o desenvolvimento continuado de actividades intergeracionais com momentos de convívio, aprendizagem mútua e troca de experiências ao ar livre, em condições de segurança.

Fundo recebeu 81 candidaturas nas áreas das Obras e Equipamentos Sociais e Recuperação do Património

Nos próximos três meses, o Fundo analisa a documentação, visita as 81 Misericórdias candidatas e elabora pareceres para fundamentar a pontuação dos projetos, de acordo com os parâmetros de avaliação definidos no regulamento. Serão apoiadas as candidaturas que, por ordem de classificação, tenham cabimento no Orçamento de 2019.

Cumprindo um compromisso assumido pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, por ocasião do Ano Europeu do Património Cultural, o FRDL reforçou em 2019 a verba disponível para projetos na área da recuperação patrimonial.

O Fundo Rainha D. Leonor foi criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas, para apoiar os valores e as atividades das Misericórdias de todo o País, no princípio da autonomia cooperante.

Cuidar do nosso passado, preservar o património e a história de todos

O encontro realizou-se esta quarta-feira, 27 de março, no Convento de São Pedro de Alcântara, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), e contou com a participação de dezenas de provedores, mesários, técnicos e de vários especialistas.

O seminário “Arquivos das Misericórdias: organizar o passado para servir o futuro” abordou as boas práticas de preservação e organização dos arquivos. Formar e trocar experiências sobre arquivos das misericórdias para as sensibilizar para a melhor manutenção e divulgação dos acervos foram alguns dos objetivos da iniciativa.

Na sessão de abertura, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa, sublinhou a importância deste encontro, resultado do trabalho conjunto entre a Misericórdia de Lisboa e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP). E continuou: “Este é um caminho que queremos continuar. Temos que honrar a nossa história, preservar o património, preservar os testemunhos e a história de todos.

Já Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, defendeu que “a questão de cuidar do nosso património é muito importante para lidarmos melhor com o futuro”, lembrando que as Misericórdias estão preocupadas e sensibilizadas para a questão de cuidar dos seus arquivos.

A primeira Mesa Redonda “A importância dos Arquivos Históricos” contou com moderação de Inez Dentinho, membro do Conselho do Gestão do Fundo Rainha D. Leonor, e Manuel Braga da Cruz, Mariano Cabaço e José Pacheco Pereira como oradores.

José Pacheco Pereira considerou que “a função das Misericórdias portuguesas é um instrumento muito importante para perceber Portugal e os portugueses. Instituições desta natureza, que contactam com pessoas que não entram na história, com pessoas com necessidades, com pessoas filantrópicas, representam um tecido social único. Sendo assim, conhecer os arquivos das Misericórdias é conhecer melhor o país”. Opinião partilhada pelos oradores da primeira Mesa Redonda.

Mariano Cabaço moderou a segunda Mesa Redonda “Como tratar o Aquivo de cada Misericórdia”, contando com os contributos de Francisco Manoel, Maria Alice Azevedo, Isabel dos Guimarães Sá e Pedro Penteado.

Os arquivos das Misericórdias Portuguesas

Os arquivos das Misericórdias constituem um dos mais importantes acervos documentais de Portugal. Pela sua atividade continua ao longo de séculos e pela especificidade da sua missão e identidade, as Misericórdias reuniram um valiosíssimo espólio documental que importa conhecer, estudar e divulgar.

Os documentos encontrados nestas instituições permitem conhecer as conjunturas sociais, económicas, culturais e religiosas de cada comunidade. Não é possível fazer a história da assistência e saúde em Portugal sem consultar os arquivos das Misericórdias.

Segundo dados da UMP, de 2018, existem 398 Misericórdias ativas. Das 388 inquiridas, 347 responderam ter arquivo, 148 tem arquivo organizado e 240 mostram-se disponíveis para consulta.

O programa incluiu, ainda, visitas guiadas ao Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e ao Museu e Igreja de São Roque.

Seminário Arquivos das Misericórdias: Organizar o passado para servir o futuro

O Fundo Rainha D. Leonor promove um Seminário sobre Arquivos das Misericórdias para sensibilizar os responsáveis para a sua importância e para divulgar boas práticas de organização, manutenção e utilidade deste património.

O encontro terá lugar no próximo dia 27 de Março, em Lisboa, das 10h à 17h, incluindo um convite para almoçar e visitas guiadas ao Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e ao Museu e Igreja de São Roque.

A entrada é livre, mediante inscrição até dia 20 de Março, sendo que cada Misericórdia pode inscrever no máximo três elementos.

O encontro é destinado a provedores, mesários e técnicos de todas as Misericórdias portuguesas. Aborda as boas práticas de preservação e organização dos Arquivos.

Inscrições:
geral@fundorainhadonaleonor.com

Programa:

10h00 Abertura
Edmundo Martinho – Provedor da SCML
Manuel de Lemos – Presidente da UMP

10h15 1ª Mesa Redonda “A importância dos Arquivos Históricos”
Manuel Braga da Cruz
Mariano Pacheco
José Pacheco Pereira

11h00 Pausa para café

11h10 2ª Mesa Redonda “Como tratar o Arquivo de cada Misericórdia”
Francisco Manoel – Arquivo Histórico da SCML
Maria Alice Azevedo – Arquivo Histórico da SCMP
Isabel dos Guimarães Sá – Investigadora
Pedro Penteado – Torre do Tombo

13h00 Almoço no Refeitório da SCML

14h30 Visitas ao Arquivo Histórico da SCML e à Igreja e ao Museu de São Roque

Requalificação do Lar de Santa Isabel em Marco de Canaveses

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, marcou presença na inauguração da obra da Santa Casa da Misericórdia de Marco de Canaveses, que teve um apoio de 300 mil euros do Fundo Rainha D. Leonor.

A inauguração da obra, que permitiu a criação de espaço intergeracional e finalização da requalificação do Lar de Santa Isabel, teve lugar na quarta-feira, 27 de fevereiro, no auditório do Centro Paroquial vizinho, construído pelo arquiteto Siza Vieira.

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, classificou como “particularmente valioso o momento que partilhamos de investimento na recuperação de um lar de idosos. Saudá-lo é um imperativo de justiça porque, por vezes, valorizamos mais o fazer de novo do que o recuperar. Esta é a prova de que é possível valorizar o que foi feito no passado, melhorando a capacidade de resposta”.

José António Vieira da Silva enalteceu a abordagem do projeto, sublinhando que “o envelhecimento tem de ser respondido pela sociedade no seu todo”, concluindo que “temos de aprender a viver com o envelhecimento com um sentido de urgência. A rapidez do fenómeno é de tal ordem que impõe novas responsabilidades”.

Na inauguração esteve também o presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel de Lemos, que lembrou que “com o Fundo Rainha D. Leonor, marcamos o futuro mais do que com a ‘última pedra’, estamos a qualificar as respostas”.

A obra agora inaugurada requalificou o Lar e permitiu a criação na plataforma anexa de um grande jardim acessível, com circuito de manutenção e usufruição por valências de diferentes gerações. Este novo jardim, com largas vistas, está aberto à Comunidade e propicia o contacto entre gerações, com as famílias e com a natureza, promovendo o envelhecimento ativo.

Para além dos ganhos sociais referidos, a candidatura provoca resultados alargados no tecido urbano uma vez que o lar da Santa Casa da Misericórdia de Marco de Canaveses se encontra defronte à Igreja premiada de Álvaro Siza Vieira.

Inauguração da obra da Misericórdia de Angra do Heroísmo

A inauguração da obra de reabilitação da Unidade de Medicina Física e espaço exterior da Unidade de Cuidados Continuados Integrados da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo decorreu no passado dia 25 de janeiro. Este projeto teve um apoio de cerca de 139 mil euros do Fundo Rainha D. Leonor.

Neste âmbito, foi ampliada e beneficiada a Unidade de Fisioterapia, com melhoria de espaços, criação de novos gabinetes, criação de uma sala de Snoezelen e de um Jardim Sensorial e jardim interior, que cumprem os objetivos de promoção da reabilitação e do envelhecimento ativo.

Para o provedor da Misericórdia de Angra do Heroísmo, António Bento Fraga Barcelos, “a concretização deste projeto permitirá aumentar a quantidade e a qualidade da resposta desta Instituição aos seus utentes, que beneficiarão de novos equipamentos e espaços mais funcionais, seguros, acessíveis, confortáveis e esteticamente agradáveis.”

A concretização desta obra reveste-se de grande importância para a Ilha Terceira, e para o arquipélago dos Açores, que passa a dispor de um centro de reabilitação. A Misericórdia de Angra do Heroísmo segue aqui o exemplo do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão formando uma equipa de especialistas.

Esta unidade de Medicina Física abarca todo o universo do grupo central dos Açores e reúne, num mesmo espaço, adultos de todas as idades provocando contacto intergeracional. Por outro lado, vem suprir uma lacuna existente até agora, potenciando que as famílias dos acidentados possam estar mais próximas dos mesmos durante a reabilitação.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas