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Mausoléu dos Benfeitores da Misericórdia de Lisboa foi restaurado

A obra de restauro representa a importância da preservação do património da instituição, na sua maioria proveniente da confiança dos seus benfeitores.

O Mausoléu de Benfeitores da Misericórdia de Lisboa viu a sua grandiosidade ser recuperada, após uma obra que implicou ações de limpeza, restauro e proteção do património. O monumento apresentava alguns danos causados pela ação dos agentes climáticos e pela corrosão química provocada pelos dejetos dos pombos.

Foram retificados os sistemas de recolha e drenagem de águas pluviais e levada a efeito a erradicação das aves. Simultaneamente, foram corrigidos diversos danos, tais como eflorescências e cripto eflorescências, pintura e paredes que se apresentavam em más condições, fungos, líquenes e algas, em particular, nas fachadas tardoz e lateral direita. A ação das aves foi corrigida nos terraços, designadamente pelos detritos acumulados nas caleiras, nas crostas negras e fissuras.

Mausoléu dos Benfeitores (ANTES)Antes Mausoléu restauradoDepois

 

O Mausoléu

Em 1903, a administração da Misericórdia de Lisboa decidiu mandar construir um Mausoléu com o propósito de homenagear a memória dos seus benfeitores. O arquiteto Adães Bermudes foi encarregue de traçar o projeto. Os trabalhos de construção terminaram em 1909.

O monumento fica situado na zona de entrada do cemitério do Alto de São João, do lado esquerdo. Impressiona qualquer um pela elegância das suas formas e pela qualidade do trabalho da pedra. Adães Bermudes planeou um mausoléu amplo, com planta cruciforme em cruz grega.

A concretização esteve a cargo dos canteiros da Oficina de João Machado, dos melhores canteiros de Coimbra que utilizaram materiais pétreos, oriundos de várias pedreiras, incluindo a chamada “pedra de Ançã”, da região de Coimbra e de conhecida fragilidade mineralógico-estrutural.

Os trabalhos de alvenaria foram entregues ao mestre João da Cruz, de Lisboa, os vitrais à Oficina de Cláudio Martins, pintor e mestre vitralista, e a porta em ferro ao serralheiro António Santos. Composto por capela e cripta no piso abaixo do solo, tem capacidade para até 40 túmulos. Tanto o interior como o exterior revelam elaborado trabalho em pedra, metal e vitrais.

Os beneméritos

Compreender os beneméritos no seio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa exige percorrer a história da instituição, desde a sua fundação, até aos dias de hoje. Debaixo do manto da generosidade e altruísmo dos benfeitores da Santa Casa, há a certeza no escrupuloso cumprimento da sua vontade, contribuindo em grande medida para a prossecução da missão de boas causas da instituição.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas