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Abertas as inscrições para o ano letivo 2021/2022 da Escola Profissional Metropolitana

As inscrições para o ano letivo 2021/2022 para a Escola Profissional Metropolitana estão abertas. Com uma oferta variada que vai desde o 3º ciclo até ao ensino secundário, a escola aposta na formação de excelência de futuros músicos, com a particularidade de a formação ser feita em contexto de trabalho, de nível profissional, com as orquestras da Metropolitana.

As admissões para este ano letivo, que decorrem até ao próximo dia 15 de maio, referem-se ao curso básico de instrumento, equivalente ao 9° ano de escolaridade e aos cursos de instrumentista de cordas e teclas e de sopros e precursão, com equivalência ao 12ºano de escolaridade.

Desde 2018 que a Santa Casa e a Metropolitana são parceiras e, por altura de celebração do protocolo, Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa enalteceu o papel da Metropolitana, sublinhando a “excelência artística dos seus artistas e reportórios”, e “a sua capacidade de mobilizar jovens para a aprendizagem musical e de envolver diferentes públicos em diferentes circunstâncias e áreas geográficas”, considerando que a instituição desempenha “um papel social importante, marcado pela sua ação cívica e pela lógica de descentralização cultural”.

Já em tempos de pandemia, a Santa Casa e a Metropolitana uniram-se para dar música aos portugueses. Com as salas de espetáculo fechadas, foram gravados seis recitais exclusivos que são transmitidos todos os sábados, às 21h00, no site da Misericórdia de Lisboa e que juntam pequenos grupos de música de câmara a interpretar grandes compositores como Schumann, Schubert, Beethoven, Piazzola, Bach.

O próximo espetáculo é já no próximo sábado, 6 de março, com o recital “Bach, com Flauta e Piano”, apresentado pela Classe de Flauta do professor Nuno Inácio da Academia Nacional Superior de Orquestra.

A 13 de março o público vai poder ver e ouvir o último recital desde ciclo. “Quarteto para o Fim do Tempo” será interpretado pelo clarinete de Nuno Silva, o violino de Ana Pereira, o violoncelo de Nuno Abreu e o piano de António Rosado.

Ciclo Recitais Santa Casa

Devido às restrições que se vivem durante este período de exceção, o Ciclo Recitais Santa Casa adaptou-se e decorre apenas com recurso a transmissão online. Os recitais são exclusivos, gratuitos e vão poder ser visualizados no site da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).

O programa contraria as vicissitudes do contexto atual e mostra um meio musical e cultural ativo.

Os Recitais

Decorrem até 13 de março, todos os sábados, às 21h00, e contam com a participação dos solistas da Metropolitana. No concerto inaugural (6 de fevereiro), a proposta recai para o Quinteto com Piano de Schumann, de 1842, ano em que o compositor dedicou bastante do seu trabalho à música de câmara. É geralmente apontado como o seu mais importante contributo para o repertório camerístico.

Ao longo dos seis recitais que constituem este Ciclo, será possível ouvir, ainda, Schubert, Beethoven e Cláudio Carneyro, numa viagem musical (13 de fevereiro). Astor Piazzolla é outra das propostas (20 de fevereiro). Com a invulgar formação de um duo que junta violino e contrabaixo, este programa dos solistas da Metropolitana presta homenagem a Astor Piazzolla, o extraordinário músico argentino que morreu em 1992.

Trompetes, Tímpanos e Cordas é outra das sugestões (27 fevereiro). Nesta apresentação, os solistas da Metropolitana interpretam duas obras concertantes do século XVIII que colocam em destaque esse som inconfundível. Tocam depois duas suítes orquestrais de Georg Phillipp Telemann.

No penúltimo concerto, oportunidade para escutar Johann Sebastian Bach, com Flauta e Piano (6 de março). Neste programa será possível conhecer melhor a classe de flauta do professor Nuno Inácio. Os jovens flautistas são acompanhados ao piano pelo pianista Alexei Eremine. O Quarteto Para o Fim do Tempo (13 de março) é uma composição camerística, datada de 1941, do francês Olivier Messiaen e marca o final do Ciclo Recitais Santa Casa.

Inserido na parceria entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Orquestra Metropolitana de Lisboa, que decorre desde 2018, o Ciclo Recitais Santa Casa reforça o compromisso da instituição com a cultura nacional, através do apoio a uma das mais prestigiadas entidades no âmbito da música orquestral, que tem prestado um inestimável serviço público há quase 30 anos.

Maria João Matos, diretora de Comunicação e Marcas da Misericórdia de Lisboa, sublinha que “o apoio da Santa Casa à cultura nacional assenta numa estratégia sólida de longo prazo e que passa, entre outras coisas, por parcerias com várias entidades culturais, nomeadamente a Metropolitana, que tem proporcionado uma oferta cultural de enorme valor nos vários concelhos da região de Lisboa e noutras zonas do País”. A responsável pela comunicação da Santa Casa considera que o Ciclo Recitais Santa Casa é uma nova forma “para fazer chegar em segurança essa cultura às pessoas e é isso que a Santa Casa e a Metropolitana de Lisboa estão a fazer.”

“Não se trata de uma repetição ou reposição de um concerto antigo. É mesmo uma estreia. É um conjunto de recitais que o público ainda não viu, e resultado de uma união entre a Metropolitana e o nosso patrocinador principal, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”. O alerta é do maestro Pedro Neves, diretor artístico da Metropolitana, sobre o Ciclo de Recitais Santa Casa, que se inicia este sábado, com transmissão online no site da SCML.

Todos os sábados, até 13 de março, um conteúdo novo e exclusivo, às 21h00.

Nota: os vídeos não estarão disponíveis antes das respetivas datas de estreia.

 

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