A inauguração da ampliação da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém (SCMSC) realizou-se na passada terça-feira, 10 de maio, naquela localidade. A cerimónia contou com as presenças de Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa, Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, de Inez Dentinho, membro do Conselho de Gestão do FRDL, Jorge Nunes, provedor da Misericórdia de Santiago do Cacém, e demais entidades locais.
Tratou-se de uma candidatura para a ‘última pedra’ da ampliação desta Unidade de Cuidados Continuados. A obra resulta um aumento de capacidade de seis camas (passa de 25 para 31 utentes), sem a necessidade de criação de novos postos de trabalho. Um aspeto essencial para uma maior sustentabilidade não só desta valência, como da própria misericórdia local.
Com o acréscimo de uma ala no edifício do antigo hospital da Misericórdia de Santiago do Cacém, verifica-se agora uma maior integração arquitetónica naquele que é um símbolo para a população de Santiago do Cacém. Na memória da população local, o antigo hospital representa a primeira frente de apoio à saúde local, um símbolo que reforça o valor da “marca” misericórdia.
A Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém foi fundada em 1499, e desde então que é uma reconhecida associação de apoio social de grande importância no concelho. Segundo a própria entidade, trata-se de “uma associação pública de fiéis, constituída na Ordem Jurídica Canónica, com o objetivo de satisfazer carências sociais e praticar atos de culto católico, de harmonia com os princípios da doutrina e morais cristãs”.
Nascido de um acordo de parceria entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a União das Misericórdias Portuguesas, assinado a 23 de abril de 2014, o Fundo Rainha Dona Leonor vem dar apoio a causas sociais prioritárias das misericórdias de todo o país, cumprindo, deste modo, a vontade da instituição em intervir além das fronteiras da capital.