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“Não Caia Nisso”: campanha alerta para a prevenção de quedas dos idosos

Pelo quinto ano consecutivo, a campanha “Não Caia Nisso” regressa para alertar e informar a população portuguesa para as causas das quedas nos idosos, os riscos de fratura, a necessidade de cuidados, assim como para a perda de autonomia e da qualidade de vida que, muitas vezes, podem levar à imobilidade total.

Segundo dados revelados pela SPOT, 75% da população portuguesa acima dos 65 anos tem mais probabilidades de cair e o osso mais afetado é o colo do fémur, seguido dos pulsos, costelas e coluna. Os indicadores revelam, ainda, que 30% dos idosos já caiu pelo menos uma vez, e 28% das mortes entre pessoas seniores deveram-se a quedas.

Carlos Evangelista, médico do Hospital Ortopédico de Sant’Ana (HOSA) e coordenador do Grupo de Estudo de Ortopedia Geriátrica (GEOGER) da SPOT, sublinha que a campanha “Não Caia Nisso” pretende ser uma chamada de atenção para os riscos que podem ser evitados e que ocorrem, geralmente, em casa. “Evitar uma queda significa prolongar a vida e a qualidade da mesma. Queremos chamar a atenção da sociedade, particularmente das pessoas de idade, sobre a problemática da queda e de todos os problemas que daí advêm”.

Prevenir ainda é o melhor remédio

O especialista alerta para a importância da prevenção, enumerando alguns comportamentos de forma a evitar este tipo de quedas: “ter uns tapetes que sejam antiaderentes e que protejam da queda, ter o telefone sempre por perto, ter luzes de presença noturnas para não andar no escuro e ter a preocupação sobre o que podemos comer ou não”, são alguns comportamentos aconselhados, não esquecendo “privilegiar uma melhor saúde. O exercício físico é fundamental para a pessoa manter o seu tónus muscular e o equilíbrio, tal como ter alguma atividade mental e interesse pela vida”.

O médico explica ainda que “a grande problemática das quedas está em primeiro lugar relacionada com as fraturas do colo do fémur. Estas fraturas podem condicionar a qualidade de vida de um indivíduo, caso não sejam bem orientadas ou não realizadas num curto espaço de tempo. Uma fratura, particularmente num sénior e ao nível do colo do fémur, deve exigir uma equipa multidisciplinar, cirurgiões e anestesistas bem treinados que permitam cirurgias minimamente invasivas, rápidas, associadas a uma recuperação integrada e apoiada.”

Carlos Evangelista termina, defendendo que “prevenir será sempre mais saudável e menos dispendioso para todos. Modificar as mentalidades de toda uma sociedade virada para atuar sobre a doença e não na sua prevenção, será o grande desafio das sociedades médicas”.

Há 117 anos na vanguarda da ortopedia

O Hospital Ortopédico de Sant’Ana, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, é uma referência na área da ortopedia em Portugal. Respondendo a uma preocupação com o envelhecimento da população, dispõe, desde 2010, da primeira unidade de ortopedia geriátrica nacional, assegurando a prestação de respostas de saúde únicas e de excelência.

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