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Prémios Santa Casa Longevidade

Reforçando o seu compromisso com o programa “Lisboa, Cidade de todas as idades“, e prosseguindo a sua missão de sempre, a Misericórdia de Lisboa apresentou esta segunda-feira, dia 11 de novembro, os “Prémios Santa Casa Longevidade“.

Estes galardões pioneiros, dedicados exclusivamente ao tema da longevidade e desenvolvidos a pensar na investigação científica (doutoral e pós-doutoral), vão atribuir, bianualmente, até 300 mil euros.

Com o intuito de criar novas e inovadoras metodologias e procedimentos, capazes de melhorar as repostas da Santa Casa na área da Longevidade, cada edição dos “Prémios Santa Casa Longevidade” irá premiar três projetos distintos. De dois em dois anos, serão assim laureados (com 100 mil euros cada) os projetos de investigação científica que melhor reponderem a cada um dos eixos estratégicos do programa “Lisboa, Cidade de todas as Idades” (eixo da vida ativa, eixo da vida autónoma e eixo da vida apoiada).

Distinguindo-se pela sua ambição, o programa “Lisboa, Cidade de todas as Idades” tenta responder a um problema transversal à sociedade: a longevidade. “Não há setor da nossa vida onde a questão da demografia e da longevidade não tenha um impacto importantíssimo”, lembrou Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa.

Durante a sua intervenção, na renovada Sala de Extrações, o responsável máximo da Santa Casa explicou a razão da existência destes novos prémios promovidos pela instituição. “Queremos contar com o que de melhor se faz na investigação científica. E é por isso que os prémios tem este valor: 100 mil euros para cada prémio, um prémio por eixo. Acreditamos que é por esta via que aprenderemos a fazer melhor o que temos a fazer, que nos confrontaremos com as nossas fragilidades e que aproveitaremos melhor as nossas potencialidades”.

A inclusão do olhar científico no trabalho quotidiano da Misericórdia de Lisboa é, na perspetiva de Edmundo Martinho, uma mais-valia para a instituição na concretização dos ambiciosos objetivos do “Lisboa, Cidade de todas as idades”. “Não chega a vontade, nem o empenho ou a dedicação. Tudo isso temos de sobra! Mas, às vezes, falta-nos o aconselhamento científico, e estes prémios procuram preencher esse vazio. Vamos estimular a academia para que – através da sua produção científica – nos ajude a enfrentar os desafios sociais, a propor ações inovadoras e a avançar com mais respostas de proximidade integradas que possam melhorar os serviços”.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, também fez questão de, na sua elocução, sublinhar a importância do tema da Longevidade para Portugal. “A demografia não é um tema de hoje. É um tema de hoje, é um tema de ontem e é um tema de amanhã. É um tema central para o nosso desenvolvimento e afirmação enquanto país” referiu.

Não deixando de frisar o papel “essencial” que a Misericórdia de Lisboa pode ter para ajudar o país a “inovar do ponto de vista da resposta social e a fazer com que tenhamos uma ação cada vez mais integrativa e participativa de todos”, a ministra da tutela deixou ainda um apelo.

“Este prémio da Longevidade quer dizer também que temos de ir mais longe” até porque, como referiu a governante, “somos um país para todos. Somos um país para novos e um país para velhos. É isso que nos tem de orgulhar, e é por isso que devemos lutar em conjunto”.

Santa Casa atribui prémios Nunes Corrêa Verdades de Faria 2019

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) entregou, esta quinta-feira, 4 de julho, os prémios Nunes Correa Verdades de Faria, que enaltecem o trabalho e investigação desenvolvido em três áreas: cuidado a idosos, progresso na medicina geriátrica e tratamento das doenças do coração deste público. O júri decidiu, ainda, atribuir, cinco menções honrosas.

Estes Prémios destinam-se a galardoar os indivíduos (de qualquer nacionalidade) que, em Portugal, mais tenham contribuído pelo seu esforço, trabalho ou investigação nos três âmbitos definidos pelo benemérito.

A cerimónia, presidida por João Pedro Correia, vice-provedor da instituição, decorreu no jardim da Residência Faria Mantero, no Restelo, em Lisboa, no âmbito das festividades do aniversário da Misericórdia de Lisboa.

João Pedro Correia iniciou a sua intervenção com uma mensagem do provedor, Edmundo Martinho. Na sua mensagem, o responsável agradeceu a todos os que participaram na edição deste ano destas distinções, sublinhando que “no ano em que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa celebra 521 anos, é com especial satisfação que celebramos também o 32º aniversário dos Prémios Nunes Correa Verdades de Faria, através do anúncio dos vencedores da edição de 2018”. Estes prémios “prestam, uma vez mais, a devida homenagem a Enrique Mantero Belard, por todos reconhecido como um dos grandes beneméritos da sociedade portuguesa”, sublinhou.

Maria de Lourdes Pereira Miguel, integrada na Direção do Centro Social Paroquial de S. Nicolau, recebeu o prémio na área A – “Cuidado e Carinho Dispensados aos Idosos Desprotegidos”. Foi distinguida pela implementação do projeto “Mais Proximidade, Melhor Vida”, combatendo a solidão e isolamento dos idosos.

Já na área B – “Progresso da Medicina na sua Aplicação às Pessoas Idosas”, Lia Guerreiro Marques, médica com competência em geriatria pela Ordem dos Médicos, foi reconhecida pelo esforço para melhorar a qualidade de vida e autonomia dos idosos.

Pedro Marques da Silva, consultor hospital graduado pela Ordem dos Médicos, especialista de Farmacologia Clínica e Farmacoepidemiologia e de Hipertensão Clínica com competência de Geriatria, foi distinguido com o prémio no âmbito da área C – “Progresso no Tratamento das Doenças do Coração” – pela sua luta com o objetivo de diminuir a carga da doença cardiovascular.

O júri decidiu, ainda, atribuir, cinco menções honrosas:

Na área A – Cuidado e Carinho Dispensados aos Idosos Desprotegidos – o júri distinguiu o trabalho de Domingos Marques Alves Rosa (presidente da Fundação AFID Diferença) e de
Mafalda Mello e Castro pelo trabalho desenvolvido no Centro Social e Paroquial de São Francisco de Paula.

Já na área B – Processo da Medicina na sua Aplicação às pessoas idosas – o júri reconheceu o trabalho realizado por Inês Maria Sequeira Rodolfo pelo trabalho pioneiro que visa melhorar a relação entre paciente e o médico.

Por outro lado, na área C – Progresso no Tratamento das Doenças do Coração – o júri reconheceu o trabalho realizado por Eugenia Carvalho, do Grupo de Diabetes, Obesidade e Complicações do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra. Pedro Nuno Martins Pires Coelho, com a especialidade de Cirurgia Cardiotorácica pela Ordem dos Médicos e doutoramento em 2019, pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, foi outro dos reconhecidos.

Criados em 1987, os Prémios “Nunes Corrêa Verdades de Faria” cumprem a vontade expressa em testamento por Mantero Belard. São entregues, anualmente, a pessoas de qualquer nacionalidade que, em Portugal, tenham contribuído, pelo seu esforço, trabalho ou estudos, nos três âmbitos definidos pelo benemérito. A Residência Faria Mantero, no Restelo, foi deixada por Mantero Belard à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para acolher artistas e intelectuais de mérito.

Os paradigmas da longevidade em debate

“A questão da longevidade não pode ser tratada apenas como uma consequência”, considerou o provedor da SCML, destacando que “o programa ´Lisboa, cidade de todas as idades´ tem a ambição de assegurar que ninguém fica para trás, na cidade de Lisboa, independente da sua idade”.

Para Edmundo Martinho a longevidade deve estar sempre alicerçada com uma melhoria efetiva da qualidade de vida da pessoa e que as políticas públicas devem também incorporar a ideia de que “as pessoas cada vez mais vão viver mais tempo”.

O provedor explicou, ainda, que “não existe nenhum setor da nossa vida coletiva que não sinta de alguma forma aquilo que é os efeitos da longevidade e nós na Santa Casa temos que estar preparados para isso e saber antecipar os desafios que nos irão colocar”.

Na parte da manhã tiveram lugar várias apresentações e debates dedicados ao tema que deu nome à quarta edição desta conferência, “Um Olhar no Futuro – Longevidade e Doenças Neurodegenerativas”, bem como a entrega do Prémio João Lobo Antunes que distinguiu este ano Ana Raquel Barbosa, médica interna do Hospital Egas Moniz, com uma investigação em doentes de Parkinson com problemas de marcha após cirurgia de estimulação cerebral.

À margem da conferência, Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, elogiou a Santa Casa pela aposta que tem vindo a desenvolver no apoio à investigação científica, concluindo que “devido ao fato de vivermos mais anos está comprovado que existe uma relação direta entre algumas doenças e a longevidade”.

O programa de trabalhos da conferência contou, ainda, com a apresentação dos estudos e avanços científicos dos vários projetos vencedores do Prémio Melo e Castro, atribuídos pela Santa Casa.

A conferência decorreu esta terça-feira, 4 de junho, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.

Prémio João Lobo Antunes distingue investigação em Parkinson

A investigadora, juntamente com uma equipa do Hospital de Santa Maria e da Fundação Champalimaud, quer perceber quem são esses doentes, quais as suas características e como se poderá reverter as complicações na sua marcha. Com este projeto de investigação, a médica venceu a terceira edição do Prémio João Lobo Antunes, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no valor de 40 mil euros. A cerimónia de entrega foi esta terça-feira, 4 de junho, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.

“Este prémio é uma honra, não só porque demonstra que o que estamos a fazer estamos a fazer bem, mas também uma responsabilidade acrescida para alcançarmos alguns objetivos a que nos propusemos”, realça a investigadora.

Esta investigação irá dividir-se em dois estudos: um retrospetivo, em que se vão identificar cerca de 30 doentes do Hospital de Santa Maria, que já têm essa perturbação e outro prospetivo, em que vão seguir doentes que serão operados e identificar os que desenvolveram complicações na marcha.

Ao longo dos dois estudos, irão colocar-se nos doentes sensores de movimento – nomeadamente, sensores inerciais -, que permitirão caracterizar e perceber quais são as alterações na marcha.

Ana Raquel Barbosa é médica interna de neurologia no Hospital de Egas Moniz, em Lisboa, e a sua área específica é a das doenças de movimento.

O grande objetivo deste trabalho é então melhorar a qualidade de vida e independência dos doentes. “Além disso, pensamos que através das conclusões deste trabalho podemos tirar conclusões para outras alterações dos sintomas motores de outras doenças neurológicas”, concluiu Ana Raquel Barbosa.

Estão abertas as candidaturas aos Prémios Santa Casa Neurociências

Distribuídos por dois prémios de 200 mil euros cada, os Prémios Santa Casa Neurociências vão na sua sétima edição. Os interessados poderão submeter as suas candidaturas até 16 de setembro em https://candidaturasneurociencias.scml.pt/.

Os Prémios Santa Casa Neurociências representam, assim, um investimento anual de 400 mil euros e destinam-se a promover o trabalho de investigação científica ou clínica nas áreas multidisciplinares das biociências, nomeadamente a neurologia, a neuropatologia, a bioquímica, a biologia molecular, a genética molecular, a química, a farmacologia, a imunologia, a fisiologia, e a biologia celular, entre outras.

O Prémio Melo e Castro, no valor de 200 mil euros, distingue o projeto que potencie a recuperação e tratamento de lesões vertebro-medulares, território em que SCML foi pioneira no país, em 1966, com a abertura do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. Pretende promover a descoberta de soluções para a reabilitação dos indivíduos afetados, reduzindo, de forma significativa, as limitações motoras e fisiológicas associadas. Consulte aqui o regulamento deste prémio.

O Prémio Mantero Belard, também de 200 mil euros, tem como objetivo promover e dinamizar a investigação científica ou clínica, no âmbito das doenças neurodegenerativas associadas ao envelhecimento, como a Doença de Parkinson e a Doença de Alzheimer, possibilitando novas estratégias no tratamento e restabelecimento das funções neurológicas. Consulte aqui o regulamento deste prémio.

Desde 2013, a Santa Casa já atribuiu dois milhões e quatrocentos mil euros aos vencedores das primeiras seis edições. É pela esperança na construção de uma resposta eficaz no tratamento de lesões vertebro-medulares, realidade com a qual a SCML lida diariamente, e pela autonomia e dignidade dos mais de 11 mil idosos para quem trabalha, que a instituição lança, uma vez mais, este desafio à comunidade médica e científica nacional.

Mais informação sobre os Prémios Santa Casa Neurociências aqui.

Abertura de candidaturas para a 3ª edição do Prémio João Lobo Antunes

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lança a 3.ª edição do Prémio João Lobo Antunes, criado em reconhecimento da excelência e do humanismo do médico, neurocirurgião e cientista, considerado uma das figuras mais marcantes da saúde, da ciência e da investigação biomédica em Portugal.

Este prémio, no valor de quarenta mil euros e destinado a licenciados em medicina em regime de internato médico*, visa estimular a cultura científica e a investigação clínica na área das neurociências, sem esquecer o princípio de João Lobo Antunes relativo à humanização do ato médico – “os seus pacientes e as suas histórias”.

Candidaturas

04 de março a 15 de abril de 2019

Mais informação em:
info.neurociencias@scml.pt
Tel. 213 235 563

Parceiros Científicos:
CNCAC
Conselho Nacional de Centros Académicos Clínicos

*Para mais informações relativas aos requisitos de admissão a concurso, consultar o regulamento do Prémio.

Candidaturas para Prémios “Nunes Corrêa Verdades de Faria”

Enrique Mantero Belard é reconhecido como um dos últimos grandes beneméritos portugueses.

Nascido em 1903, tinha uma vincada personalidade e um especial talento para o comércio e finanças. Foi casado com D. Gertrudes Eduarda Verdades de Faria, senhora de temperamento afetuoso, generoso e sensível, particularmente atenta aos artistas, idosos e desprotegidos.

No testamento com que faleceu, em 1974, Enrique Mantero Belard deixou à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa uma parte significativa dos seus bens, com a obrigação, nomeadamente, de atribuir três prémios pecuniários anuais distintos, destinados a galardoar os indivíduos de qualquer nacionalidade que, em Portugal, mais tenham contribuído pelo seu esforço, trabalho ou estudos para cada uma das seguintes áreas:

a) O CUIDADO E CARINHO DISPENSADO AOS IDOSOS DESPROTEGIDOS
b) O PROGRESSO DA MEDICINA NA SUA APLICAÇÃO ÀS PESSOAS IDOSAS
c) E O PROGRESSO NO TRATAMENTO DAS DOENÇAS DO CORAÇÃO

O valor de cada prémio é de € 12.500,00 (doze mil e quinhentos euros)

As candidaturas são apreciadas por um júri composto por personalidades de reconhecido mérito no âmbito da segurança social e da saúde, presidido pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

O prazo para apresentação das candidaturas termina a 15 de março de 2019.

Consulte aqui o Regulamento dos Prémios. Outras informações necessárias à apresentação da candidatura deverão ser solicitados ao Gabinete de Relações Públicas e Protocolo da Secretaria-Geral da SCML (Largo Trindade Coelho, 1200 – 470 Lisboa; Tel: 21 323 52 77/212; E-mail: secretaria-geral@scml.pt)

Já são conhecidos os vencedores dos Prémios Santa Casa Neurociências 2018

Investigações em Neurociências premiadas

A entrega dos Prémios Santa Casa Neurociências decorreu esta quarta-feira, 28 de novembro, no Teatro Thalia, em Lisboa. A cerimónia contou com as presenças do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, António Vieira da Silva, do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, dos membros da Mesa da Santa Casa, do Júri e dos representantes das equipas vencedoras.

Uma equipa de investigação da Universidade do Minho e outra do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, foram as vencedoras da 6.ª edição dos Prémios Santa Casa Neurociências, tendo sido galardoadas com um prémio de 200 mil euros cada.

O Prémio Melo e Castro 2018 foi entregue a Nuno Sousa e à sua equipa de investigação da Universidade do Minho, pelo projeto “Thertact-Exo: Exosqueleto controlado por atividade cerebral para reabilitação vertebromedular”, que se propõe a descobrir estratégias que melhorem a qualidade de vida de pacientes com lesões vertebromedulares, através de treino prolongado com um exoesqueleto controlado por atividade cerebral.

Para o investigador Miguel Gago, membro da equipa liderada por Nuno Sousa, a atribuição da bolsa de investigação irá permitir “acesso a novas tecnologias que desempenham um papel importante na nossa investigação que terá como último destino a qualidade de vida do doente”, concluindo que ” estes prémios podem ser um importante passo na descoberta de novas e inovadoras terapias”.

Quanto ao Prémio Mantero Belard 2018, foi atribuído a Luísa Lopes e à sua equipa de investigação do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, que concorreram com o projeto “Utilização de novos modelos baseados no envelhecimento para elucidação de mecanismos de patogénese da doença de Alzheimer”, que baseia-se em modelos fisiopatológicos associados ao envelhecimento, contribuindo para o conhecimento neuronal do APP-AICD (Proteína Precursora Amilóide – Fragmento C-Terminal), abrindo novos caminhos para a pesquisa e terapêutica da Doença de Alzheimer.

Luísa Lopes agradeceu a distinção considerando que “numa etapa em que o financiamento na investigação em Portugal está numa fase de estagnação é com enorme satisfação que vemos que instituições como a Santa Casa continuam a trilhar este caminho de aposta na inovação e investigação científica”.

Na sua intervenção, o provedor, Edmundo Martinho, felicitou as equipas vencedoras da edição de 2018, os investigadores o Júri e a equipa da Misericórdia de Lisboa, salientando “que a Santa Casa mobiliza-se por causas e como tal deve continuar a trabalhar pelo que representa na história, mas ao mesmo tempo apoiar novas causas”. Segundo Edmundo Martinho, estas bolsas “são o reafirmar do nosso compromisso com as pessoas. A nossa ambição é que os projetos hoje aqui distinguidos sirvam a sociedade melhorando a sua qualidade de vida”.

Os Prémios Santa Casa Neurociências são “o reconhecimento àqueles que dedicam grande parte da sua vida a acrescentar valor à nossa vida”, concluiu o provedor.

Por seu turno, o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, António Vieira da Silva, afirmou que os Prémios Santa Casa Neurociências ilustram bem a posição da Santa Casa no apoio à investigação ciência em Portugal. António Vieira da Silva expressou, ainda, a sua esperança de que “a Santa Casa continue a ampliar o seu esforço na investigação científica”.

Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, destacou e felicitou a iniciativa da Santa Casa. “Este prémio tem uma relevância direta na população nacional. Esta é uma das áreas onde temos de continuar a crescer e inovar de maneira a convergir com a investigação que se faz na europa”.

Além da entrega dos dois Prémios Santa Casa Neurociências, este ano, houve lugar a uma Mesa Redonda moderada pelo jornalista da TVI, Pedro Carvalhas e composta por Catarina Resende Oliveira, diretora do Centro de Neurociências de Coimbra, galardoada com a distinção de “Estímulo à Ciência”, Maria José Diógenes, vencedora do prémio Mantero Belard 2017, Manuel Heitor ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e por Carlos Fiolhais, considerado um dos maiores divulgadores de ciência em Portugal e responsável pelos programas de educação da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Ao longo destes seis anos a Santa Casa investiu 2,4 milhões de euros em investigação, através dos Prémios Santa Casa Neurociências, contribuindo e promovendo de forma significativa para a investigação médica e científica de excelência nesta área.

Os Prémios Santa Casa Neurociências foram criados em 2013, e representam um investimento anual de 400 mil euros na área da investigação científica e neurociências, repartidos em dois prémios. O Prémio Melo e Castro, no valor de 200 mil euros, destina-se à recuperação e tratamento de lesões vertebromedulares, domínio em que Santa Casa foi pioneira no país quando, em 1966, abriu o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. Relativamente ao Prémio Mantero Belard, também no valor de 200 mil euros, distingue o tratamento de doenças neurodegenerativas associadas ao envelhecimento, de que são exemplos o Parkinson e o Alzheimer.

Os Prémios Santa Casa Neurociências têm como parceiros científicos a Universidade de Coimbra, a Universidade de Lisboa, a Universidade do Porto e as Sociedades Portuguesa de Neurociências, Portuguesa de Neurologia e Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação.

Universidade americana recebe maiores prémios para investigação em Alzheimer

James Truchard é um empresário norte-americano que decidiu fazer uma doação de 5 milhões de dólares à Universidade do Texas e Santo António (UTSA), para a criação do projeto Oskar Fisher. Esta iniciativa permite lançar os maiores prémios a nível mundial para promover a investigação na doença de Alzheimer.

De acordo com o site da conceituada universidade dos Estados Unidos da América, estes prémios serão promovidos durante dois anos e pretendem contribuir para a descoberta de uma causa para a doença de Alzheimer. A mesma publicação cita o relatório mundial Alzheimer 2018, da Alzheimer’s Disease International, para constatar que se estima que 50 milhões de pessoas vivam em todo o mundo com demência, o que representa um custo de 1 trilião de dólares para a economia global.

O autor da doação que permite a implementação deste projeto, James Truchard, terá tido conhecimento do trabalho de Oskar Fisher durante uma pesquisa pessoal. Oskar Fisher foi um neurocientista judeu pioneiro no estudo da demência. O seu trabalho nunca pôde ser concluído, uma vez que em 1939 foi impedido de continuá-lo ao ser expulso da universidade e enviado para um campo de concentração, onde viria a morrer em 1942.

James Truchard considera que devemos “olhar para a doença de Alzheimer como um puzzle complexo a que falta uma peça”. O filantropo lembra que passou um século desde o início do trabalho de Oskar Fisher, mais de 130 mil papers científicos foram publicados e ainda não se encontrou uma explicação definitiva para a cura de Alzheimer.

George Perry reitor do College of Sciences e cientista-chefe do Consórcio para a Saúde Mental da UTSA é membro do Júri dos Prémios Santa Casa Neurociências desde a sua criação.

Para o membro do Júri dos Prémios Santa Casa Neurociências, o Projeto Oskar Fisher traz uma nova abordagem à investigação el Alzheimer porque parte do trabalho iniciado por Oskar Fisher há um século. O cientista-chefe da UTSA reconhece que “a generosa oferta de Truchard’s vai permitir criar um fórum internacional para assessorar esse trabalho e proporcionar uma explicação que potencie o conhecimento da sociedade desta doença”.

Leia aqui a notícia original.

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