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São 522 anos de Misericórdia em Lisboa

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa celebra esta quinta-feira, 2 de julho, 522 anos de história. São mais de cinco séculos de uma obra construída em prol dos mais necessitados – em áreas tão diversas como a Ação Social, a Saúde, a Cultura, a Educação, o Património ou a Inovação e Investigação – e que, ainda hoje, se mantém como missão diária.

Em tempo de pandemia, o dia de aniversário é celebrado num formato diferente, mas preservando a sua identidade e simbolismo. Durante a manhã desta quinta-feira, a habitual Celebração Eucarística será transmitida em streaming, em direto da Igreja de São Roque. Os colaboradores com 25 anos de serviço e reformados serão também homenageados neste dia, mas irão receber as suas medalhas em casa ou local de trabalho.

Assinalando o aniversário da Misericórdia de Lisboa, em entrevista ao Correio da Manhã o provedor destacou a “tremenda capacidade” da instituição se adaptar e reagir às adversidades. Edmundo Martinho considerou, ainda, que a Santa Casa conseguiu “assegurar que ninguém ficava de fora e sem apoio nesta fase” da pandemia.

“É um aniversário comemorado em circunstâncias muito especiais. Tem sido um ano de pressão sobre os nossos serviços, sobre a nossa capacidade de ajudar e proteger, mas nem por isso deixa de ser um aniversário significativo”, observou.

Numa altura em que mais responsabilidades são exigidas à instituição, Edmundo Martinho deu nota que “mais de quatro mil pessoas passaram a ser ajudadas pela SCML durante a pandemia e que “é importante perceber como vamos lidar no futuro com as fragilidades”.

Em relação ao esforço económico, a pandemia teve um “impacto enorme” nas contas da Santa Casa. “Não foi só pelo lado da despesa, mas também pelo lado da receita, onde houve uma quebra muito grande por via das circunstâncias”.

Edmundo Martinho falou ainda dos desafios da instituição em várias áreas de atuação: desde a deficiência, a infância, a longevidade e a inovação, através dos Prémios Santa Casa Neurociências, da Casa do Impacto ou de programas como o Radar.

Veja a entrevista na íntegra, aqui.

Rede de mediadores será alargada

No ano em que a Santa Casa celebra 522 anos, a rede de mediadores será reforçada, estando em perspetiva a abertura de mais 1500 novos espaços até meados do próximo ano. Os Jogos Santa Casa vão alargar a sua rede de mediadores em diferentes áreas do país (continente e ilhas), ao longo dos próximos meses, uma medida estratégica implementada de forma faseada e que se enquadra no processo de modernização e de otimização da cobertura dos postos de mediação.

Assente em critérios científicos de cariz geográfico e social, e tendo por base um estudo exaustivo levado a cabo pela Nova IMS – Universidade Nova de Lisboa, esta expansão da rede vai garantir uma maior equidade e respeito pela realidade territorial e demográfica.

Saiba mais aqui.

“Somos a Casa de milhares de portugueses”

A nova campanha da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é um reforço daquilo que a instituição tem feito ao longo dos seus 521 anos de história: cuidar de quem mais precisa, em especial dos mais vulneráveis. Mas também é uma garantia de que hoje, mais do que nunca, a aposta nas boas causas continua.

Sob o mote “Somos a Casa de milhares de portugueses”, utentes e colaboradores são os protagonistas de um filme que demonstra a importância do trabalho que tem sido desenvolvido nas mais diversas áreas de intervenção da instituição. Numa altura em que “isolamento” é palavra de ordem, os profissionais da Santa Casa estão na “linha da frente” a cuidar de quem mais precisa e a garantir um maior conforto a quem tem de ficar em casa.

A campanha multimeios marca presença em televisão, na imprensa generalista e regional e em meios digitais. O vídeo foi totalmente produzido em teletrabalho com imagens captadas antes da declaração do estado de emergência.

Conheça a campanha da Santa Casa que destaca aquela que é a sua missão, mas também a de todas as Misericórdias do país.

Fique Em Casa. Por Boas Causas.

COVID-19 | Medidas da Santa Casa

Tendo como pressuposto essencial que a prioridade, nesta fase difícil para todos, tem de ser a manutenção de todas as funções críticas e essenciais da SCML no apoio aos mais desprotegidos bem como a salvaguarda da segurança dos seus utentes, colaboradores e respetivas famílias.

De entre as medidas implementadas salientam-se:

  • Encerramento dos serviços com contacto com o público que não sejam essenciais para a missão da SCML no momento presente;
  • Redução dos serviços de atendimento ao público ao nível de resposta mínima e essencial, privilegiando-se a marcação prévia sempre que possível;
  • Encerramento dos serviços de resposta a crianças e jovens, com exceção das crianças e jovens em risco com medida de promoção e proteção;
  • Suspensão das visitas aos lares de idosos e aos estabelecimentos de cuidados continuados, sem exceção;
  • Encerramento dos centros de dia, assegurando-se, em casos de reconhecida necessidade, manutenção da resposta através de apoio domiciliário;
  • Desmarcação, sempre que possível, de atendimentos a utentes agendados (com posterior remarcação), privilegiando-se neste contexto o contacto/atendimento telefónico;
  • Desmarcação dos atos médicos, cirurgias e fisioterapia que não sejam urgentes, procedendo-se à remarcação logo que possível;
  • Suspensão de todas as atividades culturais anteriormente agendadas e encerramento do Museu de São Roque e Sala de Leitura da Biblioteca;
  • Encerramento da Casa do Impacto;
  • Reforço do Contact Center para prestar apoio e esclarecer os utentes e também os colaboradores.

 

Neste momento tão exigente, contamos com a compreensão e solidariedade de todos, garantindo que tudo estamos a fazer para que a SCML mantenha a resposta aos utentes que necessitam de todos nós.

Mais informações:

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS DA AÇÃO SOCIAL
HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS DA SAÚDE

COVID-19 | Plano de Contingência da Santa Casa

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa deve estar em alerta máximo caso venha a existir algum caso de COVID-19 na sua esfera de intervenção.

É necessário prevenir e minimizar uma eventual contagiosidade, através de uma comunicação adequada e da adoção de medidas de higiene pessoal e das instalações.

Neste contexto, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa está a desenvolver ações de divulgação junto dos colaboradores, no sentido de preparar todos os intervenientes para uma atuação concertada, planeada e calendarizada, sempre cumprindo as orientações e as recomendações da Direção Geral de Saúde.

Foi ainda desenvolvido, também em conformidade com as orientações da Direção Geral de Saúde, o Plano de Contingência da SCML para o COVID-19, que damos a conhecer.

COVID-19 – PLANO CONTINGÊNCIA SCML

 

ANEXOS

ANEXO 6 – Lista de verificação de actuação para crianças e jovens

ANEXO 7 – Lista de verificação de actuação para Creches e Jardins de Infância

ANEXO 8 – Lista de verificação de actuação para Centros de Dia

ANEXOS 9 e 10 – Lista de verificação de actuação para Unidade de Emergência

ANEXO 11 – Lista de verificação de actuação para Atendimento Social

ANEXO 12 – Lista de verificação de actuação para Serviços Administrativos

ANEXOS 13 e 14 – Lista de verificação de actuação para DIIPV

ANEXO 15 – Lista de verificação de actuação para ERPIS

ANEXO 16 – Controlo ambiental

ANEXO 17 – Higienização das mãos

ANEXO 18 – Etiqueta respiratória 

ANEXO 19 – Questionário em caso de chamada via nº de emergência SCML

ANEXO 20 – Instruções gerais

ANEXO 21 – DGS Norma 004/2020 Abordagem do doente com suspeita ou infeção por SARS-COV-2

Dia Internacional dos Direitos Humanos

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa celebra esta terça-feira, 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos com uma ação especial de arte urbana. A data foi assinalada com a pintura de um mural alusivo à efeméride, na Calçada da Glória, em Lisboa.

O dia 10 de dezembro tem como objetivo homenagear o empenho e a dedicação de todos os cidadãos defensores dos direitos humanos e pôr um fim a todos os tipos de discriminação, promovendo a igualdade.

Foi neste mesmo dia de 1948 que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos do Homem. A mesma foi assinada por 58 estados com vista a promover a paz e a preservação da humanidade após os conflitos da 2ª Guerra Mundial que vitimaram milhões de pessoas. A Declaração Universal dos Direitos do Homem enuncia os direitos humanos básicos que devem assistir a todos os cidadãos.

Falar de Direitos Humanos é falar, obviamente, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Uma instituição que se dedica há 521 anos a promover os valores da dignidade humana, da paz, da solidariedade e, acima de tudo, a apoiar aqueles que mais precisam no dia-a-dia. Desde a sua fundação que a Santa Casa presta apoio ao próximo nas mais variadas áreas, desde as crianças em risco até envelhecimento, passando pelo fenómeno da violência de género e pelo alojamento social de emergência.

Ser voluntário é deixar a marca na vida de alguém

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) celebra esta quinta-feira, 5 de dezembro, o Dia Internacional dos Voluntários, com um conjunto de iniciativas que visa homenagear os voluntários que se dedicam a ajudar os outros.

O Dia Internacional dos Voluntários para o Desenvolvimento Económico e Social dos Povos foi proclamado em 1985 pelas Nações Unidas. Nos últimos anos, governos e sociedade civil têm sido convidados a celebrar esta data que visa sensibilizar, valorizar, incentivar e dar visibilidade aos voluntários e às práticas de voluntariado em todo o mundo.

Ser o tempo” que os outros precisam

Os voluntários são o espírito e a génese Santa Casa. São homens e mulheres que enriquecem a instituição, identificam-se com a Missão, vestem a “camisola” e com muito afeto, responsabilidade e entrega ajudam a melhorar a qualidade de vida das pessoas alvo de intervenção da Santa Casa.

São mais de 400 os voluntários que participam ativamente no trabalho da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, num compromisso que é assumido com rigor: há uma entrevista, formação e enquadramento e tem de ser desenvolvido de forma regular. Os voluntários da instituição dão apoio a mais de oito mil beneficiários, estando presentes em cerca de uma centena de equipamentos (de creches a centros de dia e unidades de saúde).

A Santa Casa assinalou a efeméride Maria Imaginário, 33 anos, artista visual e ilustradora, e seis voluntários da Santa Casa juntaram-se esta quinta-feira de manhã, 5 de dezembro, para pintar um mural alusivo ao Dia Internacional dos Voluntários, na Calçada da Glória.

Um coração com olhos, bochechas, boca e com um olhar simpático foi o desenho escolhido pela artista para ilustrar a efeméride. Para Maria Imaginário, o coração é um símbolo que todos identificam facilmente – independentemente da sua raça, credo, género ou idade – com compaixão e solidariedade.

Lia Matias, voluntária da instituição, e estreante na arte urbana, estava radiante por estar a grafitar o painel na Calçada da Glória. Primeiro nervosa, sem saber por onde começar, depois pegou na lata e começou a pintar. “Isto é giro. Quero repetir”, disse Lia.

Também nesta data, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa homenageia cerca de 30 voluntários que colaboram com a instituição há mais de 5, 10, 15 e 20 anos, numa cerimónia que se realiza na Sala de Extrações.

Durante a cerimónia, será apresentado o livro “Voluntariado na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa: uma história de dedicação”. Esta obra resume a história do Voluntariado da instituição ao longo de mais de cinco séculos. Uma história marcada pela ajuda, entrega, empenho e amor aos outros, sobretudo aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade.

É a história desta expressão afetuosa de generosidade e de quem a protagoniza na Santa Casa que é contada neste volume.

Santa Casa apresenta contas de 2018 e novos projetos

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) apresentou esta terça-feira, 9 de julho, nos Claustros do Museu de São Roque, o Relatório de Gestão e Contas da instituição, de 2018. Num formato diferente do habitual, foram também apresentados os projetos mais emblemáticos da instituição, alguns já em curso e outros previstos para um futuro próximo.

O provedor, Edmundo Martinho, começou por sublinhar que “2018 foi um ano de consolidação da nossa atividade”, salientando que estes “são resultados muito positivos, que nos trazem segurança, mas, fundamentalmente, também, uma responsabilidade acrescida”. Defendeu ainda que “temos que continuar a manter esta grande preocupação de rigor dos últimos anos” e que “é sempre possível fazer melhor para que a Santa Casa possa fazer cumprir, também cada vez melhor aquilo que é a sua missão”.

Mais de 3 mil milhões de euros foi o valor devolvido pelos Jogos Santa Casa à sociedade, um valor equivalente a 1,5 por cento do PIB nacional. Entre prémios atribuídos aos apostadores (1.833 milhões de euros, valor que exclui o Imposto do Selo sobre prémios), Imposto do Selo (180 milhões de euros), remunerações pagas aos mediadores e comerciantes locais (236 milhões de euros) e distribuição de receitas pelos beneficiários (733 milhões de euros), os Jogos Santa Casa apresentaram um retorno à sociedade correspondente a 97,5% das suas vendas brutas totais (3.097 milhões de euros), ou seja, 3.019 milhões de euros.

A boa prestação dos jogos sociais em 2018 permitiu que o resultado líquido a ser distribuído pelos beneficiários tivesse igualmente uma variação positiva de 2,1 por cento. Em 2017, o valor tinha sido de 717,9 milhões de euros, subindo no ano passado para os já referidos, 733 milhões de euros.
Apesar deste aumento, a Misericórdia de Lisboa viu ser reduzida a sua percentagem enquanto beneficiária dos jogos sociais, resultante de uma alteração legislativa ao diploma que prevê o esquema de repartição da receita dos jogos sociais do Estado. Em 2017 este valor era de 27,76%, e em 2018 passou para 26,52% das receitas, traduzindo-se o valor absoluto da diferença numa redução de 5,8 milhões de euros. Importa referir que esta alteração legislativa resulta do reforço das contribuições dos Jogos Sociais para as regiões autónomas.

Santa Casa consolida contas e aumenta ativo e capitais próprios

Apesar de um decréscimo de 21,5% (9,1 milhões de euros) face a 2017, a instituição fechou o ano de 2018 com resultados líquidos positivos no valor de 33,3 milhões de euros, refletindo uma gestão sólida e prudente.

Este é o segundo melhor resultado em oito anos, permitindo que a Santa Casa fechasse as contas de 2018 com um ativo de 837,5 milhões (mais 3,7 por cento do que em 2017) e capital próprio de 759,4 milhões de euros (um acréscimo de 4,7 por cento face a 2017).

Para informação mais detalhada, consulte o Relatório de Gestão e Contas da Santa Casa (2018) e o Relatório e Contas Jogos Santa Casa (2018), disponíveis aqui.

Projetos mais emblemáticos

Na sessão de apresentação de resultados, Edmundo Martinho falou de cinco grandes áreas da Misericórdia de Lisboa: o Património, a Cultura, a Ação Social, a Saúde e os Jogos Sociais. Em cada destas áreas, apresentou alguns dos projetos mais importantes.

Na área do Património, a ênfase foi colocada na responsabilidade de continuar a recuperar, preservar e devolver o património à cidade.

Já na área da Cultura, está previsto a abertura do um novo museu, a Casa da Ásia – Coleção Francisco Capelo, ao Bairro Alto, e ainda, a reinstalação da Revista Brotéria. Outra das novidades será o lançamento de um concurso para obras de arte no património edificado na Santa Casa.

Na área da Saúde, a aposta será nos cuidados continuados e mais respostas na cidade: Unidade de São Roque (Hospital Pulido Valente), Hospital da Estrela e um Centro Odontopediátrico, que irá “disponibilizar a todas as crianças de Lisboa, independentemente da sua condição económica, cuidados de saúde oral que os pais e os familiares que sejam responsáveis entendam que a criança deve ter”, assim referiu o provedor.

O foco na Ação Social será na empregabilidade das pessoas com deficiência e na melhoria das respostas às crianças e aos idosos, promovendo o desenvolvimento e a sua qualidade.´

Por outro lado, nos jogos sociais (Jogos Santa Casa) prevê-se o lançamento das apostas hípicas até final do ano, assim como a requalificação e modernização da rede de mediadores.

521 anos por quem mais precisa

Esta é uma data que impõe respeito pela longevidade, mas também pelo que a instituição simboliza na capital e no país. Apesar do dia exato da fundação da Misericórdia de Lisboa ser 15 de agosto de 1498, o aniversário da instituição é celebrado a 2 de julho porque era essa a data em que o antigo calendário litúrgico da Igreja Católica Apostólica Romana celebrava a Visitação de Maria, considerada por muitos um paradigma de misericórdia.

No século XVII a Santa Casa começou a cumprir uma das suas missões mais nobres e simbólicas, receber e criar as crianças expostas, deixadas a cargo da instituição. Ao longo da sua história esta e outras missões tornaram a Misericórdia de Lisboa numa instituição de referência, constituindo um exemplo replicado em todo o país, e também pelo mundo fora.

Para cumprir o seu desígnio, muito contribuiu a exploração dos jogos sociais, com o decreto de 1783 da Rainha D. Maria I, que atribuiu à Santa Casa a instituição de uma Lotaria à qual se juntou, mais tarde, uma série de outros jogos.

Ainda que simbólico, o dia de hoje representa mais de cinco séculos de trabalho por quem mais precisa, em áreas tão distintas como a Ação Social, a Saúde, a Cultura, a Educação, o Património, a Inovação e Investigação, entre outras. A Misericórdia de Lisboa prossegue hoje a sua ação de proteção aos mais desfavorecidos, num contexto de modernidade e de inovação respondendo aos desafios do século XXI.

Destaque para a apresentação do concurso escolar “Todos Somos diferentes”, na Sala da Sorte do Departamento de Jogos da Santa Casa, na passada segunda-feira.

Esta terça-feira, 2 de julho, as comemorações terão início pelas 11 horas, na Igreja de São Roque, com uma celebração eucarística dedicada aos 521 anos da Santa Casa. Já ao início da tarde, pelas 14h30, no Convento de São Pedro de Alcântara, decorrerá a cerimónia de reconhecimento do trabalho e esforço dos que trabalham há 25 anos na instituição ou que se reformaram recentemente. Ao final do dia, pelas 17h00, a Mesa Administrativa da Santa Casa, colaboradores e utentes vão apagar as velas na sede da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no Largo Trindade Coelho.

O dia 3 de julho será outro dia em cheio, com um concerto da Orquestra Metropolitana de Lisboa que atuará, pelas 19 horas, no Palácio do Alegrete.

Os últimos dois dias do programa de festividades dos 521 anos da Santa Casa ficam marcados pela entrega dos Prémios Nunes Correa Verdades de Faria, a 4 de julho, às 18 horas, e pelo lançamento do mais recente volume da “Coleção Património” que terá lugar no Palácio Marquês de Tomar, no dia 5 de julho, também às 18h00, e que terá a honra de fechar as comemorações deste ano.

Santa Casa adere ao United Nations Global Compact e à sua Rede Portuguesa

Esta ação é de adesão voluntária e visa comprometer as organizações com práticas operacionais mais responsáveis, alinhando as suas estratégias e atuações com 10 princípios fundamentais nas áreas dos direitos humanos, práticas laborais, ambiente e anticorrupção, os quais estão alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Com a adesão a esta iniciativa, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) assume formalmente o compromisso com estes princípios, que deverá ser refletido nas políticas de Responsabilidade Social e Ambiental da SCML, algo que já tem vindo a ser feito implicitamente nas diversas políticas, instrumentos e medidas criados no decurso do desenvolvimento da estratégia de sustentabilidade da Santa Casa, como seja, nomeadamente, o Plano Estratégico de Sustentabilidade 2016-2019, o Código de Boas Práticas dos Trabalhadores da SCML ou o Código de Conduta dos Fornecedores da SCML.

Com esta proposta de adesão pretende-se reforçar o compromisso da SCML com o desenvolvimento sustentável, contribuir para o reforço da imagem de confiança, idoneidade, transparência e responsabilidade da instituição, bem como colocar a SCML a par de outras organizações nacionais de referência no que concerne à assunção dos princípios do UN Global Compact.

O UNGC encontra-se espalhado mundialmente através das suas Redes Nacionais que o representam. A Rede Portuguesa reúne os subscritores da iniciativa com sede ou que operam em Portugal e permite o desenvolvimento local de iniciativas de promoção dos Princípios do Pacto Global das Nações Unidas e do ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).

Os 10 Princípios

Direitos Humanos
Princípio 1: As empresas devem apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos, reconhecidos internacionalmente;
Princípio 2: Garantir a sua não participação em violações dos direitos humanos.

Práticas Laborais
Princípio 3: As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo à negociação coletiva;
Princípio 4: A abolição de todas as formas de trabalho forçado e obrigatório;
Princípio 5: Abolição efetiva do trabalho infantil;
Princípio 6: Eliminação da discriminação no emprego.

Proteção ambiental
Princípio 7: As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;
Princípio 8: Realizar iniciativas para promover a responsabilidade ambiental;
Princípio 9: Encorajar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias amigas do ambiente.

Anticorrupção
Princípio 10: As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, incluindo extorsão e suborno.

Seja Voluntário! Deixe a sua marca na vida de alguém

Então a nova campanha de angariação de voluntários, promovida pelo Gabinete de Promoção do Voluntariado (GPV) da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é para si!

Como deve ter percebido pelo primeiro parágrafo deste texto há duas coisas que são essenciais para ser voluntário na Santa Casa: tempo e boa vontade. O último conceito é talvez o mais óbvio. Uma atividade, altruísta e generosa, como o voluntariado terá sempre de nascer de uma vontade genuína de ajudar o próximo, de fazer a diferença na vida de alguém.

Mas nesta equação abnegada, onde o resultado final é sempre positivo, o tempo é um facto que deve ter sempre em atenção. Ao dedicar o seu tempo a uma das 7 áreas de ação do GPV, deverá fazê-lo com consciência de que esta é uma atividade que se quer regular e sistematizada.

Quer inscrever-se como voluntário? Ao fazê-lo estará a ajudar a complementar as ações em prol das Boas Causas que todos os dias norteiam a ação da Misericórdia de Lisboa. Se a sua resposta é sim, então não hesite! Contacte o Gabinete de Promoção do Voluntariado através do email voluntariado@scml.pt ou do telefone 213 235 171.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Polo de inovação social na área da economia social

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas