O evento online teve transmissão em direto, via Zoom e Facebook da Casa do Impacto, esta segunda-feira, 26 de abril, e contou com as presenças de Rita da Cunha Mendes, secretária de Estado da Ação Social, Sérgio Cintra, administrador da Ação Social, e Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto e do Departamento de Empreendedorismo e Economia Social (DEES).
Rita da Cunha Mendes, secretária de Estado da Ação Social, sublinhou que o Hackathon é uma “iniciativa inovadora que pretende resolver os desafios do nosso tempo, colocando as pessoas em primeiro lugar”.
“A pandemia, além dos efeitos prejudiciais, também nos apontou novos caminhos e novas oportunidades na construção de uma melhor sociedade, mais colaborativa e com soluções de problemas do presente e do futuro da Economia Social”, finalizou.
Já Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Santa Casa, considerou que “a única certeza que temos hoje é que as soluções do passado não aquelas que são necessárias para os problemas que temos atualmente. A responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é continuar a adaptar-se, prevendo e incentivando a criação de novas respostas, através do desenvolvimento de projetos que preparem o futuro, sem deixar ninguém para trás”, rematou.
A segunda edição do Hackathon 100% Colaborativo propôs uma reflexão sobre o futuro da Economia Social e desafiou a sociedade a fazer parte das soluções. Um desafio que foi respondido por dezenas de participantes, com o objetivo de encontrar soluções inovadoras para novos problemas sociais.
Divididos em equipas de quatro elementos, os participantes foram desafiados a desenvolver projetos em quatro áreas: “O digital na Economia Social”, “O futuro do trabalho no setor da Economia Social”, “A sustentabilidade da Economia Social” e “A avaliação de impacto na Economia Social”.
Os vencedores
Na área “O Digital na Economia Social”, o projeto vencedor foi o Dá+. Um marketplace 100% solidário para a doação de produtos e artigos para entidades da economia social e para a população.
Já na área “O Futuro do Trabalho no setor da Economia Social”, o desafio foi ganho pela Rede de Mentores Reformados. Trata-se de um programa que recruta reformados com ampla experiência em diversas áreas de negócio que querem contribuir com as organizações sociais em pro-bono.
O vencedor do desafio “A Sustentabilidade da Economia Social” foi a +Social, uma rede social para o terceiro setor, que promove a comunicação, através de publicações de novidades do setor, entre a sociedade civil, as organizações da economia social, as empresas e investidores sociais.
Na categoria “A Avaliação de Impacto na Economia Social” venceu a Joint4Impact, uma plataforma que faz a avaliação de impacto de soluções, através dos ODS e o Impact Management Project, que complementa com indicadores específicos para cada área de intervenção.
Os vencedores, em cada uma das áreas a concurso, recebem um prémio monetário, no valor de 3.750 euros.