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Santa Casa e Meritis atribuem bolsas de apoio a jovens talentos das artes e do desporto

Diogo Ribeiro, nadador, Duarte Soares, bailarino, e Madalena Gaspar Lopes, música, são os grandes vencedores da edição de 2022 das Bolsas Santa Casa/Meritis. Estes três jovens talentos, apoiados no âmbito do acordo entre a Meritis e a Misericórdia de Lisboa, terão acesso a três bolsas de incentivo às suas carreiras no valor de 5 mil euros.

O protocolo entre a Santa Casa e a Meritis, que arrancou em 2020, prevê a concretização de três bolsas de mérito anuais nas áreas do desporto e das artes. O principal objetivo passa por ajudar a alavancar as carreiras  de jovens, cujo talento é evidente e onde o apoio financeiro e logístico pode ser determinante na continuação das suas carreiras.

Para Maria da Cunha, subdiretora de Comunicação e Marcas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a parceria com a Meritis, estabelecida em “plena pandemia, num contexto de grande fragilidade”, é um sucesso, uma vez que já permitiu “apoiar sete jovens talentos”.

“Nesta terceira edição, a Santa Casa dá continuidade a este projeto, apoiando mais três jovens talentos, novamente num contexto socioeconómico que se avizinha ainda mais difícil este ano, mas é nestes momentos que os apoios da Misericórdia de Lisboa se tornam ainda mais relevantes, em prol da melhoria do bem-estar das pessoas, prioritariamente dos mais desprotegidos. O mérito é destes jovens e nós temos orgulho em proporcionar-lhes condições para a realização dos seus sonhos”, refere Maria da Cunha.

Já Pedro Couceiro, sócio fundador da Meritis, confessa estar muito feliz com a renovação deste apoio da Santa Casa, uma vez que irá “possibilitar elevar o patamar de sucesso destes três jovens” bolseiros.

“Existem muitos jovens de mérito para quem uma ajuda significa poderem progredir fortemente nas suas carreiras. Acreditamos e tentamos passar aos nossos jovens a mensagem que de que o céu é o limite. Estas bolsas da Misericórdia de Lisboa irão dar-lhes ainda mais asas”, destaca.

 

Os vencedores das Bolsas Santa Casa/Meritis 2022

Diogo Ribeiro (18 anos)

É recordista mundial júnior no longo curso de 50 metros de borboleta. Este recorde foi batido pelo atleta no Campeonato Mundial de Natação Júnior FINA 2022, realizado em Lima, no Peru, onde também conquistou o recorde português de 22,96 segundos. O talento de Diogo Ribeiro também foi premiado com a medalha de ouro na categoria de borboleta de 100 metros, com um tempo de 52,03 segundos, e a medalha de ouro no estilo livre de 50 metros, com um tempo de 21,92 segundo.

Duarte Soares (17 anos)

Iniciou a prática de dança em 2019, com 13 anos de idade, na Ent’Artes- Escola de Dança. Em setembro de 2020 começa o ensino secundário na Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional no curso profissional especializado. O objetivo, a curto prazo, passa por acabar o secundário. A médio prazo, deseja começar a ganhar alguma visibilidade na área.

“O meu sonho é simplesmente ser capaz de ter sucesso na dança, ser capaz de manter a carreira até à reforma, e sentir-me alegre e pleno enquanto o faço”, confessa.

Madalena Gaspar Lopes (19 anos)

Tem como sonho chegar ao máximo de pessoas através da música. Iniciou os seus estudos musicais com cinco anos de idade, na Casa do Povo de Corroios. Aos nove anos começou a ter aulas de flauta transversal na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional (Polo do Seixal). Um ano mais tarde, deu continuidade aos seus estudos, em Lisboa, onde terminou o curso secundário em Música (flauta transversal) com a classificação máxima de 20 valores na sua prova de aptidão artística.

Em fevereiro de 2022, obteve o 1º prémio na competição Jovem.COM na categoria D, que fez com que tivesse a oportunidade de tocar, mais tarde, a solo com a orquestra OJ.COM, na Madeira. Em junho de 2022, obteve o 1º Prémio no 5º Concurso Nacional de Interpretação Musical – Cultivarte Jovem na categoria A.

Atualmente integra a Escuela Superior de Música Reina Sofía. Madalena Gaspar Lopes tem como principais objetivos terminar a licenciatura de flauta em Madrid, fazer um mestrado, “talvez na Alemanha”, estudar numa academia de orquestra, concorrer e investir em competições internacionais de flauta e integrar várias orquestras pela Europa.

“Palavras para um lugar”: o podcast que dá voz às histórias de jovens-adultos apoiados pela Santa Casa

“Um espaço de conversa informal que dá voz às vivências de jovens-adultos que se encontram a trilhar os caminhos da autonomia de vida”. Todos os episódios do podcast “Palavras para um lugar” começam assim. Miguel Lamas, técnico na área da educação social da Santa Casa e ideólogo do podcast, decidiu avançar com este projeto depois de anos a escutar histórias e a ter conversas com os jovens que acompanha.

Quando Miguel Lamas apresentou a proposta à Rádio Voz Online na Cossoul fê-lo com o objetivo de criar um espaço onde todos tivessem a oportunidade de escutar, na primeira pessoa, as experiências de autonomia de vida dos jovens que usufruem da intervenção da Equipa de Integração Comunitária da Misericórdia de Lisboa (EIC). Todas as conversas têm como mote a convicção de que vale a pena prosseguir o ideal expresso na Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento que orienta o trabalho da EIC.

Mas o “Palavras para um lugar” é muito mais do que isso. Ao longo de dez episódios fica evidente a importância que a ação social reveste, como área fundamental de investimento nas pessoas que vivem em Portugal. É um trabalho diário com o objetivo de criar uma cidadania plena que respeite as idiossincrasias de cada jovem.

No primeiro episódio, que foi para o ar esta quarta-feira, dia 16 de novembro, às 21h, o diretor da EIC da Santa Casa, João Bicho, explica o trabalho realizado ao longo dos anos pela Misericórdia de Lisboa nesta área. A EIC é uma equipa multidisciplinar integrada na Unidade de Apoio à Autonomização, da Direção de Infância, Juventude e Família, que se destina a apoiar a transição para a vida adulta de jovens em risco ou em perigo, em meio natural de vida, nomeadamente assegurando os atos materiais de execução da medida de apoio para a autonomia de vida.

A 30 de novembro, o podcast será dedicado à história de Carolina Marques. 22 anos, natural de Lisboa, estudante. Maior sonho? “Alcançar a minha autonomia e ser feliz”. O passado, o presente e o futuro de Carolina estão resumidos em pouco mais de 30 minutos de áudio, onde ainda há tempo para a jovem explicar aos ouvintes o que é a EIC: “basicamente são pessoas disponíveis para nos ajudar em tudo aquilo que nós precisamos”.

Tal como a jovem, também as histórias do Kenny ou do Murilo ganharam espaço de antena. O podcast “Palavras para Um Lugar” está programado na grelha da Rádio Voz Online na Cossoul para quartas-feiras às 21h, com periodicidade quinzenal. Está também disponível no Spotify e no Mixcloud.

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