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Como se combate a pobreza e a exclusão social?

Organizado pela Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal (EAPN, na sigla em inglês), o encontro online realizou-se esta segunda-feira, 22 de março, e visou debater o plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais e responder a questões como: De que forma é que o plano poderá reduzir a pobreza, a exclusão social e melhorar o acesso e a qualidade dos serviços públicos para todos? E qual a melhor forma de dar um papel e voz às pessoas que vivem em situação de pobreza?

O plano de ação, proposto pela Comissão Europeia no início de março, pretende retirar 15 milhões de cidadãos da pobreza e da exclusão social até 2030 e reduzir drasticamente o número de sem-abrigo na União Europeia (UE).

Portugal com mais de 2 milhões de pessoas a viver em situação de pobreza

Na abertura da conferência online, Edmundo Martinho, coordenador da Comissão da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza e provedor da Misericórdia de Lisboa, considerou que “o plano de ação surge num momento particularmente desafiante para todos nós”. A pandemia de Covid-19 veio “agravar” vários indicadores e a situação de alguns portugueses, sendo assim necessário ter um “plano ambicioso”.

Apelando a que a estratégia seja elaborada com o envolvimento da sociedade civil e num processo de “ampla participação e debate”, Edmundo Martinho destacou que “um sistema de proteção social eficaz e robusto é a melhor solução para responder e estarmos preparados para crises como a que vivemos”.

Para o responsável pela Comissão da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza, é “muito importante” que o plano reafirme a responsabilidade pública coletiva no domínio social, mas há “sem dúvida nenhuma uma responsabilidade dos Estados-membros” que, embora seja reafirmada, se mantém “no domínio da chamada soft-law”, ou seja, legislação não-vinculativa.

Edmundo Martinho defendeu ainda que “o combate à pobreza tem que ser um desígnio nacional. Não pode ser entendido apenas como uma responsabilidade do Estado ou dos organismos públicos”. E continuou: “Vivemos num momento de viragem. Este plano de ação é talvez a última oportunidade para dar passos significativos no combate à pobreza, na qualificação, na proteção e promoção de emprego, no suporte e apoio às crianças, nas questões da longevidade e nas alterações demográficas”.

Reforço do sistema social e proteção dos mais vulneráveis

Na sessão de encerramento da conferência, Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, observou que esta é uma luta contra um inimigo invisível, mas com um efeito devastador na sociedade. “O nosso objetivo é proteger as famílias, os trabalhadores e as empresas. É evidente que estamos todos a sofrer, mas de forma diferente, sendo que os mais vulneráveis são os afetados”, notou.

Na sua intervenção, Ana Mendes Godinho assumiu, ainda, “todo o empenho em investir na dimensão social da Europa e na implementação do plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, como instrumento determinante para superar a crise económica em que vivemos e a crise social sem precedentes”.

Já durante a manhã, Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da Presidência, sublinhou a necessidade de um Estado Social mais forte para todos, que possa retirar a população da pobreza, que possa assegurar à classe média as condições para a concretização dos seus projetos de vida”, frisando que para responder à dimensão social da crise, é necessária “uma resposta eficaz” na habitação, uma área que há muitos anos não tem uma “resposta integrada”.

O padre Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal, abriu a conferência online destacando que “esta crise deixa claro que temos de cooperar em vez de competir. Será esta a via para uma Europa livre de pobreza”. “Temos, em toda a Europa, mais de 90 milhões de pessoas a viver em situação de pobreza e exclusão social e, em Portugal, mais de 2 milhões. Muito foi feito em matéria de investimento nas políticas sociais, mas continuamos a precisar de uma ação concertada que combata as causas estruturais da pobreza e as desigualdades, nunca conseguiremos mudar o paradigma que leva milhões de pessoas a viverem sem terem garantidos os seus direitos sociais”, explicou.

A conferência contou com a participação de vários responsáveis nacionais, europeus e de membros da organização. Dividido em duas partes, o encontro abordou o plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais durante a manhã, já a tarde foi dedicada ao Rendimento Mínimo Adequado.

 

 

 

Abertas as inscrições para o ano letivo 2021/2022 da Escola Profissional Metropolitana

As inscrições para o ano letivo 2021/2022 para a Escola Profissional Metropolitana estão abertas. Com uma oferta variada que vai desde o 3º ciclo até ao ensino secundário, a escola aposta na formação de excelência de futuros músicos, com a particularidade de a formação ser feita em contexto de trabalho, de nível profissional, com as orquestras da Metropolitana.

As admissões para este ano letivo, que decorrem até ao próximo dia 15 de maio, referem-se ao curso básico de instrumento, equivalente ao 9° ano de escolaridade e aos cursos de instrumentista de cordas e teclas e de sopros e precursão, com equivalência ao 12ºano de escolaridade.

Desde 2018 que a Santa Casa e a Metropolitana são parceiras e, por altura de celebração do protocolo, Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa enalteceu o papel da Metropolitana, sublinhando a “excelência artística dos seus artistas e reportórios”, e “a sua capacidade de mobilizar jovens para a aprendizagem musical e de envolver diferentes públicos em diferentes circunstâncias e áreas geográficas”, considerando que a instituição desempenha “um papel social importante, marcado pela sua ação cívica e pela lógica de descentralização cultural”.

Já em tempos de pandemia, a Santa Casa e a Metropolitana uniram-se para dar música aos portugueses. Com as salas de espetáculo fechadas, foram gravados seis recitais exclusivos que são transmitidos todos os sábados, às 21h00, no site da Misericórdia de Lisboa e que juntam pequenos grupos de música de câmara a interpretar grandes compositores como Schumann, Schubert, Beethoven, Piazzola, Bach.

O próximo espetáculo é já no próximo sábado, 6 de março, com o recital “Bach, com Flauta e Piano”, apresentado pela Classe de Flauta do professor Nuno Inácio da Academia Nacional Superior de Orquestra.

A 13 de março o público vai poder ver e ouvir o último recital desde ciclo. “Quarteto para o Fim do Tempo” será interpretado pelo clarinete de Nuno Silva, o violino de Ana Pereira, o violoncelo de Nuno Abreu e o piano de António Rosado.

ESSAlcoitão. Um “Dia Aberto” (online) para conhecer todas as possibilidades para um futuro melhor

A Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSAlcoitão), da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, recorreu ao online para abrir as portas à comunidade. Para o próximo dia 26 de fevereiro, a instituição de ensino superior tem preparado um webinar onde irá apresentar parte da sua oferta educativa. Pelo segundo ano consecutivo, devido à situação pandémica, estas ações decorrem em formato online, nesta que foi a solução encontrada pela direção da ESSAlcoitão para continuar a dinamizar estas sessões de esclarecimento e divulgação da oferta formativa.

Em 2021, o programa do “Dia Aberto – Mostra de Cursos” é constituído por diversos momentos, com destaque para a apresentação das licenciaturas em Terapia Ocupacional, Fisioterapia e Terapia da Fala. Em agenda está também uma breve explicação dos serviços disponíveis no Gabinete de Apoio ao Estudante, Núcleo de Serviços Administrativos e Académicos e no Gabinete de Relações Externas da instituição.

A participação no webinar é gratuita, mas carece de registo obrigatório, que pode ser feito no site da ESSAlcoitão. Mas as sessões do “Dia Aberto – Mostra de Cursos” não vão ficar por aqui. A ESSAlcoitão está já a preparar mais duas edições, que devem acontecer nos meses de abril e maio.

Nem a distância impede a formação na Santa Casa

Nem a distância impede a formação na Santa Casa

O confinamento não impede a continuidade das sessões no Centro de Educação, Formação e Certificação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde as sessões decorrem com o apoio das novas tecnologias e muito empenho das equipas.

A distância não travou a alfabetização e a formação: “No CEFC dá-se continuidade ao ensino”

Na semana em que mais de um milhão de alunos em Portugal regressou ao ensino à distância, no Centro de Educação, Formação e Certificação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (CEFC) a situação não é diferente. Os 210 formandos deste centro estão agora a cumprir o plano curricular dos respetivos cursos em regime de teleformação. A diretora do CEFC, Maria José Covas, acredita que foi a “experiência” que fez com que a equipa estivesse preparada para “possibilitar uma formação à distância ajustada” às necessidades dos formandos.

O CEFC tem vindo a ajudar pessoas entre os 15 e os 64 anos a desenvolver competências e a aumentar qualificações escolares e profissionais. Nos seus dois polos, o de jovens e o de adultos, decorrem percursos formativos em áreas como restauração, beleza, informática ou  alfabetização.

Devido à Covid-19 tudo mudou, mas a resposta não parou. No fundo, a grande alteração verifica-se nos espaços de aprendizagem, com as salas de aula a serem substituídas pelo Zoom, pelo Moodle ou pelo Teams. É através destas plataformas que o contacto entre formadores e formandos vai sendo mantido. Os recursos tecnológicos de apoio ao ensino à distância disponíveis estão a ser explorados e utilizados, com modalidades de ensino assíncrono, síncrono ou trabalho autónomo.

Na turma B1 (4º ano), do Polo Adulto, o Whatsapp é a plataforma de excelência. É através de um grupo criado nesta app de mensagens instantâneas que formandos e formadores vão trocando impressões. É também por esta via que é facultado aos formandos o conteúdo necessário para a realização de trabalhos.

A formação em alfabetização é  exemplo de um ensino que não ficou comprometido com a migração para o digital, numa turma em que existem graus diferentes de literacia. Todas as semanas, os oito alunos que compõem esta classe são contactados pelos formadores. Os alunos passaram a realizar leituras telefónicas, com base no conjunto de materiais entregue pelo CEFC, num kit composto por fichas didáticas, lápis de cor, folhas pautadas e de desenho, que permite que os alunos trabalhem também a motricidade fina e o treino das letras e dos números.

“Nas sessões previamente planeadas nos cronogramas dos cursos recorre-se também ao contacto telefónico, para esclarecer dúvidas e fazer um balanço dos trabalhos entregues”, conta Maria José Covas.

“A formação à distância está a concretizar-se de forma positiva” e, para a diretora do CEFC, este empenho reflete-se até nas atividades extracurriculares. Exemplo disso foi a comemoração do Dia Mundial da Leitura em Voz Alta, no dia 1 de fevereiro. Formandas de dois cursos, após a apresentação do espetáculo ABSURDEZ do Plano Nacional de Leitura, realizaram vídeos com leituras em voz alta, como foi o caso de Jaquelina Silva, que declamou um poema de Fernando Pessoa.

Mas o telemóvel, email ou o Whatsapp são apenas plataformas facilitadoras de contactos entre as partes ou somente uma forma encontrada pelos professores para acompanhar o trabalho desenvolvido pelos alunos. Nos cursos do CEFC é necessário colocar “mãos à obra”, uma vez que os planos curriculares são, em grande escala, feitos de aulas práticas. Para estas situações o CEFC preparou um kit ajustado às necessidades das diferentes formações, que reúne os materiais necessários para a realização de trabalhos em casa.

O curso de Operador de Acabamento de Madeira e Mobiliário é um desses casos. Aos alunos foi entregue uma caixa com material de desgaste, ceras e betumes de vários tipos, e pequenos pedaços de madeira de forma a poderem desenvolver trabalhos durante cerca de três semanas.

As sessões da formação em restauração têm decorrido de diversas formas: online, correio eletrónico e assíncronas, nas horas estipuladas em cronograma. Os formandos desenvolvem, nas suas casas, diversas receitas de cozinha e pastelaria. Todos os trabalhos são partilhados através de fotos ou vídeo, com o registo de cada passo dado durante as atividades solicitadas pelos formadores. Em caso de dúvida, aos formandos recorrem ao contacto telefónico para esclarecer algumas etapas do exercício.

Na área de cabeleireiro, o kit é composto por material indispensável para o bom desempenho da profissão e por uma “cabeça” -uma boneca com cabelo sintético, onde os formandos treinam penteados-, onde os alunos dão asas à imaginação. Nas sessões tecnológicas, após serem explicados os temas do módulo, os formandos fazem demonstração das aprendizagens no manequim, num processo registado em fotografia ou vídeo.

“Todos estão a entregar os trabalhos dentro dos prazos estabelecidos e com um nível de qualidade bom e muito bom”, revela Maria José Covas, que vê na motivação e no empenho no prosseguimento e conclusão dos percursos formativos “uma evidência de que é possível dar continuidade ao ensino”.

Misericórdia de Lisboa renova parceria com o projeto PSolidário

Num esforço para combater a crise pandémica, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa estabeleceu, em 2020, uma parceria com o Público, com vista a facilitar o acesso à informação e a notícias de qualidade por enfermeiros e médicos que estiveram na “linha da frente” no combate à Covid-19.

Depois do sucesso da primeira edição do projeto PSolidário, foi lançada, esta sexta-feira, 18 de dezembro, uma segunda série agora destinada a pessoas em situação de desemprego recente, provocada pela crise económica e social decorrente da pandemia.

PSolidario_Desempregados

PSolidário: por um jornalismo de qualidade e mais acessível

A renovação do protocolo de colaboração tem presente a missão da Santa Casa e do jornal Público, que reconhecem a particular importância do acesso dos cidadãos à informação e, sobretudo, a notícias credíveis e de qualidade, nomeadamente, em matéria de saúde pública e medidas de combate à pandemia.

No caso desta segunda edição do PSolidário, facilitar o acesso à informação assume um peso ainda mais significativo ao ser direcionado a públicos com maiores limitações sobretudo de ordem económica ou relacionadas com situações de isolamento social, entre outras razões.

A Misericórdia de Lisboa continua, assim, a defender que o jornalismo deve ser reforçado na sua missão de informar, com rigor e qualidade, para que os cidadãos tenham sempre esse farol de referência, pois só assim se poderá superar, de forma consciente e eficaz, os enormes desafios sociais que Portugal enfrenta e deverá enfrentar nos próximos meses.

 

Misericórdia de Lisboa renova parceria com o projeto PSuperior

A segunda série do projeto vai alargar o universo de beneficiários, contemplando, agora, não apenas finalistas (público-alvo da primeira edição do PSuperior), mas todos os estudantes de ensino superior. No programa da Santa Casa serão também contemplados alunos da Escola Superior de Saúde do Alcoitão.

O PSuperior é uma iniciativa destinada a promover a literacia mediática nos estudantes universitários, lançada pelo PÚBLICO. Tem como objetivo promover valores de cidadania nos mais jovens, procurando que sejam mais e melhor informados, mais conscientes das suas responsabilidades coletivas e motivados a empenharem-se na defesa dos valores da tolerância e democracia.

Para tornar esta iniciativa possível, foi fundamental a criação de uma comunidade de mecenas que financiam as assinaturas: a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Fidelidade, a Fundação José Neves, a Bial, a sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, a Google, a Mediabrands, a Porto Editora, a Everis, a Fuel e a Huawei. Cada empresa/instituição assume assim a responsabilidade de facilitar o acesso de alunos de determinados cursos e de universidades ao programa das assinaturas gratuitas.

Relançamento do PSuperior no “Dia P da Literacia Mediática”

O PÚBLICO celebra o dia 27 de novembro como “Dia P da Literacia Mediática”, e aproveita esta data para lançar a segunda edição do projeto PSuperior, que decorreu online e que teve transmissão em direto nos canais digitais do Público.

O programa contou com as intervenções de Manuel Carvalho, diretor do Público, do presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, António Sousa Pereira, da administradora do Público, Cristina Soares, do estudante Pedro Horta, que participou na primeira série do projeto, do secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que encerrou a sessão.

Na sua intervenção, o Presidente da República começou por explicar as razões pelas quais a iniciativa do PÚBLICO “faz ainda mais sentido em tempo de pandemia”. E continuou: ”o projeto PSuperior é a favor do ensino, dos jovens e da literatura mediática e, por isso tudo, é a favor da democracia”. Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou, ainda, que este projeto promove uma melhor compreensão da complexidade dos tempos em que vivemos.

PSUPERIOR

Por um jornalismo de qualidade

A Misericórdia de Lisboa continua a defender que o jornalismo deve ser reforçado na sua missão de informar, com rigor e qualidade, para que os cidadãos tenham sempre esse farol de referência, pois só assim se poderá superar, de forma consciente e eficaz, os enormes desafios sociais que Portugal atualmente enfrenta e irá enfrentar nos próximos meses.

A associação da Santa Casa ao projeto PSuperior resulta da constatação de que o jornalismo é um dos bastiões das sociedades democráticas que, nestes tempos de importantes desafios, é também responsável por formar as gerações mais jovens, dotando-as de conhecimento validado para que possam exercer o seu papel numa cidadania de pleno direito e em total consciência.

Terapeutas debatem causas e tratamentos de perturbações sensoriais nas crianças

A iniciativa, que decorreu num formato totalmente online, devido à pandemia de Covid-19, encontra-se inserida na comemoração do primeiro centenário do nascimento de Anna Jean Ayres, terapeuta ocupacional americana, considerada como a pioneira da teoria da Integração Sensorial.

Durante dois dias, a ESSA juntou terapeutas ocupacionais, pedopsiquiatras, educadores e professores, que debateram causas e métodos de intervenção das perturbações sensoriais que podem provocar comportamentos e impulsos descontrolados nas crianças e interferir no seu desenvolvimento global.

Na conferência plenária “O futuro das perturbações regulatórias”, que deu início a estas jornadas, o pedopsiquiatra Pedro Caldeira da Silva salientou que “o processo de tratamento de uma criança com problemas regulatórios deve ser sempre feito em harmonia com a família”. É essencial que “os procedimentos sejam enquadrados a cada criança e não generalizados, porque cada criança têm a sua própria necessidade”, reforçou.

Para o diretor de pedopsiquiatria do Hospital D. Estefânia, a grande maioria dos diagnósticos que os especialistas fazem “estão errados”, considerando que “a melhor ferramenta para um diagnóstico o mais fiável possível é a prática clínica”.

“A questão da validade dos diagnósticos nas perturbações regulatórios do processamento sensorial é bastante complexa, porque muitas das vezes os profissionais têm de perceber se o problema é mesmo uma perturbação ou se é apenas um conjunto de sintomas”, frisou ainda Pedro Caldeira da Silva.

II Jornadas de Intervenção Sensorial

Apresentar e debater resultados de projetos de investigação na área de integração sensorial, incrementar a divulgação dos trabalhos realizados no âmbito do mestrado em Terapia Ocupacional da ESSA, o processamento sensorial e severidade do autismo e o processamento sensorial e a participação ocupacional em pessoas cegas adultas, foram algumas das questões que preencheram o programa das II Jornadas de Integração Sensorial.

Atividades que se tornam cada vez mais complexas – com movimentos, texturas, sons, cores e até sabores diferentes, adaptadas a cada caso – são ferramentas para estimular sensorialmente as crianças, tendo em vista colmatar lacunas na sua aprendizagem, comportamento e desenvolvimento motor, social e emocional. A Integração Sensorial é, assim, usada na prática da Terapia Ocupacional e aplicada em Pediatria e em Educação na Infância, nomeadamente, para desenvolver respostas adaptadas dos indivíduos às solicitações do meio ambiente.

Se não teve oportunidade de assistir às II Jornadas de Integração Sensorial da ESSA, pode fazê-lo através dos seguintes links de vídeo:

II Jornadas de Integração Sensorial da ESSA | Sessão do dia 20/nov/2020

II Jornadas de Integração Sensorial da ESSA | Sessão do dia 21/nov/2020

“O dia-a-dia é uma incerteza, mas espero que as escolas não voltem a fechar”

“O dia-a-dia é uma incerteza, mas espero que as escolas não voltem a fechar”

 

A presidente da delegação do sul da Ordem dos Psicólogos acredita que o ensino não pode voltar a confinar em todo o país, mesmo com a subida de casos de covid-19. A fatura é demasiado grande, “houve jovens que estiveram seis meses sem interagir com os pares”.

No Centro Multicultural a formação dos jovens não pode parar

No Centro Multicultural a formação dos jovens não pode parar.

 

Nesta escola em Lisboa as medidas de segurança passaram pela divisão das turmas e, nas aulas práticas de pastelaria e de cozinha, ao avental e touca junta-se a máscara.

 

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas