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António Guterres alertou na Web Summit para “impacto social da quarta revolução industrial”

O chefe da ONU lembrou que tem a preocupação de garantir que “a ONU é capaz de apoiar as tecnologias de ponta para maximizar o seu impacto positivo nas pessoas, no planeta e, ao mesmo tempo, minimizar os riscos do seu uso incorreto.”

António Guterres assumiu que “a tecnologia cria benefícios enormes para as pessoas e para o planeta, ajudando a combater doenças, fome e aumentando o desenvolvimento econômico em todo o mundo”, alertando, contudo, para os desafios que isso levanta. Exemplo desses desafios é o impacto social da quarta revolução industrial, que vai criar muitos empregos e provocar o desaparecimento de outros. O secretário-geral considera que “isso vai prejudicar a coesão social das sociedades”, situação para a qual o mundo não está preparado, defendeu.

Como preparar o mundo para esta mudança? Para António Guterres, o caminho é “um investimento massivo em educação, mas uma educação diferente” porque “o que interessa não é aprender coisas, mas sim aprender como aprender coisas.” Esta “revolução” vai, na opinião do secretário-geral da ONU, deixar muitas pessoas para trás, o que vai “forçar uma nova geração de rede de segurança social para permitir a sobrevivência das pessoas e um novo significado para as suas vidas.”

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

Em 2015 mais de 150 líderes mundias estiveram na sede da ONU para adotar formalmente uma nova agenda de desenvolvimento sustentável. Esta agenda é formado pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030.

Não é de forma inocente que nas paredes da Casa do Impacto se encontra uma imagem com estes objetivos. Com um modelo assente em quatro eixos de intervenção – Capacitação, Incubação, Investimento e Avaliação, a Casa do Impacto vai igualmente contribuir para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, promovida pelas Nações Unidas, através da promoção de novas soluções para problemas da sociedade, em áreas tão diversas como a saúde, educação, empregabilidade, ambiente, combate à exclusão social, entre outros.

quadro com 17 objetivos de desenvolvimento sustentável

Para promover essa discussão na edição deste ano da cimeira tecnológica, a Casa do Impacto lança na quarta-feira o workshop «TECH MEETS THE 2030 SUSTAINABLE DEVELOPMENT GOALS» («A tecnologia encontra os objetivos de desenvolvimento sustentável para 2030»).

Este workshop foca-se no modo como as tecnologias digitais podem ser usadas para atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pelas Nações Unidas para 2030. Pretende mobilizar os empreendedores e startups tecnológicas presentes na Web Summit para as (boas) causas no domínio social, entendidas enquanto oportunidades de desenvolvimento económico sustentável que visam a transformação da sociedade.

O primeiro painel vai apresentar 5 projetos tecnológicos e digitais desenvolvidos por empreendedores ou startups portuguesas que respondem a necessidades e problemas no âmbito dos ODS 2030. Inclui projetos premiados em concursos e competições como o Santa Casa Challenge, Gov Tech, Hack for Good, revelando o potencial da inovação social digital feita em Portugal.

O segundo painel fará uma reflexão sobre o modo como a agenda de desenvolvimento sustentável está a ser cumprida e como pode ser melhor cumprida com a emergência de novas tecnologias como a internet das coisas (IOT), a inteligência artificial (AI) ou o blockchain. Inclui um representante do setor público, a Sr.ª Ministra da Modernização Administrativa, responsável pelo Programa GovTech e representantes da Fundação Gulbenkian, Fundação Aga Khan e o provedor da Santa Casa.

Casa do Impacto na Web Summit

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) associa-se uma vez mais à maior cimeira de tecnologia mundial, a Web Summit 2018. Este ano, a presença da Santa Casa é feita com a participação da Casa do Impacto, o mais recente projeto de empreendedorismo social da SCML.

Durante os 3 dias do evento, o stand Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – Casa do Impacto terá um espaço que os empreendedores podem utilizar para fazer a sua “intervenção para o impacto” sobre “como é que as novas tecnologias de informação e comunicação, e as suas startups podem contribuir para responder aos objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ODS 2030)”.

Os empreendedores sociais e de impacto vão ainda encontrar no stand da Casa do Impacto/SCML um local onde podem reunir com investidores e parceiros.

Teremos também a equipa da Casa do Impacto/SCML a promover ao longo do evento as Open Calls da Casa do Impacto para Co-Work e participação na 3ª Edição do Santa Casa Challenge, um concurso de inovação social digital que promove o uso das novas tecnologias de informação e comunicação com vista a responder aos objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ODS 2030).

Dia 7, a partir das 10h00, o workshop «TECH MEETS THE 2030 SUSTAINABLE DEVELOPMENT GOALS» («A tecnologia encontra os objetivos de desenvolvimento sustentável para 2030»), foca-se no modo como as tecnologias digitais podem ser usadas para atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pelas Nações Unidas para 2030. Pretende mobilizar os empreendedores e startups tecnológicas presentes na Web Summit para as (boas) causas no domínio social, entendidas enquanto oportunidades de desenvolvimento económico sustentável que visam a transformação da sociedade.

Eventos paralelos na Casa do Impacto

Na semana em que Lisboa recebe a Web Summit, a cimeira passa por outros espaços um pouco por toda a capital.

Na Casa do Impacto, no Convento de São Pedro de Alcântara, dia 6 tem lugar a Social Innovation Village | European Night.

Dia 7 está em discussão como podemos utilizar a tecnologia e a participação cívica para construir cidades mais sustentáveis. Debate e diálogo, com vários empreendedores, empresas e decisores políticos que atuam ao nível dos municípios.

Razões de sobra para estar atento ao site e redes sociais da Santa Casa, para estar sempre a par da nossa participação na Web Summit 2018.

Santa Casa assina protocolo com o GRACE

“A sociedade evolui e a atividade empresarial é totalmente diferente. É, por isso, natural, que as necessidades da comunidade vão mudando. Nós, na Misericórdia de Lisboa, estamos atentos à realidade que nos rodeia e é nesse sentido que assinámos este protocolo de colaboração”.

A declaração é de Sérgio Cintra, administrador da Ação Social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), na assinatura do protocolo de colaboração com o GRACE, formalizado esta segunda-feira, 29 de outubro, na sala de reuniões da Provedoria, da Santa Casa.

Com este protocolo, pretende-se desenvolver um plano anual com atividades que promovem a participação dos associados do GRACE nos projetos da Santa Casa, apoio técnico, acesso gratuito a manuais e publicações, entre outros, e apoio financeiro dos projetos conjuntos a desenvolver.

Margarida Couto, presidente do GRACE, destacou que “a Santa Casa é um parceiro incontornável quando se fala de cidadania, de responsabilidade social e de inclusão”, acreditando que esta será uma parceria “ganhadora”.

Saiba mais sobre o GRACE.

A democracia dentro do telemóvel

A democracia dentro do telemóvel

 

Bernardo e Francisco, dois jovens empreendedores, juntaram-se para desenvolver uma aplicação que ajuda os estudantes a serem cidadãos mais participativos.

Casa do Impacto, onde partilhamos Causas

Trata-se de um novo espaço dedicado ao empreendedorismo e inovação social que irá funcionar no Convento de São Pedro de Alcântara, em Lisboa. O projeto envolve mais cinco parceiros: a Câmara Municipal de Lisboa, o Montepio, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Portugal Inovação Social e a Fundação Aga Khan.

A Casa do Impacto integrará escritórios de startups de impacto, formação, co-work, experimentação e investimento, sendo já a residência oficial da Academia de Código e do SPEAK (dois casos de sucesso do empreendedorismo social em Portugal), assim como de quatro projetos provenientes do programa de aceleração da SCML (o PAES),  do IES – Social Business School e do programa de aceleração da Maze Impact.

O objetivo deste projeto é agregar, no mesmo espaço físico, todas as entidades do ecossistema do empreendedorismo social e da inovação social, desde os empreendedores às instituições do terceiro setor, universidades, empresas, programas de aceleração, investidores, filantropos e autarquias, para, deste modo, contribuir para que todos os atores possam trabalhar juntos na criação de projetos com impacto social.

A Casa do impacto vai igualmente contribuir para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, promovida pelas Nações Unidas, através da promoção de novas soluções para problemas da sociedade, em áreas tão diversas como a saúde, educação, empregabilidade, ambiente, combate à exclusão social, entre outros.

A ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, elogiou a abertura da Casa do Impacto, destacando os diversos atores que, em colaboração, procuram resolver problemas sociais tão diversificados.

Por outro turno, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, explicou que “esta Casa pretende criar as condições necessárias ao desenvolvimento de soluções inovadoras, que constituam novas respostas sociais, adequadas aos desafios contemporâneos”. Acrescentou, também, que este projeto surgiu da convicção de que a SCML “pode ajudar a desenvolver um ecossistema de empreendedorismo social e de impacto, que ainda revela algumas fragilidades, através da sustentabilidade dos projetos e da ponte com os equipamentos e metodologias já existentes”.

Até ao final do ano, a Casa do Impacto, que assenta em quatro eixos de intervenção – Capacitação, Incubação, Investimento e Avaliação – prevê lançar dois programas de aceleração para empreendedores sociais e impacto, vários workshops mensais, incubar mais de 10 startups, inaugurar um espaço de co-work com capacidade para 30 pessoas, criar um Fundo, lançar um concurso com base tecnológica e desenvolver um sistema de avaliação de impacto para as organizações que “vivem” nesta Casa.

O evento de inauguração decorreu no Convento de São Pedro de Alcântara e contou com as presenças da ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques; do vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Duarte Cordeiro; da secretária de Estado adjunta da Modernização Administrativa, Graça Fonseca; da secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes; do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, de administrador da Ação Social da Santa Casa, Sérgio Cintra, dos representantes dos vários parceiros fundadores, assim como de vários empreendedores.

Para mais informações: www.casadoimpacto.pt / www.scml.pt

Misericórdia de Lisboa apresenta Casa do Impacto

Do “skate” para a programação, à procura de uma vida melhor

Do “skate” para a programação, à procura de uma vida melhor

 

Alexandre saiu do Brasil à procura de um futuro melhor. A paixão pelo skate levou-o a Barcelona, mas os laços de sangue trouxeram-no para Portugal.

Comunidade Impacto Social: Ciclo de Webinars

O programa de capacitação IS_beta é constituído por um ciclo de quatro webinars, três meses de capacitação e um evento final. A primeira fase arranca no próximo dia 25 de setembro com o webinar “Ser Gestor(a) de Impacto”, que analisa os “termos de referência” para a identificação de uma nova figura profissional, no âmbito da economia social.

Seguem-se, até novembro, outros três webinars, respetivamente dedicados à teoria da mudança, ao conceito de impacto coletivo e à avaliação de impacto social.

A participação aos webinars é livre para qualquer entidade da economia social. Cada sessão acaba com um desafio, cuja resposta é pontuada, permitindo a seleção de 20 organizações que podem assim transitar para a segunda fase do programa IS_beta: a prototipagem.

Criada em 2013, enquanto programa de capacitação, a Comunidade Impacto Social (CIS) tem evoluído desde então. Hoje representa o ecossistema de referência para a gestão de impacto social em Portugal, proporcionando uma plataforma de debate, partilha, capacitação e desenvolvendo uma comunidade cada vez mais diversificada de organizações e de profissionais que atuam na economia social.

A Comunidade Impacto Social é uma parceria entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, 4Change, CASES e Fundação Montepio.

Mais informações e inscrições em www.impactosocial.pt.

Vencedores da 2ª Edição do Santa Casa Challenge

Já são conhecidos os seis projetos vencedores da segunda edição do Santa Casa Challenge. No dia 6 de fevereiro decorre a cerimónia de entrega dos prémios.

Realizou-se no Convento São Pedro de Alcântara o pitch final do concurso de inovação social digital Santa Casa Challenge. Nesta sessão, os dezassete finalistas apresentaram os seus projetos e responderam a questões colocadas pelo júri. Para além dos parceiros AICEP, Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, Montepio Geral, NOS, Fábrica de startups, Federação Nacional de Associações de Business Angels, Fraunhofer e a Microsoft o júri foi constituído por elementos de cada uma das áreas de intervenção da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Os vencedores da edição de 2017 foram: na área da Ação Social, o projeto DARCALOR; na área da Cultura, o projeto REVELARTE; na área da Economia Social, o projeto GIVE TO U; na área do Património, o projeto RENOVAR; na área da Saúde, o projeto HAPPY e na área Ação Social/Saúde, o projeto DAR A MÃO.

PAES Aceleração anuncia conjunto de novos parceiros

O Programa PAES Aceleração conta agora com um conjunto de novos parceiros.

A AICEP Portugal Global, Associação Portuguesa de Business Angels (APBA), Associação de Solidariedade Social Coração Delta (Delta cafés), Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), e Montepio Geral, que associam-se à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa nesta iniciativa que visa contribuir para a sustentabilidade de projetos com produtos e serviços de caráter inovador, destinados à resolução de problemas e necessidades no contexto da Economia Social.

Estes parceiros provenientes de diversas áreas de atividade, irão participar nas ações de divulgação e avaliação dos projetos Programa PAES Aceleração.

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde

Unidades da rede nacional

Unidades que integram a rede de cobertura de equipamentos da Santa Casa na cidade de Lisboa

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

Ofertas de emprego

Contactos gerais e moradas