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Misericórdia de Lisboa distinguida pelo Comité Paralímpico Português

A III Gala do Comité Paralímpico de Portugal (CPP) realizou-se esta quinta-feira, 14 de outubro, no espaço “O Clube – Monsanto Secret Spot”, em Lisboa. O evento visou atribuir prémios e galardões referentes a 2021, 2020 e último trimestre de 2019 a atletas que conquistaram medalhas em Jogos Paralímpicos, campeonatos mundiais e europeus, e a várias entidades e personalidades.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi distinguida com a Ordem Paralímpica do CPP, pelo trabalho realizado como promotor de políticas que estimulam as carreiras duais, as quais afirmam a importância do desporto e da educação, como fator de grande relevância para o desenvolvimento da nossa sociedade.

Para Edmundo Martinho o prémio atribuído “é um estímulo para continuar o trabalho desenvolvido e um reconhecimento do que o que estamos a fazer está a ser bem feito”.

Misericórdia de Lisboa distinguida pelo Comité Paralímpico Português

Os atletas medalhados em campeonatos da Europa e campeonatos do Mundo neste período foram distinguidos com a Medalha de Mérito, enquanto Miguel Monteiro e Norberto Mourão, terceiros classificados nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020, receberam a Medalha Paralímpica.

Foi, ainda, atribuído o Prémio Jornalismo Desportivo ao melhor trabalho jornalístico sobre a dimensão paralímpica e para o reconhecimento de várias personalidades e instituições pelo seu contributo decisivo para a promoção e desenvolvimento do desporto para pessoas com deficiência através do Prémio Inclusão Pelo Desporto, do Troféu Paralímpico, da Insígnia Paralímpica e da Ordem Paralímpica.

O apoio ao Desporto

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através dos Jogos Santa Casa, assume-se como o principal patrocinador e impulsionador do desporto em Portugal. Os números ajudam a perceber o motivo. Os apoios chegam a 17 federações, 100 seleções nacionais, 12 seleções nacionais de desporto adaptado e 86 campeonatos universitários.

Este ano, em parceria com o Comité Olímpico e o Comité Paralímpico de Portugal, os Jogos Santa Casa distribuíram uma verba total de 147 mil euros pelos atletas em preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, Esperanças Olímpicas, Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 e Jogos Surdolímpicos Caxias do Sul 2021.

Desde 2013, os Jogos Santa Casa atribuíram 325 bolsas de educação num valor superior a 920 mil euros a 181 atletas, para uma melhor conciliação entre a prática de desporto e os estudos. Estas bolsas têm também como objetivo evitar o abandono escolar precoce dos atletas de alta competição, muitas vezes confrontados com dificuldades para a viver o melhor de dois mundos: o desporto e a educação.

 

Já são conhecidos os premiados do XXIII Festival CCP

Foram anunciados, esta sexta-feira, 1 de outubro, os vencedores das sete categorias a concurso no XXIII Concurso Clube Criativos Portugal (CCP) e ainda do “Brief Aberto Jogos Santa Casa”. A gala foi transmitida em direto no site do CCP, e contou com a presença de alguns dos jurados e dos premiados no recinto.

Eram 955 os trabalhos a concurso em sete categorias. E não foi fácil escolher entre tanta qualidade.

O galardão mais desejado da noite – Grande Prémio CCP -, distinção que tem a assinatura da marca Jogos Santa Casa, foi entregue à agência Uzina com o projeto “O Ídolo”, que acumulou também o Grande Prémio dos Jornalistas. O Clube atribuiu, ainda, o Prémio Carreira 2021 ao diretor criativo João Nunes. Conheça todos os outros premiados, aqui.

Durante a gala, foi também anunciado o projeto vencedor do “Brief Aberto Jogos Santa Casa”, criado com o objetivo de dar visibilidade a uma nova geração de criativos portugueses. Xavier Lopes e Gonçalo Soares receberam um prémio de 1 000 euros pela campanha vencedora em 2021. O júri foi constituído por três representantes do CCP e dois representantes dos Jogos Santa Casa.

Cumprindo o seu desígnio de promover e apoiar o talento jovem em Portugal, os Jogos Santa Casa, em conjunto com o CCP, procuram assim descobrir o potencial criativo que existe no mercado de trabalho nacional e proporcionar novas oportunidades de carreira aos vencedores dos desafios reais lançados no âmbito deste concurso.

 

 

 

Totobola faz 60 anos: as mudanças e a história do jogo que colocou o país a celebrar o futebol

Os prémios do Totobola ficaram maiores. A quatro dias de comemorar o seu 60º aniversário, o primeiro jogo de apostas desportivas mútuas em Portugal anuncia algumas alterações, que entraram em vigor no concurso normal nº 39/2021, com início de registo a 19 de setembro. Apesar das mudanças, continua a manter-se tudo tão simples como 1×2.

De acordo com o previsto na portaria n.º 189/2021, publicada em Diário da República a 10 de setembro, o Totobola aumentou a percentagem de prémios de 60% para 65%. Mas as alterações não ficam por aqui. O preço da aposta foi atualizado, passando de €0,40 -valor que havia sido atualizado em 2011, pela altura dos 50 anos do Totobola – para €0,50. Há ainda a assinalar o reajustamento da percentagem de cada uma das quatro categorias de prémios. O jogo social passa a atribuir melhores prémios, possibilitando uma valorização do «Super 14», nos ciclos de jackpot.

Ao longo das seis décadas de existência foram muitas as alterações feitas ao Totobola, de modo a tornar o jogo mais apelativo para os amantes de futebol. Em 1998 foi integrado o 14º jogo: «1X2». Em 2004, o 14º jogo viria a ser substituído pelo «Super 14», baseado no prognóstico do número de golos marcado por cada uma das equipas em jogo. No mesmo ano foram introduzidos concursos extraordinários a meio da semana, com o objetivo de proporcionar maiores jackpots e, por outro lado, explorar as cada vez mais mediáticas competições europeias de clubes.

Em 2017, o Totobola colocou um país inteiro a vibrar, ainda mais, com o desporto rei. A  partir de agosto, são introduzidas alterações ao jogo com o objetivo de revitalizá-lo aproximá-lo ainda mais dos seus apostadores: o bilhete de apostas deixa de ter elenco pré-impresso, os jogos de reserva são eliminados; introduz-se o 1X2 no «Super 14», substituindo o prognóstico por golos; e termina-se com o sorteio dos resultados dos jogos, sempre que um jogo não se realizar.

O jogo que colocou o país a vibrar com o futebol

Dizer “1×2”, à partida, é suficiente para os portugueses perceberem que estamos a falar do Totobola. A popularidade do jogo está patente, por exemplo, no icónico verso “és um treze no Totobola”, que Sérgio Godinho reproduz sempre que canta o tema “Com Um Brilhozinho nos Olhos”. Na memória de alguns portugueses estará também o célebre programa da RTP, “Vamos jogar no Totobola”, transmitido durante 35 anos, que pôs várias gerações a cantar a uma só voz o tema “Totobola 1×2”.

Estas são apenas algumas mostras da popularidade de um jogo que colocou Portugal a vibrar ainda mais com o futebol. São 60 prognósticos, onde o segredo para se ter sucesso é perceber de bola e ser um verdadeiro treinador de bancada. Mas para aqueles que apostaram no primeiro sorteio, a 24 de setembro de 1961, afinal, não era suficiente ser um apaixonado pelo desporto rei para ganhar no Totobola. Como em tudo, é necessária alguma sorte à mistura.

No primeiro sorteio do Totobola ninguém fez treze. Na altura, o Benfica venceu o Leixões, o Sporting empatou com o Lusitano e o Porto também não conseguiu ir além do empate na casa do Beira Mar. No boletim podia ler-se a seguinte indicação: “Este recibo pode valer uma fortuna”. E valeu. No concurso inaugural, o vencedor foi premiado com 224 contos (equivalente a pouco mais de 1100 euros na atual moeda). Álvaro Medeiros, estudante de Vila Real, foi o feliz contemplado. O primeiro milionário do Totobola surgiria a 1 de abril de 1962. Augusto Maria Pezo, 33 anos, gastou três escudos e ganhou perto de 1300 contos (6500 euros atualmente).

 

“Os prémios ficaram maiores” nos 60 anos do Totobola

Miguel Monteiro: da natação ao futsal até chegar à alta competição

Miguel Monteiro: da natação ao futsal até chegar à alta competição

Desde sempre gostou de praticar várias modalidades

Mulheres de grande pedalada. Primeira Volta a Portugal feminina já está na estrada

Era uma pretensão do ciclismo feminino há muito tempo. A Volta inaugural chegou em 2021, com um percurso total de 259,3 quilómetros, divididos por quatro etapas, quase um século depois da primeira edição masculina ajudar a cimentar a popularidade de uma das modalidades mais acarinhadas no país.

Depois de anos e anos a pedalar, 85 mulheres fazem história com a realização da primeira Volta a Portugal feminina em bicicleta. É um sonho que se torna realidade para estas ciclistas, mas também para centenas de jovens praticantes da modalidade que veem este dia como um estímulo e passo fundamental na afirmação do ciclismo feminino em Portugal.

A Volta, que arrancou esta quinta-feira e termina no domingo, 5 de setembro, é composta por um pelotão de 14 equipas, entre formações portuguesas, espanholas e britânicas. Ao todo, são 85 atletas, de nove nacionalidades, com o primeiro dorsal a pertencer à veterana Celina Carpinteiro.

 

Manuel Mendes: «Trabalhar e lutar a 300% pelo nosso país»

Manuel Mendes: «Trabalhar e lutar a 300% pelo nosso país»

Entrevista ao atleta paralímpico português, vencedor da medalha de bronze na maratona, nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016. Manuel Mendes analisa evolução da carreira e promete dignificar novamente Portugal na competição em Tóquio.

 

Confiança e foco em bons resultados nos Jogos Paralímpicos

Confiança e foco em bons resultados nos Jogos Paralímpicos

Coordenador do atletismo paralímpico, José Silva, aponta a classificações de atletas no top-6.

Jogos Paralímpicos. A força de Carina Paim é o retrato da ambição portuguesa em Tóquio

Nos últimos dias, a vida de Carina Paim resume-se a um objetivo: representar bem Portugal nos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. É assim há três semanas. Têm sido dias duros, com treinos intensivos e pesquisa de estratégias que permitam minimizar o impacto do fuso horário do Japão no desempenho da atleta. Aos 22 anos, a especialista nos 400 metros corre para os Jogos Paralímpicos com objetivos repartidos por etapas: chegar à final, melhorar a marca pessoal e depois, quem sabe, conquistar uma medalha.

Tudo parece alcançável quando se fala de uma atleta campeã europeia em Berlim, bronze nos mundiais do Dubai, presença nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro e, agora, Tóquio. Não há segredo para isto. As conquistas de Carina fazem-se de trabalho diário, dedicação, sofrimento, de uma boa relação com o treinador, descanso e boa alimentação. Tudo faz parte, tudo é segredo.

Mas na preparação para Tóquio, a pandemia alterou muita coisa. Carina não parou de treinar, mas os treinos no exterior foram trocados pelos de interior, que é como quem diz, a pista de tartan foi substituída pela passadeira. Tudo diferente durante uma época atípica, mas o mais próximo possível da normalidade. “Foi uma época muito difícil. Não sei o que posso atingir, mas objetivos tenho sempre, claro”, realça.

Paralímpicos: esperança perante as dificuldades

Paralímpicos: esperança perante as dificuldades

José Manuel Lourenço, presidente do Comité Paralímpico, confia numa boa prestação.

 

Diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Programas de saúde e cuidados de saúde ao domicílio

Unidades da rede nacional

Prestação de apoio psicológico e psicoterapêutico

Aluguer de frações habitacionais, não habitacionais e para jovens

Bens entregues à instituição direcionados para as boas causas

Programação e atividades Cultura Santa Casa

Incubação, mentoria e open calls

Anúncios de emprego da Santa Casa

Empregabilidade ao serviço das pessoas com deficiência

Jogos sociais do Estado e bolsas de educação

Ensino superior e formação profissional

Projetos de empreendedorismo e inovação social

Recuperação de património social e histórico das Misericórdias

Investimento na investigação nas áreas das biociências

Prémios nas áreas da ação social e saúde

Polo de inovação social na área da economia social

Voluntariado nas áreas da ação social, saúde e cultura

Ambiente, bem-estar interno e comunidade

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