Categoria de Artigo: Jogos Santa Casa
De 15 a 17 de junho, a cidade de Almada recebe a 22.ª edição do Mundialito de Futebol de Praia. Esta prestigiada competição de futebol de praia e a mais antiga em atividade, desde 1994, volta este ano a ser disputada em solo português, agora na outra margem do rio Tejo, na Costa de Caparica.
Reafirmando a aposta no desporto para todos, os Jogos Santa Casa associam-se a esta competição, organizada pela Beach Soccer WorldWide (BSWW), organismo parceiro da FIFA.
Este apoio será manifestado através da realização de uma clínica de Futebol de Praia que permitirá dar aos jovens da Santa Casa um maior contacto com a modalidade e a oportunidade de darem uns “toques na bola” com os jogadores das seleções participantes. A clínica realizar-se-á na próxima 5ª feira, dia 14, no areal do evento, pelas 18h.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa terá também disponível uma plataforma de mobilidade reduzida, alicerçando a preocupação pelas acessibilidades e para que todos possam disfrutar do Mundialito.
A seleção portuguesa, detentora de 5 troféus, tentará uma vez mais vencer esta competição histórica, tendo que primeiro ultrapassar os testes com a vizinha Espanha, o México e também o Japão.
A Seleção lusa entrará no areal da Caparica já no dia 15 de junho, contra o México. O encontro será às 13h45 e com entrada livre, por isso, espera-se “casa cheia” para apoiar a nossa seleção e ajudá-la a triunfar.
Com este patrocínio os JSC prosseguem a estratégia de patrocínios assente no apoio ao desporto, centrada no apoio a Federações Desportivas, no Comité Olímpico e Paralímpico de Portugal e nos principais eventos desportivos nacionais.
O Andebol é uma modalidade de referência no nosso país, com cerca de 50 mil participantes, em mais de 800 equipas, sendo também a 2ª modalidade desportiva com maior expressão a nível nacional e líder no número de praticantes do sexo feminino.
Através desta parceria, os Jogos Santa Casa pretendem apoiar a FAP a desenvolver o Andebol em Portugal, através da dinamização das competições nacionais e regionais, promover e valorizar o esforço e mérito desportivo (individual ou coletivo), na qualidade de patrocinadores das Seleções Nacionais Seniores e promover a Igualdade de Género no desporto e a dinamização do desporto adaptado.
Os objetivos do patrocínio passam por aumentar o número de provas e manter a excelência de organização, a nível nacional e internacional, alargar o número de praticantes da modalidade, dar continuidade ao projeto “Andebol Masters”, que fez com que ex-atletas voltassem a praticar Andebol e dar continuidade ao projecto “Andebol 4 All, que tem como objetivo a promoção do Andebol junto de todos os cidadãos, independentemente da sua condição.
Com este patrocínio os JSC chegam a 14 Federações apoiadas, (sendo que ainda em 2018 serão 16) e a 81 Seleções Nacionais apoiadas.
Esta parceria acontece dias antes da importante disputa da Qualificação para o Campeonato do Mundo – Alemanha / Dinamarca 2019, que acontecerá no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim, com o encontro entre Portugal e a Sérvia, às 21h00, no dia 14 de junho.
- 1X2 Intervalo/Tempo regulamentar (aposta simultânea no resultado ao intervalo (INT) e no final do tempo regulamentar (TR);
- Dupla possibilidade (aposta em duas possibilidades de resultado no final do tempo regulamentar);
- Quem marca o primeiro golo? (aposta em que equipa marca primeiro ou se o tempo regulamentar termina sem golos);
- Ambas as equipas marcam? (aposta na possibilidade de ambas as equipas marcarem pelo menos um golo); e
- Resultado exato (em golos ou sets no final do TR).
- Mais de 166 milhões de euros em vendas registadas neste jogo, correspondentes a 553,6 milhões de apostas;
- 7 Apostadores premiados com apostas registadas no Portal JSC;
- O distrito mais premiado com o M1LHÃO é Lisboa (21 prémios), seguido do Porto (12 prémios) ;
- Em 2018, o M1LHÃO ocupa já o 4º lugar no ranking no portefólio JSC, com 3,2% de quota, resultado das receitas registadas entre 01 de janeiro e 30 de abril de 2018;
- A letra inicial do código alfanumérico mais sorteada é a G;
- Os códigos alfanuméricos com terminação 5 foram mais sorteados;
- Outros países que têm jogo equiparado ao M1LHÃO:
- FRANÇA – MY MILLION
- INGLATERRA – MILLIONAIRE MAKER
- ESPANHA – EL MILLÓN
Em paralelo com a sessão dos Prémios Inovação INCM 2017, decorreu dia 24 de maio, na Casa da Moeda, a Mostra de Inovação INCM onde, a par com outros projetos inovadores, foi apresentado como caso de uso do projeto Carta de Condução Mobile, a utilização da mesma nos terminais dos Jogos Santa Casa, com vista a uma solução futura para a identificação, segura e desmaterializada, através do cartão de cidadão, dos apostadores dos Jogos Santa Casa.
Com base num protocolo de colaboração entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a INCM e numa apresentação tripartida entre os Jogos Santa Casa, a Universidade do Minho e a Ecooltra, empresa de mobilidade citadina, a tecnologia apresentada irá permitir aos Jogos Santa Casa, no futuro, verificar a maioridade e identidade dos apostadores que apostam na rede de mediadores. Este processo de verificação será suportado numa APP móvel que assegurará a desmaterialização dos cartões de identificação civíl, com garantias de segurança e autenticidade, dispensando a apresentação do documento físico.
O Complexo Municipal de Atletismo de Vale da Rosa, em Setúbal, será no próximo dia 19 de Maio, pelas 16h30, palco da final da 57ª Taça de Portugal de Rugby, que será disputada entre AEIS Agronomia e AA Coimbra. Pelo segundo ano consecutivo, o PLACARD volta a dar nome à mais importante e tradicional competição do rugby português, a Taça de Portugal.
Depois de ter vencido o GDS Cascais na meia-final jogada em casa, a Associação Académica de Coimbra tornou-se finalista da edição da Taça de Portugal Placard 2018, participação que não acontecia desde 2012. A AEIS Agronomia garantiu a presença na final desta época após derrotar o AEIS Técnico na meia-final disputada no Campo da Tapada da Ajuda, em Lisboa.
Nos dois confrontos entre estes dois clubes em finais da Taça de Portugal, em 2012 e 1998, a Agronomia venceu ambos: 35-21 e 33-15 respetivamente. No que respeita a participações na final da prova rainha do rugby, a AEIS Agronomia leva vantagem sobre a AA Coimbra, com 17 finais disputadas das quais venceu dez, enquanto que os “pretos” marcaram presença em 11 finais da Competição, triunfando em seis.
Realizada pela primeira vez na cidade de Setúbal em 2016, a Taça de Portugal Placard é sem dúvida uma verdadeira festa de Rugby, dentro e fora de campo, estando já vinculada à Cidade Sadina pela hospitalidade das suas gentes e investimento do município na prova através da parceria com a Federação Portuguesa de Rugby. Em simultâneo, a forte aposta do Placard, que este ano já registou mais de 1.200.000 apostas em rugby (evento mais apostado até hoje foi o Salford Red Devils vs Wakefield Trinity Wildcats da Super League) conseguiu tornar o evento no ponto alto do calendário do Rugby Nacional.
Na grande festa do rugby nacional vão participar 20 jovens da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, apoiando a Federação Portuguesa de Rugby na colocação de suportes de marca, distribuição de brindes, controlo antidoping e como apanha bolas.
A Academia Equestre João Cardiga possui um ambicioso projeto desportivo de âmbito internacional, denominado “Cavalgar até Tóquio 2020”. O objetivo principal deste projeto passa por preparar, e qualificar, a sua equipa de sete cavaleiros de Paradresage, a maioria com paralisia cerebral, para os Jogos Paralímpicos de 2020, que se realizam em Tóquio.
Ao longo desta parceria, verificaram-se diversas situações em que a prestação dos atletas foi abalada por situações contextuais.
De forma a ser dada uma resposta a estas necessidades específicas dos atletas, os Jogos Santa Casa promoveram um protocolo pioneiro entre o Hospital de Sant’Ana e a Academia Equestre João Cardiga. Através deste protocolo, o Hospital passou a fornecer acompanhamento especializado de psicologia desportiva aos atletas de Paradressage da Academia Equestre João Cardiga.
“Um apoio fundamental”
A primeira atleta a usufruir deste apoio foi Sara Duarte, que foi acompanhada, nos últimos seis meses, por Valdemar Barbosa, psicólogo do Hospital de Sant’Ana.
Sara Duarte tem 34 anos e é portadora de Paralisia Cerebral. Teve, por indicação médica, o seu primeiro contacto com o hipismo aos 7 anos, ao experimentar a hipoterapia (terapia que tem por base a convivência entre a pessoa e o cavalo). Desde então que nasceu e cresceu a sua paixão pelos cavalos e pela equitação, bem como a aptidão para o desporto.
Aos 15 anos começou a praticar Paradressage e aos 24 anos teve a sua primeira experiência olímpica com os jogos de Pequim em 2008. É atleta paralímpica de paradressage/ equitação adaptada, do grau 2. Está na caminhada paralímpica para as suas terceiras olimpíadas e assim vai representar uma vez mais Portugal, nos próximos Jogos Tokio 2020.
É uma cavaleira de sucesso e foi sempre muito disciplinada ao conseguir manter os estudos e a prática desportiva. Mestre em Ciências Farmacêuticas, consegue conciliar a sua profissão de técnica farmacêutica com a prática da modalidade.
Sara acredita que é “fundamental ser acompanhada por um especialista na área da psicologia desportiva. Andava à procura há uns tempos e o apoio dos Jogos Santa Casa tornaram possível o preenchimento desta lacuna que sentia, espero vir a ter uma prestação mais focada, atingir os meus objetivos e praticar uma competição mais saudável”.
Fundamental é também o adjetivo encontrado por Valdemar Barbosa para falar sobre a importância de um acompanhamento constante a estes atletas: “Não se pode propriamente chegar a um ponto em que se diz, este atleta está trabalhado e não necessita de mais acompanhamento. Tal como o trabalho, do treinador e do preparador físico, o do psicólogo deve seguir uma linha contínua no tempo. Há sempre situações novas no dia-a-dia dos atletas que devem ser constantemente trabalhadas (restabelecimento de objetivos, controlo das atividade diárias, gestão de lesões, gestão de expectativas, etc.)”.
Desde que começou a ser acompanhada pelo psicólogo do Hospital de Sant’Ana, a atleta sente que dá mais atenção a detalhes de preparação física, “faço um trabalho de interiorização das minhas capacidades físicas, emocionais, e tenho aprendido a tomar consciência e a arranjar alternativas”, refere.
A vertente motivacional do projeto é enaltecida por Valdemar Barbosa. O psicólogo defende que este protocolo “é da máxima importância, principalmente, porque esta relação de cumplicidade origina uma situação muito relevante para o desempenho de atleta, a confiança. A atleta que confia 100% no seu cavalo, isto é, que sabe que ele é capaz de realizar as tarefas que se lhe pedem, é uma atleta mais preparada para a realização de qualquer prova, uma vez que estará mais focada nos aspetos controláveis da competição”.
Uma das características do Paradressage é a relação emocional entre o atleta e o cavalo. Sara Duarte lembra que “no contexto desportivo de alta competição, o reforço da intervenção da psicologia desportiva é fundamental para a melhoria da performance e para um aumento da intensidade da relação entre cavalo e atleta”.
A atleta confidencia que sentiu “muita dificuldade em superar a perda do meu cavalo “Napolitano”, mais tarde, percebi que que quando o perdi, “eu sabia ganhar, mas não sabia perder” e enquanto atleta de alta competição tive que aprender a saber perder para voltar a ganhar e querer criar uma relação forte e de cumplicidade com o meu novo cavalo “Daxx Du Hans”. Hoje, acho que estou no bom caminho!”, diz confiante.
O desafio que se avizinha no horizonte são os Jogos Tokio 2020. Valdemar Barbosa acredita que com o trabalho desenvolvido “a atleta chegará a Tokio a conhecer-se melhor, enquanto competidora, e saberá lidar melhor com os fatores de stress inerentes à competição. Terá rotinas psicológicas que a ajudaram a preparar melhor as provas, saberá controlar melhor a sua ansiedade e apreciar mais a situação competitiva”.
Sara aponta ao pódio naquela que será a sua terceira participação olímpica: “Enquanto atletas, temos o sonho de alcançar as medalhas, no entanto, obter o 5º lugar em Pequim, foi quase como chegar à medalha! Atualmente sinto-me mais forte, confiante e sei que tenho um bom cavalo, com bom nível e apesar de sabermos o nível da concorrência internacional, e de eu ocupar o 11º lugar no Ranking Mundial, do grau2, do FEI (Federação Equestre Internacional), a nossa equipa trabalha arduamente e diariamente para ambicionar a medalha”, conclui.