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7ª Edição dos Prémios Neurociências

Nesta terça-feira, dia 26 de novembro, no Teatro Thalia, este valor pecuniário sofreu um aumento de 400 mil euros, com a realização da 7ª edição da cerimónia de entrega destes galardões anuais.

Duas equipas de investigação distintas – cujos trabalhos nas áreas a concurso foram contemplados com um prémio de 200 mil euros cada – foram agraciadas com esta distinção perante uma plateia que contou com a presença de representantes do governo português, bem como da Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A doença de Parkinson (uma das doenças neurodegenerativas mais prevalentes em todo o mundo) é o grande foco do projeto vencedor do Prémio Mantero Belard 2019. Proveniente da Universidade do Minho, a agora premiada equipa de investigação, liderada por Fábio Teixeira, procura combinar o uso de uma tecnologia terapêutica, não invasiva e não cirúrgica – denominada Ultra-Sonografia Focada (USF) – com outras estratégias farmacológicas. A esperança deste grupo de investigadores e cientistas passa por conseguir desenvolver uma terapia inovadora que permita uma melhoria substancial da qualidade de vida dos doentes de Parkinson.

Já os vencedores do Prémio Melo e Castro 2019, provenientes do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), da Universidade do Porto, têm como intuito perceber melhor a capacidade regenerativa do African Spiny Mouse. Este grupo de premiados – que inclui ainda membros do Centro de Investigação Biomédica, da Universidade do Algarve – descobriu que esta espécie de roedor consegue recuperar o controlo da bexiga e a função motora, após uma lesão completa da medula espinal. Graças à atribuição do nosso prémio, esta descoberta será agora explorada e estudada a fundo para, a longo prazo, levar à construção de novas terapêuticas aplicáveis a pacientes humanos.

Durante a cerimónia de entrega destes dois relevantes prémios, antecedida por uma mesa redonda com alguns dos nomes sonantes da academia nacional, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, deixou bem claro qual a importância colocada pela instituição nestes prémios anuais.

“A atribuição destes prémios tem, para a Santa Casa, uma grande relevância. Porque a importância daquilo que ainda há para saber, para descobrir e investigar é, e tem de ser, o motor da nossa própria atividade. Não conseguiremos ser melhores, se não conseguirmos entender o muito que temos que aprender” referiu o principal responsável da Misericórdia de Lisboa.

Também o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, sublinhou a importância desta aposta da nossa instituição na investigação científica. “Parabéns à Santa Casa. Com estes prémios a Santa Casa representa um bom exemplo daquilo que a sociedade deve fazer” referiu o governante.

Com quase 3 milhões de euros atribuídos, os Prémios Santa Casa Neurociências regressam em 2020 e prometem continuar a fazer a diferença no mundo da investigação clínica e médica em Portugal!

7º edição dos Prémios Santa Casa Neurociências já tem vencedores

Nuno quer pôr os doentes com lesões na medula a sentir o mundo

Nuno quer pôr os doentes com lesões na medula a sentir o mundo

 

Prémio Melo e Castro 2018 distinguiu a investigação da Universidade do Minho coordenada pelo neurocientista Nuno Sousa. Uso de exoesqueletos pode ajudar a devolver movimentos e a sentir o mundo.

Santa Casa distingue ciência que apoia a vida

Santa Casa distingue ciência que apoia a vida

 

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lançou esta semana a primeira edição dos Prémios Santa Casa Longevidade. A iniciativa, de caráter bianual, vai galardoar os três melhores projetos de investigação científica na área.

Prémios Santa Casa Longevidade

Reforçando o seu compromisso com o programa “Lisboa, Cidade de todas as idades“, e prosseguindo a sua missão de sempre, a Misericórdia de Lisboa apresentou esta segunda-feira, dia 11 de novembro, os “Prémios Santa Casa Longevidade“.

Estes galardões pioneiros, dedicados exclusivamente ao tema da longevidade e desenvolvidos a pensar na investigação científica (doutoral e pós-doutoral), vão atribuir, bianualmente, até 300 mil euros.

Com o intuito de criar novas e inovadoras metodologias e procedimentos, capazes de melhorar as repostas da Santa Casa na área da Longevidade, cada edição dos “Prémios Santa Casa Longevidade” irá premiar três projetos distintos. De dois em dois anos, serão assim laureados (com 100 mil euros cada) os projetos de investigação científica que melhor reponderem a cada um dos eixos estratégicos do programa “Lisboa, Cidade de todas as Idades” (eixo da vida ativa, eixo da vida autónoma e eixo da vida apoiada).

Distinguindo-se pela sua ambição, o programa “Lisboa, Cidade de todas as Idades” tenta responder a um problema transversal à sociedade: a longevidade. “Não há setor da nossa vida onde a questão da demografia e da longevidade não tenha um impacto importantíssimo”, lembrou Edmundo Martinho, provedor da Misericórdia de Lisboa.

Durante a sua intervenção, na renovada Sala de Extrações, o responsável máximo da Santa Casa explicou a razão da existência destes novos prémios promovidos pela instituição. “Queremos contar com o que de melhor se faz na investigação científica. E é por isso que os prémios tem este valor: 100 mil euros para cada prémio, um prémio por eixo. Acreditamos que é por esta via que aprenderemos a fazer melhor o que temos a fazer, que nos confrontaremos com as nossas fragilidades e que aproveitaremos melhor as nossas potencialidades”.

A inclusão do olhar científico no trabalho quotidiano da Misericórdia de Lisboa é, na perspetiva de Edmundo Martinho, uma mais-valia para a instituição na concretização dos ambiciosos objetivos do “Lisboa, Cidade de todas as idades”. “Não chega a vontade, nem o empenho ou a dedicação. Tudo isso temos de sobra! Mas, às vezes, falta-nos o aconselhamento científico, e estes prémios procuram preencher esse vazio. Vamos estimular a academia para que – através da sua produção científica – nos ajude a enfrentar os desafios sociais, a propor ações inovadoras e a avançar com mais respostas de proximidade integradas que possam melhorar os serviços”.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, também fez questão de, na sua elocução, sublinhar a importância do tema da Longevidade para Portugal. “A demografia não é um tema de hoje. É um tema de hoje, é um tema de ontem e é um tema de amanhã. É um tema central para o nosso desenvolvimento e afirmação enquanto país” referiu.

Não deixando de frisar o papel “essencial” que a Misericórdia de Lisboa pode ter para ajudar o país a “inovar do ponto de vista da resposta social e a fazer com que tenhamos uma ação cada vez mais integrativa e participativa de todos”, a ministra da tutela deixou ainda um apelo.

“Este prémio da Longevidade quer dizer também que temos de ir mais longe” até porque, como referiu a governante, “somos um país para todos. Somos um país para novos e um país para velhos. É isso que nos tem de orgulhar, e é por isso que devemos lutar em conjunto”.

Santa Casa atribui prémios Nunes Corrêa Verdades de Faria 2019

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) entregou, esta quinta-feira, 4 de julho, os prémios Nunes Correa Verdades de Faria, que enaltecem o trabalho e investigação desenvolvido em três áreas: cuidado a idosos, progresso na medicina geriátrica e tratamento das doenças do coração deste público. O júri decidiu, ainda, atribuir, cinco menções honrosas.

Estes Prémios destinam-se a galardoar os indivíduos (de qualquer nacionalidade) que, em Portugal, mais tenham contribuído pelo seu esforço, trabalho ou investigação nos três âmbitos definidos pelo benemérito.

A cerimónia, presidida por João Pedro Correia, vice-provedor da instituição, decorreu no jardim da Residência Faria Mantero, no Restelo, em Lisboa, no âmbito das festividades do aniversário da Misericórdia de Lisboa.

João Pedro Correia iniciou a sua intervenção com uma mensagem do provedor, Edmundo Martinho. Na sua mensagem, o responsável agradeceu a todos os que participaram na edição deste ano destas distinções, sublinhando que “no ano em que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa celebra 521 anos, é com especial satisfação que celebramos também o 32º aniversário dos Prémios Nunes Correa Verdades de Faria, através do anúncio dos vencedores da edição de 2018”. Estes prémios “prestam, uma vez mais, a devida homenagem a Enrique Mantero Belard, por todos reconhecido como um dos grandes beneméritos da sociedade portuguesa”, sublinhou.

Maria de Lourdes Pereira Miguel, integrada na Direção do Centro Social Paroquial de S. Nicolau, recebeu o prémio na área A – “Cuidado e Carinho Dispensados aos Idosos Desprotegidos”. Foi distinguida pela implementação do projeto “Mais Proximidade, Melhor Vida”, combatendo a solidão e isolamento dos idosos.

Já na área B – “Progresso da Medicina na sua Aplicação às Pessoas Idosas”, Lia Guerreiro Marques, médica com competência em geriatria pela Ordem dos Médicos, foi reconhecida pelo esforço para melhorar a qualidade de vida e autonomia dos idosos.

Pedro Marques da Silva, consultor hospital graduado pela Ordem dos Médicos, especialista de Farmacologia Clínica e Farmacoepidemiologia e de Hipertensão Clínica com competência de Geriatria, foi distinguido com o prémio no âmbito da área C – “Progresso no Tratamento das Doenças do Coração” – pela sua luta com o objetivo de diminuir a carga da doença cardiovascular.

O júri decidiu, ainda, atribuir, cinco menções honrosas:

Na área A – Cuidado e Carinho Dispensados aos Idosos Desprotegidos – o júri distinguiu o trabalho de Domingos Marques Alves Rosa (presidente da Fundação AFID Diferença) e de
Mafalda Mello e Castro pelo trabalho desenvolvido no Centro Social e Paroquial de São Francisco de Paula.

Já na área B – Processo da Medicina na sua Aplicação às pessoas idosas – o júri reconheceu o trabalho realizado por Inês Maria Sequeira Rodolfo pelo trabalho pioneiro que visa melhorar a relação entre paciente e o médico.

Por outro lado, na área C – Progresso no Tratamento das Doenças do Coração – o júri reconheceu o trabalho realizado por Eugenia Carvalho, do Grupo de Diabetes, Obesidade e Complicações do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra. Pedro Nuno Martins Pires Coelho, com a especialidade de Cirurgia Cardiotorácica pela Ordem dos Médicos e doutoramento em 2019, pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, foi outro dos reconhecidos.

Criados em 1987, os Prémios “Nunes Corrêa Verdades de Faria” cumprem a vontade expressa em testamento por Mantero Belard. São entregues, anualmente, a pessoas de qualquer nacionalidade que, em Portugal, tenham contribuído, pelo seu esforço, trabalho ou estudos, nos três âmbitos definidos pelo benemérito. A Residência Faria Mantero, no Restelo, foi deixada por Mantero Belard à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para acolher artistas e intelectuais de mérito.

Os paradigmas da longevidade em debate

“A questão da longevidade não pode ser tratada apenas como uma consequência”, considerou o provedor da SCML, destacando que “o programa ´Lisboa, cidade de todas as idades´ tem a ambição de assegurar que ninguém fica para trás, na cidade de Lisboa, independente da sua idade”.

Para Edmundo Martinho a longevidade deve estar sempre alicerçada com uma melhoria efetiva da qualidade de vida da pessoa e que as políticas públicas devem também incorporar a ideia de que “as pessoas cada vez mais vão viver mais tempo”.

O provedor explicou, ainda, que “não existe nenhum setor da nossa vida coletiva que não sinta de alguma forma aquilo que é os efeitos da longevidade e nós na Santa Casa temos que estar preparados para isso e saber antecipar os desafios que nos irão colocar”.

Na parte da manhã tiveram lugar várias apresentações e debates dedicados ao tema que deu nome à quarta edição desta conferência, “Um Olhar no Futuro – Longevidade e Doenças Neurodegenerativas”, bem como a entrega do Prémio João Lobo Antunes que distinguiu este ano Ana Raquel Barbosa, médica interna do Hospital Egas Moniz, com uma investigação em doentes de Parkinson com problemas de marcha após cirurgia de estimulação cerebral.

À margem da conferência, Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, elogiou a Santa Casa pela aposta que tem vindo a desenvolver no apoio à investigação científica, concluindo que “devido ao fato de vivermos mais anos está comprovado que existe uma relação direta entre algumas doenças e a longevidade”.

O programa de trabalhos da conferência contou, ainda, com a apresentação dos estudos e avanços científicos dos vários projetos vencedores do Prémio Melo e Castro, atribuídos pela Santa Casa.

A conferência decorreu esta terça-feira, 4 de junho, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.

Prémio João Lobo Antunes distingue investigação em Parkinson

A investigadora, juntamente com uma equipa do Hospital de Santa Maria e da Fundação Champalimaud, quer perceber quem são esses doentes, quais as suas características e como se poderá reverter as complicações na sua marcha. Com este projeto de investigação, a médica venceu a terceira edição do Prémio João Lobo Antunes, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no valor de 40 mil euros. A cerimónia de entrega foi esta terça-feira, 4 de junho, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.

“Este prémio é uma honra, não só porque demonstra que o que estamos a fazer estamos a fazer bem, mas também uma responsabilidade acrescida para alcançarmos alguns objetivos a que nos propusemos”, realça a investigadora.

Esta investigação irá dividir-se em dois estudos: um retrospetivo, em que se vão identificar cerca de 30 doentes do Hospital de Santa Maria, que já têm essa perturbação e outro prospetivo, em que vão seguir doentes que serão operados e identificar os que desenvolveram complicações na marcha.

Ao longo dos dois estudos, irão colocar-se nos doentes sensores de movimento – nomeadamente, sensores inerciais -, que permitirão caracterizar e perceber quais são as alterações na marcha.

Ana Raquel Barbosa é médica interna de neurologia no Hospital de Egas Moniz, em Lisboa, e a sua área específica é a das doenças de movimento.

O grande objetivo deste trabalho é então melhorar a qualidade de vida e independência dos doentes. “Além disso, pensamos que através das conclusões deste trabalho podemos tirar conclusões para outras alterações dos sintomas motores de outras doenças neurológicas”, concluiu Ana Raquel Barbosa.

Estão abertas as candidaturas aos Prémios Santa Casa Neurociências

Distribuídos por dois prémios de 200 mil euros cada, os Prémios Santa Casa Neurociências vão na sua sétima edição. Os interessados poderão submeter as suas candidaturas até 16 de setembro em https://candidaturasneurociencias.scml.pt/.

Os Prémios Santa Casa Neurociências representam, assim, um investimento anual de 400 mil euros e destinam-se a promover o trabalho de investigação científica ou clínica nas áreas multidisciplinares das biociências, nomeadamente a neurologia, a neuropatologia, a bioquímica, a biologia molecular, a genética molecular, a química, a farmacologia, a imunologia, a fisiologia, e a biologia celular, entre outras.

O Prémio Melo e Castro, no valor de 200 mil euros, distingue o projeto que potencie a recuperação e tratamento de lesões vertebro-medulares, território em que SCML foi pioneira no país, em 1966, com a abertura do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. Pretende promover a descoberta de soluções para a reabilitação dos indivíduos afetados, reduzindo, de forma significativa, as limitações motoras e fisiológicas associadas. Consulte aqui o regulamento deste prémio.

O Prémio Mantero Belard, também de 200 mil euros, tem como objetivo promover e dinamizar a investigação científica ou clínica, no âmbito das doenças neurodegenerativas associadas ao envelhecimento, como a Doença de Parkinson e a Doença de Alzheimer, possibilitando novas estratégias no tratamento e restabelecimento das funções neurológicas. Consulte aqui o regulamento deste prémio.

Desde 2013, a Santa Casa já atribuiu dois milhões e quatrocentos mil euros aos vencedores das primeiras seis edições. É pela esperança na construção de uma resposta eficaz no tratamento de lesões vertebro-medulares, realidade com a qual a SCML lida diariamente, e pela autonomia e dignidade dos mais de 11 mil idosos para quem trabalha, que a instituição lança, uma vez mais, este desafio à comunidade médica e científica nacional.

Mais informação sobre os Prémios Santa Casa Neurociências aqui.

O que interfere com a memória no envelhecimento?

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Luísa Lopes quer perceber quando a perda natural de capacidades do envelhecimento dá lugar à doença e porquê.

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